A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, adotou nova estratégia e agora tenta se desvincular completamente da denúncia de tráfico de influência e lobby na Casa Civil. A petista afirmou que as irregularidades são “assunto de governo”.
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Apesar de ter passado os últimos tempos insistindo em ligar seu nome ao governo Lula, desta vez, por medida de prudência (e por não ter qualquer condição de desmentir os fatos que provocaram o escândalo Erenice), Dilma preferiu dizer que o mais recente lamaçal “é assunto do governo”. Nada tem a ver com ela.
Ontem, durante debate, arretada com o fuxico e tirando o furico da reta, Dilma deixou ao relento a mulher em quem tinha tanta confiança que deixou no seu lugar na Casa Civil.
Que houve merda e tráfico de influência, até os homens-bomba da tropa de choque lulo-fubânica que vivem de plantão aqui no JBF estão convictos que houve. Mas isso não tem qualquer importância. Estamos no Brasil do Socialismo Muderno, num é? O que importa mesmo é que o fato não tire votos de Dilma. E isso eles sabem que não vai acontecer e até celebram dizendo que a repercussão na imprensa não foi tão grande assim. Ufa… que alívio..
Bom, os bem informados leitores do JBF já haviam sido avisados que o cagaço de Erenice é muito bem fundamentado. Ela tem todas as razões do mundo pra estar aperreada, mesmo sendo ministra de um governo onde a impunidade e o acobertamento são as regras rotineiras quando se trata de escândalos.
Nas explicações que deu para Lula e auxiliares do presidente, a ministra Erenice Guerra admitiu: recebeu no apartamento funcional que lhe servia de residência em Brasília o empresário Fábio Baracat. Disse que o recebeu como “amigo” do filho, não como empresário.
O mesmo Baracat que negociava com o filho da ministra, Israel Guerra, negócios da MTA Linhas Aéreas com o governo. Em seus relatos, Erenice não precisou a data do encontro. Mas deu a entender que ocorreu quando ainda era secretária-executiva de Dilma Rousseff.
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Entendi… Entendi… Recebeu “como amigo do filho”. Num é mesmo uma fofurinha??? Recebeu na intimidade do lar o corrupto passivo, filho-da-mãe, e o corruptor ativo… Ela não quis precisar a data, mas os bem informados leitores do JBF têm todos os motivos para desconfiar que o encontro foi quando Erenice “de Guerra” já era ministra.
Se fosse num país sério feito a Zâmbia, uma confissão dessa magnitude implicaria em demissão imediata e acarretaria uma crise de credibilidade da porra pro governo.
Mas, vamos deixar isto pra lá. Vamos direto à maneira com que devemos agir nestes casos. Antes de apurar se a notícia é verdadeira ou não, é imperioso saber quem foi que publicou.
Se foi um jornal do PIG (Partido da Imprensa Governista), então a notícia tem fundamento.
Se foi um jornal do PIG (Partido da Imprensa Golpista), então a notícia é mentirosa e devem ser desqualificados de imediato tanto a notícia quanto o órgão que publicou. Sem fazer qualquer apuração ou verificação.
De duas coisas vocês podem ficar absolutamente certos:
1 - Este escândalo só vai durar até a chegada do próximo.
2 - Nenhum destes escândalos, absolutamente nenhum, vai tirar um voto sequer de Dilma.
De Dilma, de Tiririca, de Reginaldo Rossi ou de Roseana Sarney. O eleitorado brasileiro é determinado e sabe bem o que quer.
José Euricélio de Carvalho, irmão da ministra Erenice Guerra, foi apontado por uma auditoria do governo como responsável pelo desvio de R$ 5,8 milhões da editora da UnB em contratos fantasmas com 529 pessoas.
Pagamentos suspeitos incluem ao menos R$ 134 mil para o próprio Euricélio e para Israel Guerra, filho de Erenice que atua como lobista, quando ela era subordinada à então ministra Dilma Rousseff.
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Atenção, bem informados leitores do JBF: ainda não é o novo escândalo que vai substituir o que está na vez.
Trata-se apenas de um escandalozinho, quer dizer, é mais ou menos uma espécie de desdobramento do Escândalo Erenice. O detalhe desta quarta-feira.
Felizmente, nada que venha a atrapalhar a esmagadora vitória de Dilma no primeiro turno. E é só isso que importa e que conta.
Dá-lhe Dilma!!!!!!!!!!!
BAIXA NA TROPA DE ALI BABÁ
O ex-deputado federal, José Janene (PP), 55, morreu na madrugada desta terça (14) no InCor de São Paulo. Ele estava internado desde o dia 4 de agosto com uma cardiopatia grave, esperando por um transplante de coração.
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Em termos de brilho e grandeza no Escândalo do Mensalão, José Janene só perdia mesmo pro capo di tutti capi, Zé Dirceu.
Se daqui pro Natal morreram os outros 39 indiciados, o Ministro Barbosa de Bar em Bar está desobrigado da penosa tarefa de condenar os mensaleiros sobreviventes.
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