O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares terá que devolver aos cofres públicos R$ 164,69 mil que recebeu em salários da Secretaria Estadual da Educação quando morava em São Paulo e ficou sem trabalhar à disposição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás.
O ex-tesoureiro foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que também determinou a perda do cargo público e cassou por oito anos os direitos políticos do ex-petista.
Na decisão, o Tribunal imputa ainda ato de improbidade administrativa ao ex-petista e o proíbe de celebrar contratos com o Estado e ao pagamento de multa de seis salários equivalentes à sua remuneração.
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Oficialmente aquele postulado estabelecendo que no Brasil os petistas, tanto quanto as crianças e os alienados mentais, são ininputáveis, continua valendo. Delúbio pediu desfiliação da quadrilha. No papel, claro, porque no coração e no porão ele continua encarnado. Seria um nome coerente para compor o futuro ministério de Dilma ou, na pior das hipóteses, ocupar um cargo no segundo escalão.
Juntando-se esta condenação com a aprovação, ontem à noite, do projeto ficha limpa, percebe-se que alguma coisa começou a mudar, mercê da esmagadora pressão da sociedade e da opinião pública (estou me referindo àquela banda que pensa e faz bom uso da faculdade de raciocinar).
É imperioso salientar que estas duas importantes vitórias morais vieram dos poderes Judiciário e Legislativo.
Vai chegar o dia em que o Executivo, com um chefe ungido por um eleitorado liberto do curral, não mais terá Tuminhas ou Jucazinhos e irá se incorporar ao Brasil com o qual nós, os que usamos a razão, sonhamos
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