A Banca do Destino
Joanna
Não fala com pobre,
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim,
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo
Do coco afinal
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo
Do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra em cima
E na horizontal
Quando a vida termina
Com terra em cima
E na horizontal
Nenhum comentário:
Postar um comentário