JOAQUINZÃO MARAVILHA, FAZ MAIS UM PRA GENTE VER
Neil Ferreira
Peço venia para citar ipsis litteris as palavras do Eminente Jurisconsulto Professor Doutor Jorge Ben.
Abro aspas:
“E novamente ele chegou
com inspiração
Com muito amor, com emoção
Com explosão e gol,
Sacudindo a torcida
aos 33 minutos
Do segundo tempo
Depois de fazer uma
jogada celestial
E gol !
Tabelou, driblou Lewandowski
Deu um toque driblou o Toffoli
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade e gol!
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia
e sua raça
Foi um gol de anjo
Um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida
assim cantava
Joaquinzão Maravilha,
nós gostamos de você
Joaquinzão Maravilha,
faz mais um pra gente ver.”
com inspiração
Com muito amor, com emoção
Com explosão e gol,
Sacudindo a torcida
aos 33 minutos
Do segundo tempo
Depois de fazer uma
jogada celestial
E gol !
Tabelou, driblou Lewandowski
Deu um toque driblou o Toffoli
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade e gol!
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia
e sua raça
Foi um gol de anjo
Um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida
assim cantava
Joaquinzão Maravilha,
nós gostamos de você
Joaquinzão Maravilha,
faz mais um pra gente ver.”
Fecho as aspas.
Digo eu: o Eminente Jurisconsulto Jorge Ben disse tudo o que eu gostaria de dizer e com rara sabedoria.
Joaquinzão Maravilha viu que estava sendo marcado homem a homem e nem sempre com lealdade pelo defensor Lewandowski, jogando em linha com seus cumpanheros de time Toffoli, Weber e Cármen Lúcia.
A intenção era segurar a contenda no zero a zero para que, na prorrogação, o ala de contenção Ayres Britto fosse retirado do jogo pela expulsória e impedido de participar da decisão final por pênaltis.
Lewandowski adentrou o gramado (adentrou, boa essa) com sua estratégia adrede desenhada pelo técnico Thomaz Bastos – fazer cera do começo ao fim na 2ª feira, quando seria a última participação de Ayres Britto; na 4ª participaria do jogo- homenagem e daria volta olímpica por ser sua última atuação.
Mas ambos não contavam com a surpreendente capacidade de improvisação e dribles estonteantes dignos de um Pelé, do Joaquinzão Maravilha. Data maxima venia, Pelé que me desculpe, mas Negão é o Joaquinzão Maravilha.
Joaquinzão Maravilha deu uma finta espetacular ao inverter a pauta e iniciar a contenda pelo Núcleo Político, com Dirceu, Genoíno e Delúbio naquele momento à beira do xadrez, que virão a habitar.
Lewandowski se autoexpulsou “em sinal de protesto” porque não poderia ficar horas falando do Núcleo Financeiro. Dirceu, Genoíno, Delúbio e a Clique dos 4, Lewandowski, Toffoli, Weber e Cármen Lúcia dançaram; “é pau é pedra é o fim do caminho”.
Lula afirma que não viu a sessão histórica que condenou seus principais asseclas, como nada viu do Mensalão, o que me leva a oferecer a ele o endereço do meu oftalmo, um dos mais bem conceituados de São Paulo, nível Sírio-Libanês, que é o da sua preferência.
Aproveito ainda a minha boa vontade para oferecer a ele os serviços dos meus amigos da NASA, para trazê-lo de volta do mundo da Lua, de onde afirma que “o Mensalão não existe”.
Meu notório saber jurídico me dá o direito de exigir uma Capa- Preta pra mim. Empatei com o Toffoli em sabença jurídica; decorei a sentença mais culta e bem fundamentada que ele pronunciou: “Acompanho o Ministro Revisor”; para isso foi nomeado, sabe-se.
Dirceu O Inocente e o núcleo duro do PT– ele mesmo, Rui Falcão, a famiglia Tatto, a Vovó Periguete Relaxa e Goza e a numerosa claque dirceusista – insistem em afirmar que a gangue foi condenada por um Tribunal de Exceção; concordo: a exceção foi o Lula, que deveria estar lá sentadinho no banco dos réus. Lula foi o maior beneficiário pela esculhambação de costumes que foi a tentativa, em parte conseguida, da compra de um dos Três Poderes, que colocou em risco a existência do Estado Democrático e de Direito.
Do latim, decorei os nomes dos novos suspeitos, apontados com o dedo (indigitados), com insistência pelo Douto Advogado de Defesa Doutor Lewandowski. O contumaz Bis In Idem, que aparece todas as vezes em que seus constituintes passam a receber sentenças condenatórias; e a suspeita Vita Ante Actum, certamente uma das garotas de vida airada da equipe de Mary Jean Corner, submersa na clandestinidade, mas em pleno uso e gozo do direito constitucional ao trabalho, legítimo e de alto valor social, como bem pode atestar Mermão Paloffi.
Chefe da numerosa e caríssima banca defensora, o Douto Defensor Doutor Lewandowski, de cara demonstrou o ato de ofício que colocaria em prática: gastar tempo, obstruir, atrasar, falar demais, ler votos intermináveis e repetitivos, enfim lewandowskiar o julgamento com a barriga.
Passou séculos sentado em cima da sua função de Revisor, com os objetivos de:
(1) Impedir os votos do Ministro Peluso, que se aposentaria; conseguiu. O Ministro Peluso pouco participou do julgamento.
(2) Impedir que o resultado saísse antes da eleição; conseguiu em parte: as condenações ficaram conhecidas, mas não as punições.
(3) Na fase das punições, fez de tudo para atrasar os trabalhos, caiu no campo, chamou a maca, demorou uma eternidade para bater os tiros de meta, levava horas pra cobrar um lateral, com a intenção de impedir, pela aposentadoria, que o Ministro Ayres Britto votasse as penas a serem impostas. Quase conseguiu.
Aos 33 minutos do segundo tempo, Joaquinzão Maravilha fez a jogada celestial e gol! Você sabe o resto e vibrou comigo.
Cana Neles !
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