segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O JULGAMENTO DE HITLER PELO MINISTRO QUE ENVERGONHOU A NAÇÃO...


Quase encerrado, no STF, o histórico julgamento do mensalão, anônimo mineiro escreveu um texto que merece todos os aplausos. Intitulado “Lewandowski julgando Hitler”, as linhas abaixo bem apropriadamente classificam o “homenageado”:
“Senhores, não existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo registro de gás em campos de concentração, nem apertando o botão de uma Bomba V2 apontada para Londres, pilotando um caça Stuka, dirigindo um tanque Panzer, disparando um torpedo de um submarino classe U-Boat sobre seu comando a navegar no Atlântico ou mesmo demonstrando habilidades no manuseio de um canhão antiaéreo Krupp, manipulando uma metralhadora MP40, uma pistola Walther P-38 ou simplesmente dirigindo um jipe Mercedez Benz acompanhado do general Von Rommel pelos desertos do norte da África.
Por isto, parece claro que não existe nada a incriminá-lo. Com certeza, ele não participou de nada. Não viu nada. O Ministério Público alega que foram queimados documentos incriminatórios importantes, mas nada, absolutamente nada foi comprovado, apenas evidenciou-se a existência de cinzas e destroços por todos lados que somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos que não fazem parte da peça de acusação do proceso entregue pelo “Parquet”, o Sr. Procurador.
Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista; ou seja. ele não passava de um mequetreque. Jamais foi pego, ou mesmo visto transportando armamentos debaixo dos braços (tipo pão francês) ou carregando pacotes de dinheiro nas cuecas.
Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-réus, como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de confiabilidade. Outros relatos são de inimigos figadais – os denominados “Países Aliados” e assim longe de merecerem qualquer relevância para serem tomadas como fundamentos de acusação.
Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo. Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar seu cordial amigo o General De Gaule que infelizmente havia viajado para o sul da França. Ele então, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear e fazer compras na Avenue de Champs Elisée com seus amigos. Qualquer outra conclusão é mera ilação ou meras conjecturas que atentam contra  qualquer inteligência mediana. Por aí, vemos que nada contribui para a veracidade das acusações.
Não afasto a possibilidade de ele ser o suposto mentor intelectual, mas nada, repito, nada consubstancia esta hipótese nos autos. E olha que procurei em mais de 1 milhão e 700 mil páginas, em 10.879 pastas do processo.
E não podemos esquecer que ele foi vítima de diversos atentados que desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas potentes e inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebels, Himller, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA; sem nenhuma responsabilidade de “facto”.
O holocausto  talvez tenha sido um suicídio coletivo ao estilo do provocado há anos nos EUA pelo Pastor Jim Jones. É,  ainda hoje, um tema controverso. Assim trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo eminente filósofo muçulmano Ahmadnejah que garante a inexistência de tal desgraça na história da humanidade.
Assim – já estou me dirigindo para encerrar meu voto Sr. Presidente – afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum aloprado tesoureiro de um banco alemão que controlava financeiramente a tudo e a todos; especialmente os projetos políticos e as doação corruptivas. E tudo em nome da realização de um plano maquiavélico individual de domínio total que concebeu e monitorava do porão da sua pequenina casa nos Alpes.
Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas dos autos, especialmente nos finais de semana, declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o réu por falta de provas. É como voto Sr. Presidente.”
Para o texto acima ser bem entendido pelos menos antenados, basta apenas a releitura de parte do Relatório Final da CPI dos Correios, no Brasil, concluído em 2003: “O que podemos afirmar, com tranquila segurança, é que fora da democracia e da Constituição qualquer solução será frágil e transitória. Nosso País, que sofreu tantas vezes sob regimes autoritários de variada inspiração ideológica, tem aprendido, aos poucos, a lição da democracia. No regime democrático, a solução dos problemas será lenta e difícil, mas virá. As soluções fáceis, na maioria das vezes, são atalhos do autoritarismo e do salvacionismo”.
O Brasil fez história através do Ministro Joaquim Barbosa, um negro culto e de ilibada moral, que muito se diferenciaou de um pobre coitado que, subservientemente, procurou torpedear o julgamento, atrelado que estava a interesses que a História do Brasil, um dia, desvendará sem dó nem piedade.

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