A CPI do Cachoeira levou desconforto às empreiteiras, que se ressentem de voltar à berlinda depois de ficar estigmatizadas como fonte de corrupção em escândalos anteriores, como o dos anões do Orçamento, nos anos 90, e a Operação Castelo de Areia da Polícia Federal, de 2009, que depois foi sustada pela Justiça.
Um dos expoentes do setor, Emílio Odebrecht, deixou clara a contrariedade em conversa reservada com o ex-presidente Lula, recentemente. O empresário disse que temia que, ao apoiar a CPI, Lula tivesse cometido seu primeiro erro político.
Lula a princípio contra-argumentou, mas, depois de escutar bastante, silenciou.
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Fique o Sr. Emílio Odebrecht tranquilo que a lama será devidamente contida pela chamada “base de apoio” do gunverno petralha.
Fontes fidedignas confirmaram a este Editor que, após o arrazoado que escutou do Sr. Odebrechet, o ex-presidente Lula deu ordens a Carlinhos Cachoeira pra que não abra o bico, fique quietinho e aguarde a recompensa em futuro próximo. Lula aconselhou Cachoeira a extinguir a Delta e, na moita, criar uma nova empresa com outro nome. Ainda tem muita obra do PAC pra ser superfaturada, quer dizer, pra ser tocada.
O recado foi dado na prisão, por um xeleléu vermêio de confiança do ex-presidente. Cachoeira escutou tudo com o seu habitual jeitão discreto e mandou dizer que seguiria à risca a orientação do Capo di Tutti Capi.
O cumpanhero Fernando Collor, mandão da CPI, já recebeu as novas instruções do Cara. E já deu berros e gritos dizendo que não é pra vazar ou divulgar absolutamente nada. Nem mesmo no JBF !
“Deixa cumigo, cumpanhero Lula: eu seguro a barra da nossa turma na CPI”
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