UM PRIQUITO NO PALANQUE: BONS TEMPOS AQUELES
Houve um tempo recente em que o pior escândalo envolvendo a maior autoridade deztepaiz era a foto de uma buceta num palanque de carvaval, ao lado do prisidente da república, nas primeiras páginas dos jornais, nos noticiários televisivos e nas capas das revistas.
A foto, na maioria das publicações, foi convenientemente censurada por uma tarja bem em cima da tabaca da moça.
Hoje dia, além dos escândalos propriamente ditos, temos que aturar as caras-de-buceta de Lula e de Dilma ilustrando as matérias sobre o Petrolão e a operação Lava Jato. Isto sem falar na cara-de-furico de Graça Foster.
Vôte!!!
Há 20 anos, no carnaval de 1994, num camarote da Marquês de Sapucaí, Rio de Janeiro, a pentelheira da rechonchuda xoxota de Lilian Ramos, uma quenga que se viu alçada à fama de uma minuto pra outro, fez a festa dos fotógrafos. O flagrante correu o mundo e o carnaval carioca ganhou um reforço publicitário inimaginável.
Sua Incelença o falecido Prisidente Itamar Franco, muito chegado num priquito e numa fudelança, entrou pra história e fez a macharia deztepaiz babar de inveja. O mineiro Itamar, contrariando o ditado, não comeu quieto: fez um barulho arretado antes de enfiar a pajaraca na bacurinha mais fotografada daquele carnaval.
Bons tempos aqueles, em que o maior escândalo envolvendo um prisidente da república era ser fotografado ao lado de um priquito ao vento.
E, melhor ainda, bons tempos aqueles em que uma rapariga prisidencial não tinha escritório de lobista, não nomeava ninguém, não viajava no avião prisidencial e não traficava influência em agências e em estatais do gunverno.
Bons tempos.
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