terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O ROUBO DA ESQUERDA FESTIVA JÁ EM 2003...

*POR ADONIS OLIVEIRA * *
CANÇÃO DO EXÍLIO – BRASIL 2003
Parafraseando Gonçalves Dias – Uma singela homenagem a Lula e ao (des)governo do PT
petralhas
Minha terra tem tanto ladrão,
Que até não acaba mais!
Os ladrões que lá fora roubam,
Não sabem como se faz.
Tem que fazer na surdina,
E Sendo da lei o capataz!
Até nosso Presidente,
Tão fingido de inocente,
Hoje é o pior ladravaz.
Não permita Deus que eu morra
Sem ir embora desta pôrra,
E aqui não volte jamais!
E é tanta da gatunagem,
Que a gente até perde a conta.
Sanguessuga, mensalão, Lalau e o PCC.
E a nata da bandidagem,
Essa a justiça não aponta.
Me diga o que acha voçê
Dessa turma engravatada,
De fala bonita e macia.
Que por dinheiro tudo faz!
Não permita Deus que eu morra
Sem ir embora desta pôrra,
Pra poder viver em paz!
É ladrão roubando em Brasília,
Nos Estados, nos municípios.
Tudo gente sem princípios,
Que só emprega a família.
Aposentadorias gordas,
Sugando as tetas da Nação,
E o povo sem instrução,
Sem saúde, ou condução,
Pagando por esta bagunça.
Não permita Deus que eu morra
Sem ir embora desta pôrra,
E aqui não volte mais nunca!
Com tanta picaretagem,
Trambicagem e corrupção,
Fica sem saber o que faz
O pobre do cidadão.
E a turma da bandidagem,
Num gesto de rara coragem,
E sem levantar da cadeira,
Ordena fogo na polícia.
Mostrando que manda no Brasil.
Não permita Deus que morra
Sem me mandar desta pôrra!
E Vão pra puta que os pariu!
Justiça? Pra que justiça,
Se o mundo é dos mais espertos?
Sabido mesmo é o Dotô,
Que nem mal se graduou
Passa logo num concurso
Palpitando nos processos.
Estando com a vida arranjada
Até o juízo final,
E que se foda essa gentalha,
Que com seu suor fedido,
É quem lhe enche o embornal
Com o salário maldito,
Inda dizendo que é o tal!
Esse é o pior ladrão,
Pior pela cara de pau.
É a piniqueira que pago
E só trabalha meu mau.
Só pensa em se aposentar
E dizendo que é o tal.
De uma arrogância atroz,
Parece o dono do mundo
E vira o Brasil, Faroeste.
Terra sem lei, sem justiça!
Só mesmo pedindo na missa,
A Deus, a paz pro Nordeste.
Raça vampira! Bandida!
Cujo salário, eu que pago.
Carro preto, motorista,
Chapa de bronze, o caralho!
Se um dia te pego na curva,
Não sobra nem pro vigário.
Toma cuidado na vida,
Pois pode virar o baralho.
Melhor eu ir logo embora
Dessa terra sem cura,
Antes que faça uma loucura
E vire o Cristo da hora.
Pra completar a desgraça,
Pra tudo se paga imposto.
Imposto até dizer basta!
Nesta terra de bandidos.
Maior percentual do mundo.
É o que se cobra com gosto.
Mas é tanto vagabundo,
Chupando o sangue da nação,
Que com todo esse ervanário,
E ainda esfolando os otários,
Não dá pra fechar a conta
Desse imenso bordelzão.
Mas, mesmo de saco cheio,
Não é assim fácil, partir.
La fora, emprego pra brasileiro,
Nem de operário ou faquir.
Só restando a opção
De viado ou prostituta.
Que mesmo sendo gentalha,
Lá inda é cidadão.
Aqui? Só sendo deputado,
Vereador ou tabelião.
Que é tudo da mesma laia:
Parasita da nação!
Em cismar, sozinho, à noite,
Fico tristonho, a pensar:
Será que vejo antes da morte
Meu sonho se realizar?
Esse Brasilzão desgraçado,
Sem futuro, Enxovalhado,
Ter virada sua sorte?
E homens decentes, de porte,
O seu comando tomar?
Pois só vejo analfabeto,
Ou gatuno Doutorado
Querendo se locupletar.
Que maldição disgramada?
Que urucubaca assassina?
Que praga de mãe mais danada
Foi essa que selou a nossa sina?
E como não muda o regime,
E é sempre de ruim pra pior,
Prefiro tirar o time,
Do que ficar nesse troço.
Quero ver daqui a pouco,
Com tanto ladrão pra mamar,
E c´os otários indo embora,
De quem é que vão roubar?

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