terça-feira, 6 de maio de 2014

BURRO QUE NASCE PARA CANGALHA NÃO PEGA SELA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL.

          Há alguns anos, o deputado Djalma Aranha Marinho enfrentava o agricultor Agenor Maria, na disputa por uma vaga ao senado...meu pai, Chico Bezerra, era Djalmista até a morte, segundo dito da época...era udenista da gema...
        Papai estava na feira fazendo a campanha de Djalma, e falou para um agricultor: Vamos votar em Djalma, um homem culto, fino, preparado...o homem seriamente falou: Dr. Djalma não se elege senador...papai questionou: vocês vão deixar de votar em Djalma, para votar num agricultor, um homem sem instrução ? o homem com cara fechada respondeu de pronto: BURRO QUE NASCE PARA CANGALHA NÃO PEGA SELA...Dr Djalma é muito bom na eleição proporcional, mas  quando é um  contra o outro, ele perde...não deu outra...
          Falei esta história, por que acho que  ela vai se repetir agora no Rn...atendí a um vice prefeito do Potengi que me disse: é impressionante como Henrique Eduardo é ruim de voto...o homem está com o poder...tem dinheiro...está com todos os partidos, mas ninguém quer votar com ele...eu confirmei uma coisa que muita gente já tinha observado e constatado: ele é muito bom para eleição proporcional, mas quando é um contra o outro ele se dá mal...foi sempre assim...
          Á noite fui dormir e sonhei com Odilon Riberio Coutinho fazendo um discurso na praça gentil Ferreira, quando se referia a uma carta sua...CARTA A MACUNAÍMA ALVES, que foi publicada no jornal O POTI, há muito tempo...ele abria apoteoticamente os seus braços e dizia: em baixo da cruz da nova catedral ele pecou contra o filho de Deus e contra o seu próprio filho...
          Foi nesta época que eu entortei a boca...
           PARA AS NOVAS GERAÇÕES:
ODILON RIBEIRO COUTINHO FOI O MAIOR ORADOR DO RN...UM GRANDE POLÍTICO...ESCREVEU UMA CARTA A MACUNAÍMA ALVES, A MAIOR PEÇA LITERÁRIA JÁ PRODUIZDA NO RN...É UM TEXTO QUE DEVERIA SER LIDO POR TODOS, POIS É DE UMA BELEZA LITERÁRIA SINGULAR...ELE PUBLICOU-A NO JORNAL O POTÍ, NA ÉPOCA DA CHAMADA PAZ PÚLBLICA...NÁ ÉPOCA EM QUE A RÊS BEIJOU O NÓ DA PEIA, QUE LHE AÇOITAVA O LOMBO...

Nenhum comentário:

Postar um comentário