SOU UM HOMEM QUE GOZA QUANDO APRENDE ALGO...
HÁ MUITO TEMPO, CHICO BUARQUE CANTA UMA MÚSICA DO PSIQUIATRA ALDIR BLANC E A LETRA DO DENTISTA GUINGA:Lendas brasileiras...
Nesta canção, se fala no fogo do DO SANTELMO...
Ontem, LI no jornal de Hoje, um artigo do professor João da Mata, com a explicação deste fenômeno, inclusive citando Cascudo...
O FOGO DO SANTELMO é uma luminescência que surge nos mastros das embarcações, quando existem nuvens muito carregadas, e entre o objeto pontiagudo, o mastro, a torre, e a nuvem, se mede uma grande diferença de potencial...é uma radiação ionizante...achei o artigo fantástico, até por que ele no norte, é interpretado como manifestações culturais, da natureza...também é chamado de boitatá...é interpretado como maus presságios para o navegador...como presença de Nossa Senhora...tem muitos significados...
Dizem lendas que um labro marador
Viu num luzeiral a Saruí
Tendo ao lado dela
Um Par da França
Com a lança e o elmo em fogo de Santelmo
Vendo o marador a meiga Saruí
Transtornou-se em flor de cambuci
Tingida de aniz marijuana
Que azimbra as Malvinas das iguanas...
Ah, o arco-íris virou quebra-luz
Tuma ardilou-se em penas de avestruz
E a minha avó batia pão-de-ló
No sino da igreja do Jarí
Ao ver casar Nhá-Piná e Raoni
Viu num luzeiral a Saruí
Tendo ao lado dela
Um Par da França
Com a lança e o elmo em fogo de Santelmo
Vendo o marador a meiga Saruí
Transtornou-se em flor de cambuci
Tingida de aniz marijuana
Que azimbra as Malvinas das iguanas...
Ah, o arco-íris virou quebra-luz
Tuma ardilou-se em penas de avestruz
E a minha avó batia pão-de-ló
No sino da igreja do Jarí
Ao ver casar Nhá-Piná e Raoni
Peixe de água doce quis luceliçá
Junto ao seringal do Xapuri
Mas apareceu um Par de França
E disse a ele: "- Esse rendez-vou, cancele!"
E levou o peixe na Praça Paris
Pra estudar na Escola Patati
Onde, diz-se, um pato ao tucupi
Foi graduado Cisne do Itamaraty
E aí, o peixe doce virou caximir
E a onda trouxe um guinga e um Aldir
E foi então que o pobre enriqueceu
Valeu. Todas as lendas são assim:
Pra relembrar o que não aconteceu
Junto ao seringal do Xapuri
Mas apareceu um Par de França
E disse a ele: "- Esse rendez-vou, cancele!"
E levou o peixe na Praça Paris
Pra estudar na Escola Patati
Onde, diz-se, um pato ao tucupi
Foi graduado Cisne do Itamaraty
E aí, o peixe doce virou caximir
E a onda trouxe um guinga e um Aldir
E foi então que o pobre enriqueceu
Valeu. Todas as lendas são assim:
Pra relembrar o que não aconteceu
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