Vez por outra, circula na internet uma história fantasiosa, claro, porém divertida. Segundo o texto, o presidente Luiz Inácio da Silva morreu e, benfazejo dos desvalidos, adoração dos descamisados, foi, evidentemente, para o céu. Após breve entrevista, São Pedro, levando em conta que se tratava de um ex-presidente, um ídolo, recomendou que ele ficasse alguns dias na ala dos filósofos, para aprimorar sua cultura.
Diferentemente do hotel de Estocolmo, que, ano passado, deixou uma torneira defeituosa na suíte do presidente, obrigando-o a tentar consertá-la, São Pedro, no dia seguinte, resolveu ver como estava a vida do ilustre hóspede. Surpreendeu-se com as admoestações de Confúcio ao interlocutor. O velho sábio, ostentando uma aparência de exaustão, extremamente pálido e profundamente irritado, dedo em riste, bradava as frases uma após outra:
— Olha, presidente Luiz Inácio da Silva, Platão não é aumentativo de prato.
— Epístola, definitivamente, não é a mulher do apóstolo.
— Eucaristia não é o aumento do custo de vida.
— Cristão não é um cristo grandão.
— Encíclica não é bicicleta de uma roda só.
— Quem tem parte com o diabo não é diabético.
— Quem trabalha na Nasa não é nazista.
— Jesus Cristo morreu na Galileia e não de gonorreia.
— “Annus Domini” nada tem a ver com o c… do Papa.
— E meu nome é Confúcio. Pafúncio é a p… que pariu!
Trazendo o assunto para a vida real, bem que o presidente Luiz Inácio da Silva poderia fazendo as vezes do filósofo chinês, transmitir alguns ensinamentos à sua pupila. Explica-se: a ministra Dilma Rousseff, do alto do seu putativo PhD em economia, não economizou imprecisões, ontem, no Recife, mostrando-se digna do mestre.
Primeiro, referiu-se ao dramaturgo Ariano Suassuna como pernambucano, embora ele o seja só de coração, já que nasceu na Paraíba. Fê-lo, em seguida, autor de “Madeira que cupim não rói”, expropriando o grande Capiba. Mais adiante, sentenciou que o prefeito do Recife é José da Costa, e não João da Costa, o nome correto; prosseguiu afirmando que a UPA estava sendo inaugurada em Paulistas, e não Paulista, o vizinho município, e, para concluir, determinou que o prefeito de Olinda é Ronildo Calheiros, e não Renildo Calheiros.
Ainda bem que Pafúncio, aliás, Confúcio, não estava por perto…
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