quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PARA REFLETIR...

 Silveir

RAPIDÍSSIMAS

POR ORLANDO SILVEIRA...

ASAS
Quando elas param de bater, o chão é certo. Por isso, as quero. Sempre.
LADEIRA ABAIXO
– Onde está o muro?
MÁGOAS
– Adalberto: quanto rancor!
– Queria o quê? Você deu pra todos, menos pra mim.
SINA
– Por que você escreve?
– Porque não tenho nada melhor pra fazer.
POESIA
O literal é um burro sem asas.
burro
FERROU
O personagem morreu.
CERTOS POEMAS
São como letra de médico: nem o próprio autor entende o que escreveu.
CORREDOR POLONÊS
A bisbilhotice de certos vizinhos nos faz sentir num deles.
BRASIL
Pobre do país em que a elite é pior que a plebe.
MUITO OBRIGADO
Mas dispenso seus conselhos. Se não serviram pra você, por que serviriam pra mim?
NEM TUDO SÃO FLORES
O trabalho engrandece o homem. A paga, em geral, o avilta.

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