À VINDA DA PRIMAVERA –
Anderson Braga Horta
Anderson Braga Horta
Tange Natura plectros infantes de sons e cores.
Sobe nos humos, desce nos ares a Primavera.
No céu, na terra, no mar, nos charcos, em tudo impera,
cantando, a ronda das esperanças e dos amores.
Sobe nos humos, desce nos ares a Primavera.
No céu, na terra, no mar, nos charcos, em tudo impera,
cantando, a ronda das esperanças e dos amores.
Raiz e pétala, haste e corola, cálice e antera –
de tudo exala meigos aromas a alma das flores.
Aonde os cinzas, aonde os neutros? Onde eram dores?
Sonhos florescem, risos ensaiam-se: é Primavera!
de tudo exala meigos aromas a alma das flores.
Aonde os cinzas, aonde os neutros? Onde eram dores?
Sonhos florescem, risos ensaiam-se: é Primavera!
É Primavera! Germens de chuva… céus de aliança!
Perfumes de ouro, verdes cantigas, rubra bonança!
Sóis e luares congeminados no coração!
Sóis e luares congeminados no coração!
E nos espaços mais interiores do pensamento
nasce uma aurora que, nos arroubos do sentimento,
geme os acordes doces e tênues de uma canção…
nasce uma aurora que, nos arroubos do sentimento,
geme os acordes doces e tênues de uma canção…
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