quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CUIDADADO COM O ÓBVIO


OS CAMINHOS DA CULTURA
Uma Loira foi fazendo uma entrevista:
Quanto tempo durou a guerra dos 100 anos?
a) 116
b) 120
c) 100
d) 150
Loira: vou pular está
Em que país é fabricado o chapéu panamá?
a) no Brasil
b) no Chile
c) no panamá
d) no Equador
Loira: vou pedir ajuda aos universitário
Em que mês os russos comemoram a revolução de outubro vermelho
a) janeiro
b) setembro
c) outubro
d) novembro
Loira: peço ajuda aos convidados
Qual era o primeiro nome do rei George VI?
a) Éder
b) Albert
c) George
d) Manoel
Loira: eu pulo
As ilhas canárias no oceano atlântico tem seu nome tirado de qual animal?
a) canário
b) urubu
c) cachorro
d) rato
Loira: vou pedir as cartas
Quanto tempo durou a guerra dos 30 anos?
a) 25
b) 30
c) 31
d) 29
Loira: vou parar pode entregar o ouro!
loira
Atenção!!!
Se você se acha esperto e riu das respostas da loira confira as respostas corretas abaixo:
A guerra dos 100 anos durou 116 anos de 1337 a 1453;
O chapéu panamá é fabricado no Equador;
A revolução de outubro é comemorada em novembro;
O primeiro nome do rei George VI era Albert. Em 1936 ele atendeu a um desejo da rainha Vitória e mudou de nome;
As Ilhas Canárias tem seu nome tirado do cachorro, o nome latino é “insularia canária” que em latim significa ilha dos cachorros;
A guerra dos 30 anos durou 30 anos mesmo essa foi só pra você não tirar zero e não ficar sem graça.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

AUTO RETRATO...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL





PADRE CELESTINO PIMENTEL
Local: NATAL : CAPITAL DO RN : Brasil
          Quem sou eu?


          MEU NOME É BERNARDO CELESTINO PIMENTEL BEZERRA SOUTO...sou um homem compreensivo e tolerante, mas o que eu não suporto nem deixo, é a banana querer comer o macaco...no fundo sou um sentimental. 
                       

                SOU MEDICO,PROCTOLOGISTA...ME DEFINO COMO MEDICO, PROFESSOR, POETA E CANTOR E COMO SAO PAULO,TENHO ORGULHO DA CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO... 
            SOU UM ELIXIR E MINHA POSOLOGIA É DE HORA EM HORA UMA COLHER DE CHA...

          A poesia das coisas me enfeitiçou a vida, e eu trouxe este feitiço para cada instante...mas sou apenas uma árvore no meu cenário... o que me rende é o mar...o meu alumbramento de sempre... é lá que eu vejo o Céu.

          Sou instinto,sensibilidade e percepção...tenho necessidade de fechar os olho para enxergar bem.Sinto mil vezes antes de agir, e ajo muito antes de pensar...sempre surpreendo.

UM ARTIGO QUE VALE MAIS QUE O OURO...

FRANCISCO, IRMÃO DE FRANCISCO
Para debater com dois talentosos debatedores no Programa Geraldo Freire sobre o papa Francisco, semana passada, tive a oportunidade de estudar mais cuidadosamente uma das personalidades mais cativantes da contemporaneidade, que por ocasião da sua mensagem de Natal 2014, denunciou “as 15 doenças graves” que estão afetando a de longa data putrefata Cúria Romana. Cito-as:
1. Sentir-se autossuficiente, não fazendo autocrítica, não se atualizando e não tentando melhorar;
2. Trabalhar demais sem repouso;
3. Perder a sensibilidade “que nos faz chorar com os que choram”;
4. Limitar a liberdade do Espírito Santo devido ao excesso de planejamento;
5. Trabalhar sem coordenação, como “uma orquestra que só produz ruído”;
6. “Alzheimer espiritual”, que atinge os que se esquecem de seu encontro com o Senhor;
7. Fazer da aparência e dos títulos o principal objetivo da vida;
8. “Esquizofrenia existencial”, que muitas vezes afeta os que trocam o serviço pastoral pela burocracia;
9. Praticar o “terrorismo da fofoca”, falando pelas costas;
10. Cortejar os superiores e honrar pessoas que não são Deus, esperando por sua benevolência;papa-francisco-paloma
11. Por ciúmes ou astúcia, ficar contente com a queda de alguém, em vez de ajudá-lo;
12. Ter um “rosto fúnebre”, muitas vezes sintoma de medo, quando o apóstolo deve transmitir alegria por onde passa;
13. Tentar preencher o vazio existencial do coração com bens materiais;
14. Formar “círculos fechados” que buscam ser mais fortes do que o todo; 15. Querer mostrar-se mais capaz do que os outros, por meio de calúnia e difamação.
Algumas frases do papa Francisco têm imensamente incomodado os parasitas travestidos de batina do Vaticano, acostumados à pouca evangelização e muito às fofocas de corredores e derredores. Selecionei algumas:
1. “O cardeal não entra numa corte. Evitemos intrigas, maledicências, facções, favoritismos, preferências”;
2. “Ser pastor com o mesmo cheiro das ovelhas”;
3. “Se for escolhido, sei o que devo fazer”;
4. “A corte é a lepra do papado”;
5. “Nós somos pastores das pessoas, amamos a pobreza, não temos psicologia de príncipes”;
6. “Solidariedade não é circular com cara de lúgubre”;
7. “Não existe um Deus católico. Existe Deus”;
8. “O proselitismo é uma solene patetice”;
9. “Nunca direi a um ateu que a sua vida está condenada, pois estou convencido de que não tenho o direito de julgar a honestidade daquela pessoa”.
Algumas de suas características já são por demais conhecidas: sapatos pretos, velhos e deformados; a cruz de ferro que usa no peito; o anel de pescador é de prata; recusa sistemática do carro oficial; residência em Santa Marta; refeições feitas numa sala de jantar comum, com as outras pessoas; comunicação de modo estupendamente direto; e uso pessoal do telefone, sempre que possível.
Num momento histórico como o atual, quando as instituições religiosas perdem força diante de uma crescente espiritualidade adenominacional, o papa Francisco tenta ampliar a simpatia mundial para com a Igreja Católica, após o desastrado pontificado de Bento XVI, com escândalos aflorados pela imprensa e devidamente comprovados: pedofilia, IOR, tridentinos, Lefebvre, cardeal Bertone, os escândalos sexuais do Cardeal O’Brien, arcebispo de Edimburgo e os inúmeros casos desprimorosos que tramitam nas varas de justiça de inúmeros países.
Que o papa Francisco saiba bem dignificar o nome escolhido, pondo em prática as notáveis lições deixadas pelo inesquecível Francisco de Assis!! Que os rapapés e bla-bla-blás repugnantes sejam postos de lado, as sapatilhas de grife, a la Barbie, definitivamente jogadas no incinerador, cedendo vez a uma espiritualidade cada vez mais solidária para com os menos favorecidos do mundo.
O teólogo Leonardo Boff, um dos punidos pelos dois últimos papas, declarou recentemente: “São novos ares, nova música, novas palavras para velhos problemas, o que nos permite pensar numa nova primavera da Igreja”. No seu livro Francisco de Assis e Francisco De Roma – Uma Nova Primavera na Igreja, RJ, Mar de Ideias, 2014, leitura indispensável para quem deseja melhor conhecer a atuação do papa Francisco, ele traça algumas características da personalidade e das práticas do atual pontífice: não é eurocêntrico, não estando ligado àquelas tradições que tanto estigmatizaram a Igreja; não é eclesiocêntrico, dando centralidade ao ser humano em suas indagações e buscas; não é vaticanocêntrico, desde que no Anuário Pontifício se vê simplesmente “bispo de Roma, Francisco”; não é papacêntrico, sempre colocando a Igreja em primeiro lugar; não é restauracionista nem conservador, tendo a coragem de dizer: “Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à segurança doutrinal, quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e involucional. E deste modo a fé torna-se uma ideologia entre tantas”.
Os gestos simbólicos do papa Francisco são complementarmente compreendidos por três documentos: o Documento de Aparecida, maio de 2007, ele ainda cardeal de Buenos Aires; o discurso feito aos refugiados vindos da África para a ilha de Lampedusa, no sul da Itália, onde ele denunciou “a globalização da indiferença e a nossa incapacidade de chorar”; e a longa entrevista dada à revista dos jesuítas La Civiltà Cattolica, em setembro de 2013, criticando asperamente os rigoristas, conservacionistas e vaticanocêntricos, para ele verdadeira praga da Cúria Romana. O que me fez recordar um amigo muito amado, a quem muito devo depois do meu amado pai, que dizia vez por outra: “O Vaticano é a coisa mais antievangélica que conheço”.
Sou plenamente favorável a uma refundação da Igreja Romana, se possível em pleno coração da África! Que ela seja uma igreja amplamente convivencial com as demais denominações cristãs e não cristãs, na implemtação de estratégias que reestruturem uma nova humanidade, sem discriminações de qualquer natureza. Onde uma inteligência espiritual, juntamente com as outras e sem preponderância, fortaleça os seres humanos como unidades multidimensionais, convergindo Ciência e Fé para sobrevivência de todos.
Viva o papa Francisco!!

domingo, 27 de setembro de 2015

PARABÉNS GAL COSTA...70 ANOS HOJE...OBRIGADO...

MURILO MENDES...

 Murilo Mendes
mendes
Murilograma a Graciliano Ramos
“Brabo. Olho faca. Difícil.
Cacto já se humanizando, 
Deriva de um solo sáfaro
Que não junta, antes retira, 
Desacontece, desquer.
Funda o estilo à sua imagem:
Na tábua seca do livro
Nenhuma voluta inútil.
Rejeita qualquer lirismo.
Tachando a flor de feroz.
Tem desejos amarelos.
Quer amar, o sol ulula,
Leva o homem do deserto
(Graciliano-Fabiano)
Ao limite irrespirável.
Em dimensão de grandeza
Onde o conforto é vacante,
Seu passo trágico escreve
A épica real do BR
Que desintegrado explode.”

sábado, 26 de setembro de 2015

DE AUTA DE SOUSA PARA ANNA LIMA PIMENTEL

O POEMA, LUZ E SOMBRA FOI FEITO POR AUTA DE SOUSA, TRÊS DIAS ANTES DE MORRER, E É DEDICADO A POETISA ANA LIMA PIMENTEL , A QUEM CHAMAVA DE delicado sabiá da mata. Poema feito no leito de morte
Auta de Souza morreu muito jovem,ceifada pela tuberculose pulmonar...era Macaibense, irmã de Henrrique Castriciano e de Eloi de Souza.


vamos seguindo pela mesma estrada
atráz das paragens da ilusão,
a alma tranquila para o céu voltada,
supensa a lira sobe o coraçao.
ris e eu soluço...loucas peregrinas,
e em toda partre, em fim , onde passamos, deixo chorando os olhos das meninas,
deixas cantando os pássaros nos ramos.

porque elas amam a tua voz canora,
ó delicado sabiá da mata,
e eu lembro triste a juriti que chora,
e a voz dorida em lágrima s desata.

gostam de ver-te o rosto de criança,
limpo das névoas de um martírio vago,
o lábio em riso desmancha a trança,
no olhar sereno a candidez do lago.
até perguntam quando sobre a areia,
em que tu pisas vão nascendo rosas,
'bela criança tímida sereia",
irmã dos sonhos das manhãs radiosas,
por que trilhamos a terra dos caminhos,
onde o teu passo faz brotar mil flores,
esta velhinha vai deixando espinhos,
e um longo rastro de saudades e dores.

não lhes responda ...pela mesma estrada,
sigamos sempre em busca de ilusão;
a alma tranquila ,para o céu voltada,
suspensa a lira sobe o coração.

vamos; desprende a voz canora,
que ela afugenta da tristeza o açoite,
e, enquanto elevas o teu hino á aurora,
eu vou rezando as orações da noite.

O POTA IMPAR: FERNANDO PESSOA...



Não Sei Quantas Almas Tenho (Fernando Pessoa)

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.

A VENUS DE MILO...




VÊNUS DE MILO

Violante Pimentel

               A Vênus de Milo é uma estátua que pertence ao acervo do Museu do Louvre, em Paris, França. Segundo os estudiosos, é a segunda mais famosa obra de arte de todo o mundo, perdendo somente para a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. É uma obra polêmica, cuja autoria não se sabe ao certo.
A obra, de 2,02 m de altura, é composta, basicamente, de dois grandes segmentos de mármore de Paros, com várias outras partes menores trabalhadas em separado e ligadas, entre si, por grampos de ferro, uma técnica comum entre os gregos antigos. A deusa usava joias de metal - braçadeira, brincos e tiara - presumidas pela existência de orifícios de fixação. Pode ter tido outros adereços, e sua superfície pode ter recebido pintura, que entretanto não deixou traços. A figura está ereta e permanece nua até o quadril, enquanto os membros inferiores se ocultam sob um manto ricamente pregueado, que explora efeitos de luz e sombra. Tem sua perna esquerda elevada, levemente fletida e projetada à frente, enquanto o seu peso descansa sobre a perna direita, provocando uma leve curvatura no torso. Seus cabelos, longos e ondulados, são divididos ao meio e recolhidos por trás para formar um coque. Sua face, cuja suavidade de feições tem sido muito admirada, esboça um leve sorriso. Faltam-lhe ambos os braços e o pé esquerdo. Seu acabamento é desigual, sendo mais refinado na frente do que na parte traseira, uma prática comum, quando as estátuas deveriam ser instaladas em nichos, como ela foi.
A história da sua descoberta e aquisição não é clara. Segundo Marianne Hamiaux, a escultura foi desenterrada em 8 de abril de 1820, pelo camponês Yorgos Kentrotas, perto da cidade antiga da ilha de Milo (também conhecida como Milos ou Melos), no mar Egeu, então parte do Império Otomano. Kentrotas estava procurando pedras para construir um muro em torno do seu campo. De repente, conseguiu desenterrar a parte superior de uma estátua em muito boas condições. Por acaso, um cadete naval francês, Olivier Voutier, estava com ele. Aficcionado pela arqueologia, Voutier incentivou Kentrotas a continuar a cavar, no que foi atendido. Em seguida, o camponês encontrou a parte inferior da estátua, mas não encaixava na outra peça. Depois de buscar com mais cuidado, ele encontrou a peça central. Essa descoberta em 1820, e a forma como a estátua perdeu os braços, foram narradas por fontes primitivas, em versões contraditórias.
Consta na história que Louis Brest, vice-cônsul da França em Milo, alertado sobre o achado, fez com que as escavações prosseguissem, surgindo mais fragmentos, entre eles uma mão segurando uma maçã, três blocos com inscrições e dois pilares de hermas. Entretanto, Brest referiu a descoberta a dois outros oficiais visitantes, Jules Dumont d’Urville e o tenente Matterer, que também viram a estátua in situ.
O governo francês foi pressionado a comprar a estátua, mas como as negociações se demoravam, Kentrotas a ofereceu a um padre do local, que por sua vez pretendeu presentear com ela um potentado turco. D'Urville informou Charles François de Riffardeau, marquês de Rivière e embaixador da França junto à Sublime Porta, que enviou para a ilha um secretário da embaixada, o visconde Charles de Marcellus, um experimentado antiquário, para assegurar a posse da preciosidade para a França. Marcellus chegou no porto de Milo no exato momento em que a estátua estava sendo embarcada em um navio com destino a Constantinopla para ser entregue ao turco. Após delicadas negociações, foi comprada em nome do Marquês de Rivière.
A Vênus foi então embarcada no navio francês e seguiu para Constantinopla, onde foi entregue para Rivière e mantida oculta dos oficiais turcos. Rivière, coincidentemente, fora chamado para um novo cargo em Paris, levando-a consigo. Chegando em Marselha em 1 de dezembro de 1820, entregou a carga para o enviado dos Museus Reais, que a despachou para Paris junto com outros fragmentos. Em 1821 Rivière finalmente a ofereceu ao rei Luís XVIII, que então a doou para o Museu do Louvre.
Depois de sua aquisição pela França, a estátua foi imediatamente exposta no Louvre, oficialmente, como uma obra-prima da prestigiosa geração clássica, e um motivo de orgulho nacionalista. Mas logo se criou uma polêmica, pois, segundo alguns eruditos, havia evidências para se acreditar que, de fato, fora produzida no período helenístico, na época desprezado como uma fase decadente na tradição artística grega.
Vários eruditos se debruçaram sobre o problema de sua identidade, mas influências do contexto político da época tiveram peso nessa questão. A França fora obrigada a devolver várias relíquias da Antiguidade que Napoleão confiscara em suas campanhas de conquista pela Europa, e por isso a aquisição da Vênus imediatamente concentrou todas as atenções oficiais.
De início, a ideia do conservador-chefe do museu do Louvre, Bernard Lange, era restaurar a obra integralmente, recriando todas as partes que faltavam, prática comum na época. Mas como a posição dos braços não podia ser determinada com segurança, resolveu-se fazer um restauro apenas ligeiro na ponta do nariz, no lábio inferior, no dedão do pé direito e em algumas dobras do manto, acrescentando-se também o pé esquerdo e uma base retangular para sustentá-lo.
A Vênus de Milo é o retrato da perfeição feminina, simbolizando sensualidade e amor. O ar impassível de seu semblante e a harmonia dos traços da sua face são comuns ao século V a.C., do chamado Alto Classicismo, enquanto que o estilo do penteado e o delicado modelado do corpo apontam para o século IV a.C., do Baixo Classicismo. A sua postura geral, com um movimento espiralado, os seios pequenos e o padrão das dobras do seu manto, por outro lado, concordam com as inovações formais introduzidas pelos escultores helenistas.
O Louvre declara que os polêmicos braços originais da Vênus de Milo jamais foram encontrados, mas os demais fragmentos não restaurados estão preservados no mesmo museu. A estátua está em exposição permanente numa sala especial, da Ala Sully do Museu do Louvre, onde é visitada por multidões. Poucas vezes a Vênus de Milo saiu de sua casa. Em 1862 foi levada para Londres para ser exposta com destaque no Palácio de Cristal, com grande sucesso de público.
Durante a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), temendo saques e vandalismos, o Curador das Esculturas do Louvre, Félix Ravaisson, escondeu-a em uma delegacia de polícia, junto com documentos, atrás de uma parede, que foi selada e disfarçada como alvenaria antiga. Depois da guerra, a Vênus foi removida de seu esconderijo, mas constatou-se que a juntura das duas partes do torso havia sido danificada, com o importante efeito de alterar a postura da figura. Somente em 1883 sua posição original foi recomposta, aproveitando-se para remover parte dos restauros de Bernard Lange.
Durante as duas guerras mundiais, a estátua foi removida do museu e escondida, por razões de segurança. Em 1964, o governo francês a enviou para o Japão, por ocasião dos Jogos Olímpicos, como "Embaixadora da Grécia", parte de um projeto de divulgação cultural que, segundo Herman Lebovics, tinha conotação política. No transporte, a estátua novamente sofreu danos em seus encaixes, sendo restaurada, no Japão, por especialistas do Louvre, e desde então não foi mais removida do museu.
Ela apresenta em sua superfície inúmeras mutilações que, aparentemente, foram provocadas por golpes violentos, e os estudiosos supõem que, após o surgimento do cristianismo, ela deve ter sido objeto da fúria de uma multidão que tentou destruir o ídolo pagão.
Segundo o Oxford Companion to the Body, a Vênus de Milo é, possivelmente, a estátua mais celebrada na história do nu artístico. O Concise Oxford Dictionary of Art and Artists a ela se refere como a mais conhecida de todas as estátuas antigas, e Gregory Curtis, escrevendo para o Smithsonian Magazine, a descreveu como a segunda mais famosa obra de arte de todo o mundo, ficando atrás somente da Mona Lisa.

MÁRIO QUINTANA...



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SALVE O TALENTO...

RELEMBRANDO ZÉ MARCOLINO...UM POETA...UM COMPOSITOR

IVAN PATRIOTA DE SIQUEIRA – RECIFE-PE
28 ANOS DA MORTE DE ZÉ MARCOLINO
marcolino
             De origem humilde e vida simples, o poeta/compositor José Marcolino Alves muito nos encantou e encanta com suas poesias e canções registradas, principalmente, através do tom grave da sua voz.
Acho que ninguém retratou tão bem a alma sertaneja, nem descreveu tão profundamente o sertão como Zé Marcolino.
Em 19 de setembro de 1987, o carro em que viajava, ao tentar desviar de uma vaca na estrada, capotou e feriu gravemente o poeta que veio a falecer no dia seguinte, aos 57 anos de idade.
Presto aqui minha homenagem ao poeta com duas décimas; a primeira, evocando dez dos seus grandes sucessos:
“A Estrada” ficou no mesmo chão 
Nem o tempo secou “Cacimba Nova” 
E a “Saudade Imprudente” se renova 
Quando ouvimos o “Pássaro Carão” 
A “Cantiga de Vem-Vem” é baião 
Pra “Cintura de Abelha” forrozar 
E o chiado da “Pedra de Amolar” 
No “Serrote Agudo” nós inda temos 
Pra animar “A Dança de Nicodemos” 
“Numa Sala de Reboco” de lá.
A segunda, glosando o seguinte mote:
“Bate o vento no terço da saudade 
No pescoço da cruz de Marcolino”
O poeta, parece, ainda canta 
No descanso da última morada 
Sucumbido que foi numa estrada 
Seu legado a todos nós encanta 
E o tom grave da sua garganta 
Que até hoje ecoa tão cristalino 
Para mim é como escutar um hino 
Despertando o dom da simplicidade 
Bate o vento no terço da saudade 
No pescoço da cruz de Marcolino. 

Ivan Patriota de Siqueira



A POESIA DE ANNA LIMA PIMENTEL







MEUS SONHOS – Anna Lima


A Lourença Tavares
Na lêda infancia descuidosa e mansa,
Como o risonho despontar de um dia,
Era o meu sonho alegre de creança
– A ventura e a alegria.
Depois, quando te vi, astro formoso,
Do céo de meu viver brilhando á flor,
Foi o meu sonho ardente e esplendoroso
– A esperança e o amor.
E agora que deixaste-me e partiste
Nesta deserta e fria soledade
Eu tenho um sonho sempre negro e triste
– A duvida e a saudade.
Natal – Junho de 1901

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PARA REFLETIR...

 Silveir

RAPIDÍSSIMAS

POR ORLANDO SILVEIRA...

ASAS
Quando elas param de bater, o chão é certo. Por isso, as quero. Sempre.
LADEIRA ABAIXO
– Onde está o muro?
MÁGOAS
– Adalberto: quanto rancor!
– Queria o quê? Você deu pra todos, menos pra mim.
SINA
– Por que você escreve?
– Porque não tenho nada melhor pra fazer.
POESIA
O literal é um burro sem asas.
burro
FERROU
O personagem morreu.
CERTOS POEMAS
São como letra de médico: nem o próprio autor entende o que escreveu.
CORREDOR POLONÊS
A bisbilhotice de certos vizinhos nos faz sentir num deles.
BRASIL
Pobre do país em que a elite é pior que a plebe.
MUITO OBRIGADO
Mas dispenso seus conselhos. Se não serviram pra você, por que serviriam pra mim?
NEM TUDO SÃO FLORES
O trabalho engrandece o homem. A paga, em geral, o avilta.

O SAMBA DO IRAJÁ....UMA PÉROLA DE NEY LOPES...

CONHEÇA O CANTOR E COMPOSITOR NEY LOPES...UM PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

ALMAS GÊMEAS NO AGIR...




POR MARCOS MAIRTON

Aloizio e Aloysio
São dois nomes parecidos.
Dois políticos famosos
De dois famosos partidos.
Um apoia a presidente,
Mas o outro é diferente,
Atua na oposição.
Detestam ser confundidos,
Mas restaram incluídos
Numa mesma delação.
Aloizio e Aloysio,
Após serem delatados,
Por decisão do Supremo,
Estão sendo investigados.
Se têm crimes a pagar,
A missão de revelar
Caberá aos Federais.
Que, sendo sábios, prudentes,
Dirão se são diferentes,
Ou dirão que são iguais.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

NO DIA QUE A POMBA GIRA BAIXOU... A MÚSICA DE NEY LOPES



MULHERES DE VÁRIAS RODAGENS...A MÚSICA DE NEY LOPES...


DOENÇA DE MATUTO...

DOENÇA DE NORDESTINO

O Dr Luiz Antonio dos Santos Lima foi o grande Clínico deste estado, na segunda metade do século passado...Foi o criador e precussor da LIGA Norteriograndense contra o cancer.Ele dizia que velho só morre dos tres q:Caganeira,queda , e catarro...Dizia que a única doença que não pega é braço quebrado...constatei na vida que loucura pega, ou influencia...segue a relação das doenças do nosso povão.

- ANTÓJO
- ISPINHELA CAÍDA
- DOR NOS QUARTOS
- PÉ DISMINTIDO
- MOLEIRA MOLE
- QUEBRANTO
- TOSSE DE CACHORRO
- PASSAMENTO
- FRIEIRA
- COBREIRO DE PÉ
- PEREBA
- REMELA NO ZÓI
- DORDÓI (conjuntivite)




- GASTURA
- DOR NO PÉ DA BARRIGA
- DOR DE VIADO
- IMPINGE
- BILÔRA
- PANO BRANCO
- XANHA
- ESTALICIDO
- BICHEIRA
- ÍNGUA
- BICHO DE PÉ
- EMPACHADO
- FASTIO
- DOR NO ESPINHAÇO
- BUCHO QUEBRADO
- DENTIQUÊRO
- CALO SECO
- UNHA FOFA
- PÉ INCHADO
- CORPO REIMOSO
- BERRUGA
- BARRIGA FAROSA
- DIFRUÇO (resfriado)
- GÔTO INFLAMADO (quando a comida cai no g?to)
- MÔCO
- DOR NA PÁ
- CADUQUICE
- VISTA CANSADA
- OS QUARTO ARRIADO
- PAPÊRA
- DOENÇA DOS NERVO
- JUÍZO INCRIZIADO
- FERVIÃO NO CORPO
- ESMORECIMENTO NO CORPO
- ISCURICIMENTO DE VISTA
- ESPORÃO DE GALO
- BICO DE PAPAGAIO
- DOR NAS COSTAS QUE RESPONDE NA PERNA
- DOR NAS CRUZ
- DOR NOS BRUGUMI
- MAL JEITO NO ESPINHAÇO
- INTALO
- DIFRUÇO
- DOR NAS CADEIRA
- DOR NA JUNTA
- PÉ DURMENTE (remédio é fazer uma cruz com cuspe em cima do pé. É pei bufe)
- ESQUENTAMENTO
- DOR NO MUCUMBÚ
- SOLITÁRIA
- SAPINHO
- ENTOJO
- LUNDU
- NÓ NAS TRIPA
- ALGUEIRO
- ESTOPOR
- GÔGO
- UNHEIRO
- BOQUEIRA
- CALOMBO
- DORMÊNCIA NUMA BANDA DO CORPO
- ZÔVO GÔRO
- ZÓIO NUVIADO
- VAZAMENTO (CAGANEIRA)
- ÁGUA NAS JUNTA
- RESGUARDO
- INTUPIDO (passar dias sem obrar)
- FÍGADO OFENDIDO
- VÊIA QUEBRADA
- CHABOQUE DO JOELHO ARRANCADO
- CHICOTINHO
- ARGUEIRO
- BARRIGA D’ÁGUA
- OIÇA CURTA
- QUEIMA

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

BOM DIA PRIMAVERA....




Primavera
Carlos Lyra
  

O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade

É que eu gosto tanto dela
Que é capaz dela gostar de mim
Acontece que eu estou mais longe dela
Que da estrela a reluzir na tarde

Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer

Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade

É que o meu amor é tanto
É um encanto que não tem mais fim
E no entanto ela não sabe que isso existe
É tão triste se sentir saudade

Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ah! quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer

FILOSOFIA DE BOTECO...DO GARIMPO DO DR. MARCOS GALVÃO




FILOSOFIA DE BOTECO


SE VOCÊ AINDA NÃO ENCONTROU A PESSOA CERTA, VAI COMENDO A ERRADA MESMO..."
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"A PRETINHA MAIS FELIZ DO MUNDO É A JABUTICABA, QUE NASCE AGARRADA NO PAU E MORRE SENDO CHUPADA..."
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"NÃO DÊ RISADA DE TUDO, PORQUE QUEM ACHA TUDO GOZADO É FAXINEIRA DE MOTEL"
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"HOMEM É IGUAL A CAIXA DE ISOPOR: É SÓ ENCHER DE CERVEJA QUE VOCÊ LEVA PRA QUALQUER LUGAR."
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"A DIFERENÇA ENTRE A MULHER E O HOMEM????
A MULHER ESTÁ SEMPRE PRONTA PARA O QUE DER E VIER E O HOMEM ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA QUEM VIER E DER."
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O CAFÉ EXCESSIVAMENTE QUENTE, EM COPO PLÁSTICO , REDUZ EM DOIS TERÇOS A POTÊNCIA SEXUAL DO HOMEM:
PRIMEIRO QUEIMA OS DEDOS; DEPOIS A LÍNGUA..."
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-QUERIA SER POBRE UM DIA NA VIDA, PORQUE SER TODO DIA É FODA!!
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"EU BEBO POUCO, MAS O POUCO QUE BEBO ME TRANSFORMA EM OUTRA PESSOA , E ESSA OUTRA PESSOA SIM, BEBE PRA CACETE"
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"QUAL É A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE FRUSTRAÇÃO E DESESPERO? FRUSTRAÇÃO É QUANDO VOCÊ PELA PRIMEIRA VEZ NÃO CONSEGUE DAR A SEGUNDA..
DESESPERO É QUANDO VOCÊ PELA SEGUNDA VEZ NÃO CONSEGUE DAR A PRIMEIRA..."
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"SE SUA SOGRA É UMA JÓIA.....
NÓS TEMOS A CAIXINHA !!!!!!!!! "
FUNERÁRIA SÃO JOSÉ
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AS MULHERES SÃO COMO O VINHO, COM O PASSAR DOS ANOS, UMAS SE TORNAM AINDA MAIS DOCES, OUTRAS, AZEDAM.
AS QUE AZEDAM É POR FALTA DE "ROLHA"!
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"DEVO TANTO QUE, SE EU CHAMAR MINHA MULHER DE BEM, O BANCO TOMA!!"
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"O MELHOR NEGÓCIO DO MUNDO É ABRIR UM PUTEIRO, SE VOCE FALIR, AINDA PODE COMER O ESTOQUE!"
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UM DIA LI QUE FUMAR ERA MAU E DEIXEI DE FUMAR.
LI QUE BEBER ERA MAU E DEIXEI DE BEBER.
LI QUE COMER GORDURAS ERA MAU E DEIXEI DE COMER.
LI QUE SEXO ERA MAU E ... DEIXEI DE LER !!!!
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ESTUDOS COMPROVAM QUE A POSIÇÃO SEXUAL QUE OS CASAIS MAIS USAM É A DE CACHORRINHO :
O MARIDO SENTA E IMPLORA...
A MULHER ROLA E FINGE DE MORTA....
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"PASSADO DE MULHER É IGUAL A COZINHA DE RESTAURANTE: MELHOR NÃO CONHECER SENÃO VOCÊ NÃO COME."
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NÃO BEBA DIRIGINDO! VOCÊ PODE DERRUBAR A CERVEJA.
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NÃO SE ACHE HORRÍVEL PELA MANHÃ: ACORDE AO MEIO DIA!!!
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"APRENDA UMA COISA: O MUNDO NÃO GIRA EM TORNO DE VOCÊ.. .. SÓ QUANDO VOCÊ BEBE DEMAIS."
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" EM DIA DE TEMPESTADES E TROVOADAS O LOCAL MAIS SEGURO É PERTO DA SOGRA, POIS NÃO HÁ RAIO QUE A PARTA."

domingo, 20 de setembro de 2015

A POESIA DE ALTAIR VELOSO...UMA POESIA MÍSTICA

UMA PÉROLA MUSICAL....DO MEU GARIMPO....

Emoções Suburbanas
Selma Reis
 



Às vezes
Morro por cantar demais
Nasci assim
Suburbanamente
Me fiz confidente
Das àguas do cais
Poetas
São meus guias naturais
Seres tão abissais
Que eu nem sei mais
Se reencarnarão outra vez
Nas águas do cais
Eu jurei
Atravessar o mar
Nas asas do albatroz
Eu jurei
Que ia chegar a deus
E aos meus com minha voz
E agora que eu cheguei
Ouço gemer nas embarcações
A voz das nossas canções
Num mar que eu não naveguei
Jamais me entregarei
Ao som das "ondas" musicais
Poetas vivem no cais
Das minhas emoções.