quarta-feira, 6 de março de 2013

UMA POESIA...

VOLTA – Anderson Braga Horta

Se no meu coração apaixonado
inda fervem angústias infinitas
e a lembrança das horas inauditas
que passei, como em sonhos, a teu lado;
se inda um beijo de amor, quando me fitas,
aflora nos meus olhos; se o pecado
de um desejo falido e renovado
vibra nas ilusões que inda hoje habitas,
não recues de mim. Dentro em meu peito
moram inda de antanho as melodias,
como os perfumes de um jardim desfeito.
Vem! minha alma sedenta inda te espera!
Volta! apaga estas páginas sombrias,
e traze-me de novo a primavera!

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