sábado, 30 de abril de 2016

SOBRE CASAMENTO...VÁRIAS NUANCES...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL





               Conheço dois tipos de gente:uns que adoram a sua rotina, outros a acham monótona...tenho colega que diz que detesta tirar férias para não ficar em casa...se eu pudesse nem saía de casa...tenho Hobbes intermináveis...acumulo certos Hobbes há anos, por falta de tempo..se bem que tempo, é questão de dar preferência...mas, quando se gosta de muita coisa, sempre vai faltar tempo...

               Temos que nos sentir na vida subindo uma escada...todo dia se sobe um degrau, sem se SABER QUANDO SE CHEGARÁ AO ÚLTIMO, nem deseja-lo...Tenho uma amiga médica,Dra Marlise Romano, que quando era acadêmica me disse uma frase que eu nunca esqueci:Eu adoro a rotina...eu amo a minha rotina...não quero nada que me tire da rotina...nunca esqueci a frase ,por que ela é rara....também conheço gente que prefere o novo todo dia,que se entedia com a sua rotina...                Chico Buarque, na ópera do Malandro, descreve muito bem a rotina, que acomete a maioria da mulheres,principalmente a nordestina,numa canção chamada, o CASAMENTO DOS PEQUENOS BURGUESES. 

               UM amigo me falou que a mulher da gente é como galinha de granja:é branquinha,limpinha,cheirosinha,sadiasinha, mas não tem gosto de nada...boa é a galinha de capoeira...
               outro me disse que:a mulher da gente tem gosto de xuxu, mas a gente tem que comer, senão o vizinho chega, come,e acha uma delícia...Nem tanto mestre,os homens também tem os seus ciclos de humor e sexualidade...
                tem dias que a gente mija no chapéu,é um primor, e tem dias que a gente só consegue mijar as meias.
                Mamãe dizia que a mulher envelhece do umbigo para cima, e o homem, do umbigo para baixo.
               Paulo bezerra dizia:Sexo não se acaba, muda apenas de lugar... 
               Há quem diga, que a língua um dia, será descrita como um órgão sexual, que os antigos usavam para falar.

               Escutei hoje  o seguinte   diálogo:
          Quando um homem casa morre uma virgem e nasce um cristão, e inicia-se um calvário...
          O JUIZ de direito, atento respondeu por Schopenhauer:

               O casamento é um contrato desumano, onde o homem  multiplica responsabilidades e divide os seu bens...

               Escutei o guia e o juiz e disse como respostas:
               O QUE  A GENTE FAZ EU NÃO DIGO PRA NINGUÉM...POR QUE É BOM DEMAIS E VÃO QUERER FAZER TAMBÉM.


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