Geir Campos
Carioca e comunista, Geir Campos foi piloto, poeta, autor e editor. Deixou extensa obra em teatro e poesia. Seus poemas têm a resistência do metal. E a delicadeza das flores.
Lembrança de meu estimado amigo Jaime Galvão, fechemos semana pesada com a suavidade destes versos deAlba:
“Não faz mal que amanheça devagar
As flores não têm pressa nem os frutos
Sabem que a vagareza dos minutos
Adoçam mais o outono por chegar.
As flores não têm pressa nem os frutos
Sabem que a vagareza dos minutos
Adoçam mais o outono por chegar.
Portanto não faz mal que devagar
O dia vença a noite em seus redutos
Do leste – o que importa é ter enxutos
Os olhos e a intenção de madrugar.”
O dia vença a noite em seus redutos
Do leste – o que importa é ter enxutos
Os olhos e a intenção de madrugar.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário