sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

CONFISSÕES DA ALMA ...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL


Quando vim a ter juízo, tinha enlouquecido...

quando encontrei a luz

ja estava cego,e a boca torta,pelo uso da dor...

fui um personagem constante da angústia,

quando voltei, fui.

grande e misteriosa somente a vida...do tamanho das tentações...

o que excedeu da inteligencia serviu para explicar nada...

tudo confuso, agitado e surdo.

sou um rei das minhas dúvidas...

sou um súdito das minhas paixões...

da rosa que brotei somente lágrimas...

tempo frio com palmas...

dificil é comviver com a criança, que me rosna as mágoas...

sou de ferro e bronze,com alma de palha.
caminham na vida os muito que fui,
nas trevas,nos claros da ausencia de luz.
A MINHA FEBRE É DE SONHOS,enquanto resisto.

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