domingo, 17 de julho de 2016

PINTANDO O SETE...






Afrescos
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     Afresco é uma técnica de pintura que deve o nome ao fato de que precisa ser realizada nas paredes ou tetos  enquanto o esboço ainda estava úmido (ou fresco). Preferencialmente, é feito de nata de cal, gesso ou outro material apropriado.

     Na sua utilização, as tintas ou pigmentos em geral, devem ser granulados, reduzidos ao pó e depois misturados à água. Dessa forma, as cores podem penetrar nas superfícies úmidas como parte integrantes delas.
     Por ter ótima durabilidade em países onde o clima é seco, foi particularmente aplicada nesses lugares, como o norte da Europa e a Itália (com exceção de Veneza).
     O fato de os afrescos secarem rapidamente, obrigava o pintor a vencer o tempo de secagem, ser ainda mais rápido, ter traços firmes e propósito claro. Outro fator limitante era a enorme dificuldade de se realizar correções posteriores.
     Provavelmente utilizada desde a antiguidade, especula-se que eram afrescos as paredes pintadas na ilha de Creta antiga (principalmente no período de 2.500 a.c a 1100 a.c) ou na antiga Grécia.
     Seu uso era universal, podendo ser   encontrado ainda fora da Europa, nas pinturas chineses e hindus.
     Porém Giotto é seu primeiro grande mestre, sendo após dele largamente usada na Renascença Italiana (os artistas da época pensavam que somente pigmentos naturais eram ideais em afrescos).
GIOTTO DI BONDONE, pintor e arquiteto italiano (Colle di Vespignano, 1266 – Florença, 1337). É o autor dos três grandes ciclos de afrescos sobre a Vida de São Francisco, em Assis e em Santa Croce de Florença, e de Cenas da vida de Cristo, na capela da Arena, em Pádua. Pela amplitude de sua visão do mundo, pelas suas pesquisas de volume e espaço, Giotto pode ser considerado um dos criadores da pintura moderna. Começou a construção do campanário de Florença.
     Pintores como Masaccio, Rafael e Michelangelo são alguns exemplos dos que utilizaram a técnica em suas obras.
     A partir do Século 18, seu uso começa a ser cada vez mais escasso. Tiepolo é o último dos grandes nomes da pintura italiana a pintar afrescos.
TIEPOLO (Giambattista), pintor e gravador italiano (Veneza, 1696 - Madri, 1770). Sua inventiva é brilhante, e o colorido, claro e alegre.
     Porém, nos séculos seguintes ela encontra novos momentos de valorização, como entre os pintores alemães do Século 19, Nazarenes e Cornelius e, no século atual, entre os muralistas mexicanos, Riviera, Orozco e Siqueiros.
CORNELIUS (Peter von), pintor alemão (Düsseldorf, 1783 - Berlim, 1867). Pertenceu ao grupo dos "nazarenos".
OROZCO (José Clemente), pintor mexicano (Ciudad Guzmán, 1883 - México, 1949). Inspirando-se nos artistas pré-colombianos, executou grandes pinturas murais, freqüentemente satíricas (A verdadeira e a falsa justiça, na Corte Suprema do México), ou de inspiração e temática revolucionárias.
SIQUEIROS (David Alfaro), pintor mexicano (Chihuahua, 1896 - Cuernavaca, 1974), autor de vastas composições murais que se caracterizam por um lirismo trágico.
Fontes: Enciclopédia Digital Master.e Enciclopédia Koogan-Houaiss.

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