Nada fustiga mais do que a vida...
è na vida que alma se enche de ulceras fagedemicas, causadas pela destruição dos sonhos...
A medida que se vive tanto se constrói como se destrói...a destruição é compulsória no final, implacável, inexorável, impenetrável como um peixe.
Há os que se cansaram de viver, QUANDO MORRERAM TODOS OS DIAS...quando todos os sonhos foram quimeras, ilusões, alucinações da catatimia de cada eu...
Somente depois de viver sessenta anos se constrói e se constata a certeza que a vida é muito pouca...e ao longo da eternidade , a vida é menor do que um dia...
Certo somente o fim...eterno...definitivo...o breu...a treva...um abismo indescritível e incognoscível...um destino nunca informado...sem nenhuma explicação...a antítese da poesia...uma noite pra sempre escura...um alçapão inevitável.
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