Paulo Mendes Campos
Para encerrar semana tão cheia de brumas da incerteza, a palavra certeira de Paulinho Mendes Campos. Mineiro de Belzonte, foi cariocar no Rio, onde ficou. E aprimorou a pena. Com outros mineiros, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Oto Lara Resende.
Eis trecho do poema Carta a Pero Vaz de Caminha:
“Na praia há que ser feliz,
Mas devagar, como quem diz e não diz,
Pois, em sua divina inclemência,
Nêmesis pune a insolência
E não nos permite
Os desmandos da euforia
(apesar de ser demais a poesia
Celta de Brigite).
Mas devagar, como quem diz e não diz,
Pois, em sua divina inclemência,
Nêmesis pune a insolência
E não nos permite
Os desmandos da euforia
(apesar de ser demais a poesia
Celta de Brigite).
São elas, as belas, belas demais,
Umas menos, outras mais,
Uma parada, Pero Vaz, uma parada,
Em que não nos vai nada –
Mas é doce como se nos fosse”.
Umas menos, outras mais,
Uma parada, Pero Vaz, uma parada,
Em que não nos vai nada –
Mas é doce como se nos fosse”.
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