sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SOBRE A MORTE...

          A SEGUNDA MORTE...

Em várias obras de André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido
Xavier: A Segunda Morte.
Chico Xavier costumava dizer, para alguns amigos, que os espíritas
estavam muito enganados a respeito do mundo espiritual, porque, na verdade,
faziam uma ideia que não correspondia à realidade; uma ideia um tanto quanto
mística, sobrenatural e extraordinária, como se fosse uma vida completamente
diferente da vida que vivenciamos aqui, no orbe terrestre.
O mundo espiritual é constituído por múltiplas dimensões e o correto é
falar no plural: mundos espirituais ou planos espirituais ou dimensões
espirituais. “Há muitas moradas na casa do Pai”, como Jesus já nos dissera.
André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, trouxe-nos uma
obra revolucionária, todavia, carece de ser estudada, meditada e não somente
lida, para nos inteirar do seu extraordinário conteúdo de informações.
É possível que alguém já tenha ouvido falar a respeito da segunda morte,
ou jamais ouviu ou leu sobre este assunto. Muitos estão pensando: "Mas, não é
possível! Será que morrer uma vez só não basta? Já é difícil enfrentar a morte,
aqui, no plano físico e vamos ter que enfrentar, também, a morte no plano
espiritual? Vamos ter que morrer do outro lado?”
O espírito Dr. Inácio Ferreira nos fala: “Meu filho, não é só a segunda,
não. Tem a terceira, a quarta, a quinta”.
Haveremos de morrer até sermos completamente despojados de nossos
envoltórios, até atingirmos a condição de espírito puro, ou seja, até alcançarmos
a nossa plena imortalidade.
Acontece, porém, que além do corpo físico, que também podemos
considerar um corpo espiritual, possuímos diversos corpos espirituais. Um dia,
nos despojaremos desse corpo físico, através do fenômeno denominado morte.
Somos dotados de outro corpo, menos grosseiro, chamado períspirito, que
um dia, igualmente, haveremos também de nos despojar. Então, nos
apresentaremos através do corpo mental.
Para que possamos alcançar a condição de pureza, precisamos de vida em
vida, de dimensão em dimensão, irmos despojando-nos de diferentes
envoltórios.
André Luiz nos fala, em suas obras, que no plano espiritual imediato, para
que o espírito possa se transferir para o próximo plano espiritual mais elevado,
necessita deixar seu corpo mais grosseiro, que nós denominamos períspirito.
Eu me recordo de Chico Xavier conversando conosco, em Uberaba,
dizendo assim: "Somos portadores de sete corpos. Para alcançarmos a
perfeição e deixarmos de reencarnar em qualquer dimensão espiritual,
precisamos nos livrar desses sete corpos”.
Então, a morte não existe, sequer, neste plano, porque a morte não passa
de um fenômeno periférico, um fenômeno de libertação; é um fenômeno que
também acomete o períspirito, do outro lado da vida.
Não somos nós que estamos dizendo isso. Quem nos explica é André
Luiz, nos livros Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna,
Libertação, Evolução em Dois Mundos. Acompanhemos algumas de suas
colocações para modificarmos a nossa concepção de “mundo espiritual, de vida
no plano espiritual”.
Dr. Inácio Ferreira comenta: "Meu filho, muitos espíritas ainda pensam
com a cabeça de um católico. Acham que o plano espiritual e que o Céu só
mudaram de nome. Deixou de ser Céu para ser plano espiritual. O paraíso
mudou de nome. Deixou de ser Éden para ser Nosso Lar”.
Precisamos entender que não é assim. O mundo espiritual é uma dimensão
onde a vida se manifesta, como se manifesta sobre a Terra.
Chico Xavier, certa vez, conversando com um repórter materialista, teve a
oportunidade de esclarecer. Chico disse assim: "A vida, o Universo é como se
fosse uma cebola partida ao meio. O que enxergamos? Diversas camadas. Cada
camada corresponde a uma dimensão. Vivemos, apenas e tão somente, numa
camada da cebola. A Terra não é mais que uma camada da cebola. O plano
espiritual é a próxima camada da cebola. Mas para que possamos subir a uma
esfera mais elevada, precisamos perder peso, ou seja, precisamos ocupar
corpos cada vez mais diáfanos, aperfeiçoados, cada vez mais etéreos, menos
grosseiros”.
Então, o repórter materialista disse ao Chico: "Ah, foi por isso que Jesus
falou que há muitas moradas na casa do Pai?"
E Chico respondeu: "Sim, há muitas cebolas na casa do Pai." E
acrescentou: "Na realidade, Deus é um plantador de cebolas".
E o repórter perguntou ao Chico: "E quando a gente chegar à última
camada da cebola?"
Chico respondeu: "Você poderá escolher. Terá o Universo à sua
disposição. Poderá ir para onde desejar. Por enquanto, estamos onde a Lei
determina. Mas, quando atingirmos tal posição, poderemos escolher”.
É como me disse, certa vez, o Dr. Inácio Ferreira: “Meu filho, quando
você desencarnar vai para o mundo espiritual. Agora, só falta só falta saber para qual deles"
André Luiz nos fala sobre a segunda morte, em Os Mensageiros, capítulo
20, sob o título: “Defesas contra o mal”, e observem que esta obra foi
psicografada em 1944, há quase 70 anos, e, no entanto, ninguém fala sobre o
assunto. Parece ser um assunto que dá sentimento de culpa aos espíritas, que têm
medo de falar sobre isto e desanimar todo mundo, não é mesmo?
Tem muita gente pensando assim: "Nossa, eu já estou fazendo uma força
danada para morrer uma vez, e tem outra morte do lado de lá?”. À medida que
vamos evoluindo, a desencarnação deixa de ter este aspecto de horror e
constrangimentos que existem nos planos inferiores.
No mesmo capítulo 20, André Luiz conversava com o mentor que lhe
dizia que em determinada casa assistencial, localizada na região das trevas,
existia um sistema de defesa para que aquela instituição não fosse tomada de
assalto pelos espíritos das trevas, invadida e depredada. André Luiz viu algumas
armas na muralha e perguntou ao mentor se as armas disparavam projetis, e se
poderiam ferir e causar algum dano, levando à morte?
E o mentor explicou: "Nossos projetis expulsam os inimigos do bem,
através das vibrações do medo, mas poderiam causar a ilusão da morte”.
Para nós espíritas, aqui na Terra, a morte existe? Quando alguém atira ou
atenta contra a vida de alguém está matando? Não. Não mata, porque a morte
não existe. O atirador está provocando apenas o desenlace, o desencarne do
corpo físico. É o fenômeno da desencarnação. Não é correto dizer que fulano
matou beltrano. Isso não existe. Poder-se-ia dizer que, pela ótica espírita, fulano
despojou beltrano de seu corpo físico, porque a individualidade não desaparece.
O espírito não desaparece. O que ocorre é o despojamento.
Claro que essa atitude não se justifica. Não se justifica porque a morte não
existe. Porém, há uma violência. Não quer dizer que não deve haver punição,
nem haver combate à violência.
Então, sobre a Terra, a morte é uma ilusão que afeta os sentidos. Porém, a
morte não existe, mas causa a ilusão de morte atuando sobre o corpo dos nossos
semelhantes. A morte física não é igualmente dura impressão, aqui na Terra?
Eu costumo citar o diálogo de Krishna com a Arjuna, que está no livro
Bhagavad-gita: Krishna tenta convencer Arjuna, seu discípulo guerreiro, em
pleno campo de batalha, em que ele não queria guerrear contra seus parentes e
matá-los. Então, Krishna lhe faz a seguinte pergunta: "Afinal de contas, você vai
matar quem?". Quem mata quem?
(Bagavadguitá ou Bhagavad-gita, texto religioso hindu. Krishna é figura
central do Hinduísmo, encarnação de Vishnu, forma suprema de Deus.
Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever e recebe
iluminação diretamente do Senhor Krishna.)
A rigor, ninguém elimina a vida de ninguém. Ninguém tem esse poder. A
não ser Deus. Somente Deus. Como Deus daria o poder a qualquer criatura
imperfeita de desfazer completamente aquilo que Ele criou? Isso seria um
absurdo!
Em Missionários da Luz, quando André Luiz descreve a reencarnação de
Segismundo, há um novo esclarecimento a ser feito, a respeito da questão
perispiritual: “O períspirito, sendo um corpo semimaterial, para viver no plano
espiritual, será que adoece, continua envelhecendo? Será que do outro lado da
vida existe a eterna juventude?”
Na Terra, estamos sujeitos a este fenômeno do envelhecimento e também
estamos sujeito ao desgaste do corpo.
São perguntas que precisamos fazer porque pensamos que os espíritos, do
outro lado, rejuvenescem. Ficamos com a impressão que todos, do outro lado,
são jovens. É uma coisa miraculosa! Quem desencarnou aos 90 ou 100 anos, se
apresenta do outro lado com 15 ou 18 anos?
O que acontece com um espírito que desencarnou há mais de 50 anos e
volta a reencarnar? O que acontece com um espírito que fica 100 anos no plano
espiritual sem reencarnar? Será que lá é um lugar de eterna juventude?
Voltando a falar da reencarnação de Segismundo, André Luiz pergunta ao
instrutor Alexandre: "Mas o organismo perispirítico de Segismundo não é o
mesmo que ele trouxe da crosta, quando desencarnou pela última vez? Sim,
concordou o orientador. Tem a mesma identidade essencial”.
Vamos prestar bastante atenção nisso porque o esclarecimento é de uma
beleza, de uma profundidade e de ensinamentos extraordinários.
"Todavia, com o curso do tempo, em vista da nova alimentação...”
Vejam bem: o espírito, no plano espiritual, se alimenta, porque o
períspirito ainda é um corpo que necessita ser alimentado, certamente, muito
menos, mas, com certeza, muito melhor.
"Todavia, com o curso do tempo, em vista da nova alimentação e novos
hábitos em meio a mundo adverso, incorporou determinados elementos de
nossos ciclos de vida".
Já pensaram que para reencarnar na Terra o espirito tem que deixar do
outro lado seu períspirito grosseiro, e vir com um períspirito sutil para
reencarnar na Terra? Já pensaram que para reencarnar tem que morrer do outro
lado?
Dr. Inácio nos fala o seguinte: "Morrer é força de expressão. Essa palavra
não existe. Futuramente, como dizem os espíritos, a palavra morte será abolida.
Morre quando sobe e morre quando desce. Morre quando desce porque
reencarna e deixa no plano espiritual um períspirito grosseiro”.
Certa vez, Chico Xavier conversava com dona Heigorina Cunha, de
Sacramento, MG (sobrinha de Eurípedes Barsanulfo), sobre o livro Imagens do Além, e disse-lhe: "Olha, Heirgorina, quando o espírito vem reencarnar na terra,Terra, deixa seu períspirito grosseiro no mundo espiritual, como a cobra larga a
casca".
Heigorina perguntou ao Chico: "O que é que acontece com o períspirito
grosseiro? Some? Desintegra?”
Chico Xavier respondeu-lhe: "Não, ele é enterrado. Hoje, certamente, é
cremado. Claro, hoje as coisas evoluem”.
Até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com o corpo de Jesus Cristo.
Teria desaparecido? Porque o corpo de Jesus era um corpo tão superior ao nosso
que não se sujeitou à degradação. Ele, com seu poder, fez com que seu corpo se
desintegrasse. Jesus não precisava de ajuda nem para encarnar e nem
desencarnar. Fez isso sozinho.
Às vezes ficamos uns trinta anos sem ver uma pessoa. Ela muda tanto
que, após trinta anos, acabamos por não reconhecê-la. No mundo espiritual
também é assim. O que isso quer dizer?
Por exemplo, nos habituamos a ver o espírito Dr. Bezerra de Menezes
como era quando desencarnou (11/04/1900), aos 69 anos de idade, não é
mesmo? Dr. Bezerra de Menezes já se encontra no plano espiritual há 113 anos.
Ele se apresentará com a aparência como desencarnou, mas pode ser que
no plano espiritual, ele já tenha outra aparência, porque o tempo também vai
passando do outro lado da vida, porém, não da forma como imaginamos.
Quando um espírito familiar se comunica e é recente seu desencarne, é
fácil sua identificação, porque ainda são as mesmas ideias, vocabulário,
pensamento. Mas, após trinta anos é provável que já tenha mudado suas ideias e,
em sua uma mensagem, não será reconhecido.
Pensamos hoje a mesma coisa que pensamos há trinta anos? Nem mesmo
há uma semana! Tomara que isso sempre aconteça para o bem, não para o mal.
Com o Espiritismo, uma doutrina que nos ensina e informa tanto, melhoramonos
cada vez mais.
Então, André Luiz, surpreso, perguntou: “Não teremos no plano espiritual
fato semelhante à morte física da crosta?”
O instrutor Alexandre confirmou: “Sem dúvida, desde que consideremos a
morte do corpo carnal como simples abandono de envoltórios atômicos
terrestres”.
Afinal, o que é a carne? É molécula, é átomo. Química. No fundo, carne é
energia. Mas porque que comemos? Comemos para termos energia para o corpo.
O paladar é para tornar o comer agradável.
O que é a morte? O abandono de simples envoltórios atômicos terrestres.
E André Luiz prossegue ouvindo o instrutor Alexandre dizendo: "Tenho
acompanhado vários amigos na tarefa reencarnacionista, quando atraídos por
imperativos de evolução e redenção, tornam ao corpo de carne. Outras vezes,
raras, aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo perispiritual”.
Está muito claro o que o instrutor espiritual falou: “Perderam o veículo
perispiritual conquistando planos mais altos”. Isto está explícito, não está
implícito, não.
Este é o objetivo da “chamada morte” que não existe. Estagiarmos em
diversas dimensões até alcançarmos a imortalidade plena, que significa não
estarmos mais sujeitos ao renascimento em nenhum corpo físico.
O que é o espírito? Não é qualquer envoltório, qualquer corpo. O
espírito é como se fosse aquela pedrinha de diamante que está escondida.
Está tão sufocada, tão envolvida que para se encontrar esse diamante é
necessário muita procura. O espirito está no centro da busca, é aquela luz, é
apenas luz, porque o espírito não tem forma.
Aqui na Terra, precisamos dizer a todo mundo quem somos para não nos
perdermos de nós mesmos. Emmanuel diz que a conquista do ego é a nossa
maior proeza, até agora. Individualizamo-nos. Deixamos de ser mineral, vegetal,
animal, entramos para o reino hominal.
Chegará o momento que perderemos o ego. Teremos que trocar o ego pelo
superego. Vamos perder tudo o que nos caracteriza: o sexo definido porque o
espírito não tem sexo; perder a cor, a raça, o nome, o tamanho. Vamos perder
tudo isso, mas sobreviveremos, preservando a nós mesmos.
Jesus Cristo disse: “O Pai e eu somos um”. Ele é o Pai e eu sou o filho,
Ele é o Criador e eu sou a criatura. Teremos de chegar ao ponto de, como Jesus
Cristo, que não tinha nome. O nome lhe foi dado por Maria e por José. Não
tinha sobrenome. Passou a ser chamado de Jesus de Nazaré. O anjo Gabriel O
chamou de Emanuel. Mas Emanuel não é nome, pois significa Deus Conosco.
Como somos atrasados, precisamos de pontos de referência. Por exemplo:
“Eu vivo na Via Láctea, no sistema solar, no planeta Terra, na América do Sul,
no país chamado Brasil, nasci na cidade de São Paulo, sou filho de fulano e
beltrana, meu nome é tal, a cor dos meus olhos é tal, meus cabelos tem tal a cor,
este é meu nome e este é meu sobrenome, minha carteira de identidade é esta e o
meu CIC é este”.
Temos um punhado de rótulos pendurados em nossos pescoços. Se não
tivéssemos esses rótulos, não saberíamos nos localizar. Precisamos aprender a
viver sem pontos de referências. Claro que isso vai demorar.
No livro Libertação, capítulo 6, de 1949, foi dito a André Luiz que o vaso
perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de
matéria mais rarefeita.
No livro Evolução de Dois Mundos, capítulo 2, de 1958, diz que o
períspirito pode também desgastar-se na esfera imediata, quer dizer, no plano
espiritual imediato. Pode se refazer através do renascimento. Isso é reencarnação
espiritual segundo molde mental pré-existente, porque todos nós reencarnamos
segundo um molde mental pré-existente.
Aqui na Terra, o nosso molde, é o molde do períspirito. E qual é o molde
do períspirito? É a mente. É o molde mental pré-existente. Ou ainda restringirse,
a fim de se reconstituir novamente no vaso uterino para a recapitulação.
Simplificando. Existem espíritos que, entre aspas, morrem para cima e
para baixo. Quando morrem para cima, eles deixam o períspirito e vão viver
numa dimensão onde o corpo, é o corpo mental. Nessa dimensão o corpo mental
também morre. Sim. Deixa-se o corpo mental para subir para uma dimensão
mais alta, onde se vive através do corpo supra mental.
E para baixo, também se morre? Sim. Quando o espírito vai reencarnar,
morre, deixando o perispírito e reencarna na Terra em um corpo físico grosseiro,
ou então, não reencarnando na Terra, transformam-se em espíritos chamados
“ovoides”.
O que é o ovóide? Quem já leu o livro Libertação, de André Luiz? Tem
que ler. Ele explica sobre “ovóide”. É um espírito encapsulado. Sem forma. Um
corpo ovóide inferior.
O que é o espírito superior? É o mesmo corpo ovóide, só que em forma de
luz. Um, é o pingo de treva; outro, é uma estrela.
Aqui temos o princípio, daquilo que o Dr. Inácio Ferreira chamou de
"Reencarnação em um Mundo Espiritual".
No livro Imagens do Além, capítulo 7, de 1994, Chico Xavier fala que
assim que se inicia a fase do sono letárgico, o sono da morte, o corpo espiritual
vai se despojando da matéria grosseira, ficando o perispírito sutil, sem trazer
prejuízo algum. O despojo da matéria grosseira é enterrada em lugar próprio: no
cemitério.
Pode-se dizer que neste plano espiritual imediato também existem lugares
correspondentes aos nossos cemitérios e aos nossos crematórios, na Terra. À
medida que se vai morrendo e subindo, o ato de morrer vai perder este horror
terreno, porque mais e mais vai sendo entendido como libertação, como sendo
emancipação espiritual, como sendo independência espiritual.
Nas esferas superiores, quando o espírito pressente-se que vai
desencarnar, para ir a outra dimensão, ou para voltar à Terra, dirige-se a um
determinado lugar, se acomoda, se concentra e sai naturalmente do corpo.
Na Terra, ainda existe “aquela coisa fúnebre”, a cultura da morte. Quando
é que nos libertaremos dessa cultura que nos aterroriza e nos apavora?
Nossa vida é crescimento, é aprendizado, é aquisição de sabedoria, como
exercício, e vale muito em todos os aspectos. Esta vida vale muito, como todas
as outras vidas.
Chegará um momento que encararemos a morte não como sendo uma
coisa horrível, que nos apavora, mas sim como libertação do espírito.
Nesta tarde (23/03/2013), meditando sobre este tema, que não é nada
comum ser abordado nas Casas Espíritas, convidamos a todos para percorrer as
obras de André Luiz e estudá-las com mais atenção, porque estão repletas de
informações que nos possibilitarão compreender melhor como é a vida no outro lado da vida, e não permaneçamos na ilusão. O mundo espiritual é uma
dimensão onde a vida se manifesta.
Muitos dizem que em uma próxima reencarnação querem escolher melhor
a família, o corpo físico, a profissão; querem ser felizes e ter mais saúde. Podem
perder as esperanças. As escolhas estão sendo feitas agora. Escolhemos agora
com nossas atitudes. As escolhas não são feitas com palavras.
Palestra proferida em 23 de março de 2013,
na Instituição Beneficente “A Luz Divina”.
Carlos Antônio Baccelli nasceu em Uberaba (MG), em 09/11/1952. Formado
em Odontologia. Médium psicógrafo, palestrante, escritor, é autor de várias
obras espíritas, embasadas no Evangelho e na Doutrina Espírita.
Baccelli tem programa semanal "Na Próxima Dimensão", na Rádio Boa Nova
AM-1450 Khz, em Guarulhos - SP, toda quinta-feira das 13h às 13h30.
Psicografia – Lar Espírita Pedro e Paulo - Av. Padre Eddie Bernardes da Silva,
775 – Bairro de Lourdes - 38035-230 – Uberaba – MG. - Caixa Postal 404.
Instituição Beneficente “A LUZ DIVINA”
CARLOS A. BACCELLI

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