Chico denunciava AS TENEBROSAS TRANSAÇÕES, E DIZIA QUE A NOSSA PÁTRIA ERA SUBTRAÍDA...
Como era bom quando Chico Buarque se preocupava com os destinos do país...brigava pelas mudanças, pelo social...
HOJE se presta a ser garoto propaganda de um SISTEMA CORRUPTO, LADRÃO, DESONESTO,UMA CORJA QUE SE APOSSOU DO PODER...
HOJE AS TENEBROSAS TRANSAÇÕES ATINGIRAM O SEU ÁPICE...NUNCA SE ROUBOU TANTO...
NUNCA TANTO PELEGO SINDICAL SE TORNOU CHEFE...SEM A MÍNIMA EXPERIÊNCIA OU CAPACIDADE...
COMO O NOSSO QUERIDO POETA SE CONTRADISSE AOS SETENTA ANOS...
POR QUE?
VOCÊS CONHECEM TRANSAÇÃO MAIS TENEBROSA DO QUE ESTÁ OCORRENDO NA PETROBRAS? ...Á LUZ DO DIA? ...AS CLARAS...?
LAMENTO...LAMENTO...
CHICO NÃO SOUBE ENVELHECER...
HOJE SOU EU QUEM PERGUNTO: QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ...?
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
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