SÉRGIO E NELSON:
DOIS CARAS QUE ESTÃO FAZENDO FALTA
NOS DIAS DE HOJE
PELOJORNALISTA LUIZ BERTO
Sérgio Porto, criador nos
anos 60 do impagável FEBEAPA (Festival de
Besteiras que Assola o Pais), um registro
que faz uma falta enorme nos dias de
hoje, costumava usar o pseudônimo de
Stanislaw Ponte Preta. Ele viveu num
tempo que, nem de longe, se imaginava
que Banânia chegaria ao estágio atual.
Era
um intelectual que, ao contrário dum
bando de intelequituais da atualidade, nos
dava muita alegria e orgulho. Morreu em
outubro de 1968.
O fato é que, ao ler a carta do leitor Hélio
Galvão sobre Sérgio Porto, um frasista
ferino e mordez, me lembrei
imediatamente de Nelson Rodrigues, outro
que criava sentenças definitivas e que iam
direto na ferida dos “idiotas da
objetividade”. Ou, melhor dizendo, iam
direto no olho-do-cu dos tabacudos. Nelson
morreu em dezembro de 1980.
Sinta uma falta enorme de ambos.
Sérgio Porto e Nelson Rodrigues: fazem uma falta da porra na Banânia contemporânea
Tanto quanto Sérgio Porto, Nelson Rodrigues não viveu o suficiente pra testemunhar a que nível descemos e ambos foram poupados pelos poderes celestiais de viver numa Banânia gunvernada pelo Socialismo Muderno.
Vamos começar o expediente desta quinta-feira rememorando uma das frases antológicas, irrefutáveis e definitivas de Nelson Rodrigues:
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