FALANDO DO POETA RAYMUNDO ASFORA...
Do saudoso advogado e grande tribuno paraibano, RAYMUNDO ASFORA, que foi vereador, deputado estadual e vice-governador da Paraíba. Poeta e improvisador, ao ver Benedito Maia, potiguar de Pedro Velho, repórter do Jornal “O NORTE”, de João Pessoa, que havia faltado a três encontros com ele marcados:
BENEDITO MAIA, MEIA
NÃO SE USA SEM SAPATO
DIZER NOME É COISA FEIA,
QUEM GOSTA DE QUEIJO É RATO.
QUEM FAZ POESIA, CREIA,
NÃO PODE SER UM INGRATO.
VOCÊ FAZ O QUE NÃO DISSE,
VOCÊ DISSE O QUE NÃO FEZ...
VOCÊ ME DISSE QUE IA,
EU LHE ESPEREI QUASE UM MÊS.
VOCÊ NÃO FOI, COMPANHEIRO,
VÁ VISITAR-ME OUTRA VEZ.
EU LHE DISSE, FAZ OU FEZ?
EU LHE DISSE FEZ OU FAZ?
EU LHE DISSE QUASE UM MÊS,
EU ESPEREI MUITO MAIS.
NÃO FAÇA ASSIM, COMPANHEIRO,
VÁ VISITAR-ME OUTRA VEZ.”
NÃO SE USA SEM SAPATO
DIZER NOME É COISA FEIA,
QUEM GOSTA DE QUEIJO É RATO.
QUEM FAZ POESIA, CREIA,
NÃO PODE SER UM INGRATO.
VOCÊ FAZ O QUE NÃO DISSE,
VOCÊ DISSE O QUE NÃO FEZ...
VOCÊ ME DISSE QUE IA,
EU LHE ESPEREI QUASE UM MÊS.
VOCÊ NÃO FOI, COMPANHEIRO,
VÁ VISITAR-ME OUTRA VEZ.
EU LHE DISSE, FAZ OU FEZ?
EU LHE DISSE FEZ OU FAZ?
EU LHE DISSE QUASE UM MÊS,
EU ESPEREI MUITO MAIS.
NÃO FAÇA ASSIM, COMPANHEIRO,
VÁ VISITAR-ME OUTRA VEZ.”
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