sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

EM HOMENAGEM AO NATAL...

Um mote de Raymundo Asfora:
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor
menino jesus e o boi
Wellington Vicente:
João Batista há muito anunciava
Que o Messias chegaria radiante
Escalado na missão mais importante
Que aquela que João executava
E Maria nem sequer imaginava
Que seu ventre geraria O Redentor
São José, como pai foi o pastor
Que guiou pro Egito o pequenino
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Dedé Monteiro:
Quando o santo milagre aconteceu, 
O silêncio-tensão da estrebaria 
Foi quebrado, naquela noite fria, 
Pelo “graças a Deus!” que José deu.
Uma estrela, cortando aquele breu,
Clareava o sorriso de uma “flor”!
E, ante as preces dos reis do exterior,
Que enganaram a Herodes – o assassino,
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Marcos Mairton:
Um carneiro, olhando, muito atento,
Uma cabra, que perto, descansava,
Uma vaca, que ao lado ruminava
O capim que engoliu como alimento.
O semblante tranquilo do jumento,
Uma estrela, três magos e um pastor,
Contemplavam o nosso Salvador
Começando na Terra o seu destino.
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Doddo Félix:
Esta história vem lá de muito além,
ocorreu na distante Galileia.
Quem a ouve talvez não faça ideia
da mensagem, da força que ela tem.
Fim de ano. A cidade de Belém
nem sonhava que em seu interior
haveria de, em breve, o Salvador
vir ao mundo, cumprindo seu destino.
Na frieza da gruta o Deus Menino
teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Paulo Moura:
Eram tempos difíceis pra José
Que levava, inocente, num jumento
Pra fugir da persiga e do tormento
Uma Santa, e Jesus de Nazaré
Sem vintém pra comer, sobrava fé
De uma estrela aplacar a sua dor
Noites frias, só tendo por calor
A fiel montaria e um bovino
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor
* * *
Carlos Aires:
Desprovido de luxo e de riqueza
Já nasceu na maior simplicidade,
Pra lutar pela paz e a igualdade,
E ajudar aos que vivem na pobreza,
Teve a vida singela e com certeza,
O que tudo ele fez foi por amor,
Pra salvar o errante pecador,
Dar a vida na cruz foi seu destino,
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Fred Monteiro:
Uma estrela riscou o céu escuro
Trouxe a Luz onde trevas existia
E o Amor de José e de Maria
Floresceu num Infante belo e puro
Que deitado na palha de um monturo
Descansado do esforço peregrino
Foi saudado por Anjo em belo hino
Ecoando nos campos um louvor
Na frieza da Gruta o Deus-Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor
* * *
Cicero Cavalcanti:
Nadinha mereceu esse coitado
E a vida lhe chegou como castigo
Apanhou como um cão esse apenado
A nos livrou do mal, nosso inimigo.
E Até pra nascer foi desprezado,
Vindo à luz com seu pai agoniado
E tristonhos com tanto desatino,
De um Divino penar tamanha dor.
Na frieza da gruta o Deus menino
Teve um bafo de boi por cobertor
* * *
Alamir Longo:
Correu uma estrela no céu de Belém
Anunciando ao mundo que Jesus nascia
Numa manjedoura de uma estrebaria
Chegava o novo Rei da Humanidade
Para unir os povos na fraternidade
E fazer da fé seu maior clamor
Semeou para sempre a semente do amor
Desde que chegou o Filho do Divino
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.
* * *
Marcos André:
Anunciado desde eras imemoriais
A vinda daquele ser divino
Promessa de alivio dos nossos Ais
Canção de esperança em forma de hino
Pra nos amparar do sofrimento e da dor
Em forma humana nasceu o Amor
Nas asas de um anjo celestino
Em que o frio da noite se fez calor
Na frieza da gruta o Deus Menino
Teve o bafo de um boi por cobertor.

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