segunda-feira, 31 de março de 2014

A REALIDADE DO RN...

Mensagem à população do RN:
(Sobre roleta russa)
Antes de iniciar esse breve relato gos
taria de deixar claro que sou apartidário e não o faço com qualquer intenção politica. Sou ortopedista formado na UFRN há 08 anos, ortopedista há 04 anos. Apesar de parecer uma carreira curta já fui plantonista de diversas emergencias em Pernambuco, atualmente em Natal-RN, cidade menor do que Recife, mais traquila, com regiao metropolitana com populaçao quatro vezes menor do que a da capital pernambucana. Morar em Recife não foi fácil pois aquela cidade já nos oferece todos os problemas de uma cidade grande, violencia nas ruas, no transito, superlotacao hospitalar, subfinanciameno do SUS, etc. Já fui plantonista nas maiores emergencias do estado pernambucano e vos asseguro, achei que ja tinha visto de tudo. Mas mesmo com as dificuldades inerentes a saúde, nunca tive medo que me faltasse atendimento numa eventual emergencia. Hoje, morando em Natal, venho testemunhando há anos situaçoes no minimo absurdas: falta de fixador externo, falta de gases, falta de luvas, falta de fios de aço, falta de vagas de uti, tanta coisa e ainda ter que ver mentiras na TV para disfarçar ou maquiar o caos. Ontem 29/03/2014 durante mais um plantão no Hospital Walfredo Gurgel, aconteceu algo que extrapola o absurdo, nao tenho definição para isso ainda. Atendi, prontamente, um paciente com uma grave lesao no joelho, uma luxacao exposta, sem pulso. Pedi a enfermeira do centro cirurgico para entrar em contato com o cirurgião vascular e iniciei o procedimento. Foi colocado um fixador externo para estabilizar as articulações envolvidas. Em minutos a enfermeira informa que NÃO HÁ vascular na escala. O hospital walfredo gurgel, único hospital do estado que poderia atender um politraumatizado em sua plenitude, não dispunha de cirurgia vascular. Amigos, além de termos de lidar com a falta de salas de cirurgia o suficiente para atender a demanda do estado inteiro, nos deparamos com a situaçao de precisarmos de cirurgião vascular e simplesmente é confirmado que não há. E agora? Solicitei que o paciente fosse removido para outro estado, o que me foi informado que não seria possivel, pela própria direção. Talvez os senhores nao tenham dado conta da gravidade sobre a que ponto chegou a saúde do RN. Eu temo! Por mim, por meus familiares, por meus amigos e pelos meus futuros pacientes. Temo muito! Somos expostos a essa roleta russa da violência das ruas e a qualquer momento podemos ser vítimas dessa roleta russa da saúde do RN. E se você tem seu plano de saúde e acha que isso tudo não é com você, esta enganado. No RN não há um pronto-socorro com equipe de politrauma para atendimento emergencial disponivel nos hospitais privados. Somente o Hospital Walfredo Gurgel dá condições de te retirar de um risco iminente de morte numa situção de agravo: acidente ou agressão. Corrigindo, não da mais condições. Agora está assim. Salve-se quem puder. Cuidado! Redobrado! Afinal você está no RN, a próxima vítima desse caos pode ser você. A Copa? Não se preocupem, não vai faltar nada. Mas a Copa acaba em junho e a roleta volta a girar...
Assinado: Hausemann Morais CRM 5314




RELEMBRANDO DJALMA MARANHÃO...


SAUDADES DAQUILO...

Certa vez, o Tio Cazuza e alguns comerciantes amigos viajaram a São Paulo, no intuito de comprarem mercadorias e um caminhão, que as transportaria, levando o Preto como chofer.
As negociações demoraram, levaram dias, fazendo com que o Preto, em dado momento, chegasse para o Tio Cazuza e falasse:
– Seu Cazuza, eu quero ir simbora! Num aguento essa vida de Sun Palo!
Tio Cazuza até se espantou, pois o Preto estava recebendo o melhor tratamento possível, hospedado no mesmo hotel que os patrões e comendo nos mesmos restaurantes. Ao perguntar-lhe a causa de seu desassossego, o Preto respondeu:
– Seu Cazuza, neste mundo, só ficou um divertimento pra pobre como eu, que é f*der, mas já tô com quaje um mês aqui e ainda num dei nem uma bimbada! Vou simbora! Fico aqui mais não!
Diante do exposto, e com todas as pendências resolvidas, Tio Cazuza e seus companheiros encetaram a viagem de volta no dia seguinte.
Conta que, na estrada, confortavelmente na boleia do Chevrolet zerado, o Preto, macunaíma sul-maranhense, enquanto dirigia, cantava este refrão que, mais de 30 anos depois, virava tema de enredo de uma escola de samba carioca:
“Vou simbora, vou simbora
Eu aqui fico mais não
Vou voltar pras rapariga
Dos cabaré do sertão”

OUTROS SONHOS...

Outros Sonhos

Chico Buarque

Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
Sonhei que ela corava
Quando me via
Sonhei que ao meio-dia
Havia intenso luar
E o povo se embevecia
Se empetecava João
Se emperiquitava Maria
Doentes do coração
Dançavam na enfermaria
E a beleza não fenecia

Belo e sereno era o som
Que lá no morro se ouvia
Eu sei que o sonho era bom
Porque ela sorria
Até quando chovia
Guris inertes no chão
Falavam de astronomia
E me jurava o diabo
Que Deus existia
De mão em mão o ladrão
Relógios distribuía
E a polícia já não batia

De noite raiava o sol
Que todo mundo aplaudia
Maconha só se comprava
Na tabacaria
Drogas na drogaria
Um passarinho espanhol
Cantava esta melodia
E com sotaque esta letra
De sua autoria
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias

Soñé que el fuego heló
Soñé que la nieve ardía
Y por soñar lo imposible, ay, ay
Soñé que tú me querías




   

DITADURA NUNCA MAIS...NEN DE DIREITA NEN DE ESQUERDA...

 
CINQUENTANÁRIO DA REVOLUÇÃO DE 31.03. 1964

RRTT
Com a ilustração acima, foi publicada na Internet, no dia 15.03.14, esta matéria assinada:
“DILMA PROÍBE AS FORÇAS ARMADAS DE COMEMORAREM OS 50 ANOS DA REVOLUÇÃO DE 64
José Carlos Werneck
A presidente Dilma Rousseff determinou, sexta-feira, que não quer celebrações dos militares da ativa em comemoração aos 50 anos do Movimento Militar de 31 de março de 1964. Ela comunicou sua decisão ao ministro da Defesa, Celso Amorim, que já conversou sobre o assunto, com os comandantes militares.
Os Chefes das Forças Armadas orientaram a tropa para que se evitem comemorações em 31 de março, interna ou externamente.
A maior preocupação é com os militares da reserva.
Os chefes militares já haviam aproveitado as reuniões, antes do Carnaval, de seus Altos Comandos, que trataram, também, das promoções do final do mês, para comunicar aos comandados que se abstivessem de qualquer tipo de polêmica sobre o assunto, para evitar choques com o Planalto. Os comandantes das forças já haviam comunicado a determinação aos seus subordinados a ordem de não serem feitas comemorações dentro e fora dos quartéis.
A data, no entanto, não será ignorada pelas Forças Armadas. No Exército, o tema será abordado com palestra e divulgação de informações para a tropa apenas para que “as novas gerações” não se esqueçam do que chamam de “fato histórico”, contextualizado à época da guerra fria.
O clima na ativa das Forças Armadas, até agora, é de total distensionamento. Não há movimentações para promover atos para exaltar a data, embora existam insatisfações em relação à condução dos trabalhos da Comissão da Verdade. Grande parte dos militares reconhece que houve avanços nos investimentos das Forças durante os governos Lula e Dilma.
Ainda há grande preocupação com o pessoal da reserva. Ainda não se sabe exatamente o que eles poderão promover para comemorar os 50 anos do Movimento de 31 de março. Para evitar problemas com os colegas que já estão fora dos quartéis, mas que, quando querem, fazem manifestações, os comandos das Forças Armadas fizeram contatos com os presidentes dos Clubes Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica pedindo moderação nas manifestações. Mas vários militares que já estão reformados, porém, atuam de forma independente e não costumam atender às solicitações dos comandantes.
Quem está na Ativa não pode se manifestar, por força do Regulamento Militar. Os da Reserva não têm tantas restrições, mas, também, estão sujeitos a algumas regras e podem ser punidos, inclusive, com prisão por declarações que forem consideradas ofensivas à presidente da República.”
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Sem querer entrar no mérito de tão complexo assunto, restrinjo-me a reproduzir esta figura, também obtida na Internet:
GVF

domingo, 30 de março de 2014

O HOMEM PÚBLICO NÚMERO UM...

O homem público nº 1 

 Ana Cristina César


Tarde aprendi
bom mesmo
é dar a alma como lavada.
Não há razão
para conservar
este fiapo de noite velha.
Que significa isso?
Há uma fita
que vai sendo cortada
deixando uma sombra
no papel.
Discursos detonam.
Não sou eu que estou ali
de roupa escura
sorrindo ou fingindo
ouvir.
No entanto
também escrevi coisas assim,
para pessoas que nem sei mais
quem são,
de uma doçura
venenosa
de tão funda...

sábado, 29 de março de 2014

QUANDO SOBRA PARA UM ESTADO O BAGAÇO DA LARANJA

    

          O RIO GRANDE DO NORTE CADA VEZ MAIS SEM PERSPECTIVAS ...ANÊMICO, COMATOSO...SEM CONTROLE,ESPOLIADO, SOBREVIVENTE DO DESASTRE MICARLA E ROSALBA...NÃO BASTOU O DESATRE FERNANDO FREIRE ...E NÃO VAI FICAR ASSIM, VAI FICAR PIOR...
OH POVO CÍNICO!!!
         
          SERÁ GOVERNADO NOS PRÓXIMOS ANOS, PELO PIOR DA SUA POLÍTICA, PARA COMPROVAR A FALTA DE MEMÓRIA DO SEU POVO...NUM PAÍS SÉRIO,ESTES INDIVÍDUOS NÃO PODERIAM NEM  SER CANDIDATOS...

AS SUAS CANDIDATURAS CONSTITUEM UM ELOGIO A TRAIÇÃO,A PICARETAGEM,AO BLÁ BLÁ BLÁ, AO LERO LERO...SEI NÃO...TRISTE RIO GRANDE DO NORTE...MAIS QUATRO ANOS SEM PERPECTIVAS...
         

          OS SABIDOS JOGAM FRASES DE EFEITOS, TENTANDO JUSTIFICAR A NOSSA FALTA DE OPÇÃO...SÃO OS SALVADORES DA PÁTRIA...

          MENTIRA, É O BAGAÇO DA LARANÇA,É O QUE NÃO TEM CONSERTO NEM NUNCA TERÁ...

E HAJA CINISMO, FALSAS JURAS, E PERPETUAÇÃO DO DESCASO, DA LADROEIRA, DA MÁ VERSAÇÃO DO DINHEIRO PÚBLICO: CESTEIRO QUE FAZ UM CESTO, FAZ UM CENTO...SÃO OS MESMOS...NADA DE NOVO...TUDO COMO ERA ANTES , NO QUINTAL DE ABRANTES...

NA PERSPECTIVA, MAIS QUATRO ANOS DE ATRASO, NEGLIGENCIA DA FUNÇÃO PÚBLICA...
          ONTEM FUI VISITAR UM PACIENTE E AMIGO NO LEITO DE MORTE...ENCONTREI-O MUITO CANSADO, DISPNEICO, COM FALTA DE AR E CIANÓTICO, APESAR  DA OFERTA DO OXIGÊNIO...ERA UM HOMEM DE BEM...TRABALHADOR, JUSTO...81 ANOS...
PARA TENTAR LHE ALEGRAR, LHE DAR ESPERANÇAS  DISSSE: COMO É ? ESTÁ ANIMADO PARA VOTAR ESTE ANO...?

OS CANDIDATOS SÃO  HENRIQUE EDUARDO, JOÃO MAIA , E WILMA FARIA...ELE DE IMEDIATO, FICOU MAIS CANSADO, ARQUEJANDO, E DISSE AINDA ENERGICAMENTE:

CHAMEM A POLÍCIA...
CHAMEM A POLÍCIA...
E REVIROU OS OLHOS E PAROU...EU CERREI-LHE AS PÁLPEBRAS COM AS MÃOS E DISSE:DESCANSE EM PAZ...VOCE E NOSSO POBRE RN.

          HOMENS DE BEM DO RIO GRANDE DO NORTE....SE UNAM E REPUDIEM ESTE SACRILÉGIO, ESTA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA...
          E FINALIZO, LEMBRANDO DISRRAELI, O PRIMEIRO MINISTRO INGLÊS: A GRÃ BRETANHA É UM GRANDE IMPÉRIO, POR QUE LÁ, OS HOMENS DE BEM TEM CORAGEM DE IR PARA AS RUAS  E ENFRENTAR OS CANALHAS...
          TEM MUITA GENTE TRATANDO URUBÚ COMO SE FOSSE MEU LOURO...

sexta-feira, 28 de março de 2014

NO PAÍS DA FALCATRUA...

 Ofensas pessoais

              Hipócrita? Oportunista? Imoral? Por qual critério começar?


Escrevo sobre o marco

 regulatório da internet que tem 

como principal ponto a punição de 

quem publica informações 

ofensivas contra o governo


Censura?

Qual o critério de

“ofensivo” ? Vou usar 
alguns dos meus critérios
 pessoais para poder descrever 

esse 

conceito.

1.       Fico ofendido 
quando vejo um país que 
é, há 12 anos, comandado

por um semi-analfabeto

sem preparo nenhum,

apenas com um discurso

populista e mentiroso.


2.       Fico ofendido 
quando, quem representa

meu país, é uma mulher

que já fez parte de uma

quadrilha de roubo a

banco.

3.       Fico ofendido

quando vejo um partido

político em que o conceito

 “trabalhar”, é gerar a

cultura da vagabundagem

no nosso país.


4.       Fico ofendido

quando, após todas as

provas, um STF decide por

absolver mensaleiros do

crime de formação de

quadrilha.


5.       Fico ofendido

quando num país com

tanta necessidade real,

seja social, seja

econômica, seja o que for,


inventam uma Copa do Mundo sem 


estrutura, preparo e utilizando 


dinheiro público para interesses 

essencialmente particulares.

6.       Fico ofendido

quando tenho alunos da

quinta série que não

sabem ler, escrever e

muito menos as operações

matemáticas básicas.

7.       Fico ofendido

quando vou ao posto de

gasolina e o litro custa

três reais, sendo que o

Brasil não importa

petróleo e mesmo assim

temos o combustível mais

caro do mundo.

8.       Fico ofendido

quando vejo um 
aposentado que vive há

anos sem correção da

previdência, pois, não

existe proporcionalidade

em relação ao valor pela

sua contribuição em vida.

Diferentemente da

aposentadoria dos

políticos que estão ou não

no cargo.


9.       Fico ofendido

quando, sabendo que se

arrecadam tantos bilhões


em impostos dos

brasileiros, esse dinheiro

serve para financiar

governos comunistas em

Cuba e no continente

africano.


10.   Fico ofendido de ter

que gastar em elaborar

este texto e algum

senador sem-caráter vota

em calar minha voz.


A melhor solução para

quem mora no Brasil é

tentar fugir daqui. Se não

posso dar opinião sobre o

meu país é porque ele não

me merece. A cada dia

mais tenho vergonha de

ser brasileiro.



Fabrizio Albuja é

Jornalista e Professor

Universitário.


O objetivo do PT é: censurar a internet.

quinta-feira, 27 de março de 2014

A LISTA...



A Lista
Oswaldo Montenegro
Composição: Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

terça-feira, 25 de março de 2014

A APOLOGIA DA ROTINA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL


            Estudei com uma jovem senhora no curso de medicina, que certa vez me disse uma frase, que hoje eu já compreendo melhor:BERNARDO, EU ADORO A MINHA ROTINA... era de Marlize Romano, uma senhora que nasceu educada do berço...uma embaixatriz da delicadeza e da educação...

          Hoje, ao cruzar oceanos, volto a minha casa, depois de Portugal, Espanha,e França...é uma viagem que muda Paradigmas...faz ver que a projeção de um piramide pode ser um ponto, se analisada pelo vértice...mas pode ser um quadrado, se analisada vendo a base, e pode ser um triangulo, quando se analisa pela face...
          Por mudanças de visão e Paradigmas, eu posso afirmar:como é bom dormir na nossa casa...como a gente respira bem no nosso travesseiro...que sorriso lindo faz o nosso cachorro quando a gente chega...que alegria que contentamento...a nossa casa, o nosso cachorro, a nossa mulher, que a gente come a carne e o espírito, intensivamente em vida...rodei muitos países, mas ninguém substitui a nossa rotina...o nosso dia a dia...
          Lembrei a frase de Cãmara Cascudo:sou um homem feliz, por que nunca vivi a vida dos outros...me ofereceram até um cargo de senador nomeado, mas eu preferi ser o professor e pesquisador que sou...
          Triste de quem quer viver a vida dos outros...triste de quem abomina a sua rotina...parabéns Dra. Marlize Romano, muito bem Cãmara Cascudo , muito bem José Américo: ninguém se perde no caminho da volta...

domingo, 23 de março de 2014

O QUINTO DOS INFERNOS...

Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo de tudo que é... ruim. A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos... Para quê? Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião de "Diretores"? A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo/Legislativo e Judiciário)?Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa! E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...! Não deixem de repassar... estaremos, pelo menos, contribuindo para relembrar parte da História do Brasil...

UMA CARTA HISTÓRICA...UMA PEÇA LITERÁRIA...

PRIMEIRA CARTA de MONS. WALFREDO DANTAS GURGEL para sua mãe, MÃE QUININHA, logo depois de sua ORDENAÇÃO PRESBITERAL:

Roma, 2 de Novembro de 1931.

Querida mamãe....


Até hoje, em minhas cartas, começava pedindo a vossa bênção materna; hoje, porém, sinto o dever sagrado de começar esta abençoando-vos com a minha bênção sacerdotal.

Eu bem sei com quanta ânsia esperais a minha primeira carta, escrita com as mãos ungidas pelo óleo santo. E, talvez, eu mesmo já devesse de ter escrito. Queria, porém, sentir todas as comoções destes dias de paraíso, para depois comunicar-vos todas, descrevendo tudo como foi, contando tudo que senti.

Sou sacerdote! Com quanta alegria, com que júbilo imenso não vos dou esta notícia. Quis o Senhor, com sua misericórdia infinita, conceder-me esta graça ingente, apesar de minha indignidade, apesar de meus pecados. Ser sacerdote! Não teve esta dita o próprio pai adotivo de Jesus Cristo – São José. Não o foram os próprios anjos do Paraíso, imaculados e puros, criados pela Onipotência Divina para cantarem sempre louvores à Divindade, adorando-a sempre.

E o que não foi São José, não o foram os anjos celestes, sou eu agora. Inclino-me na humildade da prece e adoro a misericórdia de meu Deus. Nada invejo sobre a terra. A coroa dos príncipes, o cetro dos imperadores, a toga dos magistrados, não valem a menor alegria, a mínima doçura do sacerdócio católico. O poder dos grandes da terra não atinge o âmbito do espírito; o poder sacerdotal ultrapassa os limites desta vida para influir na eternidade do homem.

A minha ordenação sacerdotal começou de manhã, às 07h30, prolongando-se quase até ao meio dia. Ordenou-nos o Mons. Palica, que fez tudo muito bem. Éramos 27 deste Colégio e mais 10 de fora. Ao todo 37 sacerdotes. Nunca me senti tão feliz em minha existência. Não pensava mesmo comover-me tanto. Lembrei-me muito de vós e não podia impedir que as lágrimas me saíssem do coração e deslizassem pelas faces. Eu bem sabia que estáveis seguindo com toda alma, mesmo de longe, o desenrolar daqueles cerimônias, que estáveis rezando por mim, por vosso filho, mas ambicionava ver-vos ali a meu lado, vendo a minha comoção e a minha alegria. Mas assim não o quis o Senhor. Que se faça sempre a sua vontade divina!

O ponto culminante para mim foi quando o Senhor Bispo ungia-nos as mãos ao som do “Veni Creator”, executado pela Schola Cantorum. Quase todos chorávamos porque estávamos nas mesmas condições, ausentes de nossas queridas mães, dos queridos irmãos, que naqueles instantes pensavam em nós. Pedi perdão de meus pecados ao Senhor, senti-me profundamente indigno e implorei o auxílio materno da Virgem Imaculada para ser sempre fiel, até à morte, ao meu sacerdócio. À Virgem Imaculada, que nos sorria docemente do altar, consagrei meu sacerdócio, pedindo a pureza e santidade que requer a vida sacerdotal.

Quando já estava ordenado, quando já havia recebido o altíssimo poder de transubstanciar o pão e o vinho no corpo e no sangue adoráveis de Jesus Cristo, um companheiro foi ao telégrafo para mandar-vos a vós, aos irmãos, aos parentes e aos amigos de Caicó a minha primeira bênção sacerdotal. Penso que, no mesmo dia, havíeis recebido o telegrama. Era um sinal de que naquele dia o pensamento meu estava convosco, de que queria dividir convosco as minhas santas e puras alegrias.

Terminada a ordenação, todos os companheiros queriam a nossa bênção, ajoelhados aos nossos pés de néo-sacerdotes do Senhor. Queriam oscular as nossas mãos consagradas, perfumadas ainda com o óleo santo. Queriam dar-nos o abraço fraternal e amigo, em substituição dos abraços dos irmãos e amigos distantes. Passei o dia com eles, numa alegria santa, como se estivesse entre os meus. Todos somos irmãos e amigos. Por isso, a alegria era comum, era de todos. Pelas fotografias que com esta seguirão e pelas outras que dentro em pouco enviar-vos-ei, podeis ver o sorriso de corações felizes.

Na noite anterior à ordenação não dormi um só minuto, pensando nela. Assim, pude ver o despontar da brilhante aurora do mais feliz, do mais belo dia de minha vida.

No dia seguinte (26), celebrei a minha primeira missa na Igreja de São Joaquim, no altar de Nossa Senhora Aparecida, rainha e Mãe do povo brasileiro. Era a primeira vez que, em minhas mãos, o pão e o vinho se transformavam milagrosamente no corpo e no sangue de Cristo – Deus e Homem. Quantos atos de fé, de amor e de humildade! Só Deus os sabe. Celebrei-a às 07h30 da manhã. Ofereci-a em ação de graças pelo grande benefício que me concedeu o Senhor, fazendo-me sacerdote. Rezei por quase todo o mundo. As primeiras pessoas que me vieram à mente no “memento” fostes vós, no dos vivos, e papai, no dos defuntos. Celebrei com a casula, que é belíssima, e com o cálice que é a lembrança do querido tio Joel. O Dr. Luís Gurgel assistiu-lhe a ela e foi padrinho de primeira missa. Havia, porém, umas quarenta pessoas presentes. Uma senhoras choravam de comoção, principalmente durante o beija-mãos. Os padres Redentoristas, que cuidam da Igreja, foram sumamente amáveis. Enfeitaram toda a capelinha da Aparecida, puseram cadeiras de luxo para os convidados e me atenderam com toda consideração. Fiquei-lhes muito agradecido. O presbítero assistente de minha primeira missa foi um padre alemão, professor da Universidade. É o padre Henrique Lennerz. Os acólitos, os companheiros e amigos Ernesto Flores, equatoriano, e João Gutierrez, uruguaio. Foram outros alunos para assistirem à solenidade.

Depois de haver celebrado e dado ação de graças, tomamos café mesmo na casa dos redentoristas. O trabalho estava a cargo de uma confeitaria, saindo tudo muito bem. O Dr. Luís, que me estima bastante, deu-me o prazer de tomar comigo o café. Presenteou-se com um belo missal. Tiramos algumas fotografias.

No mesmo dia da primeira missa, houve um lauto banquete aqui no Colégio, havendo discursos em honra dos novos sacerdotes. O Senhor Bispo, Mons. Palica, esteve presente, como também muitos outros professores da Universidade. À tarde, tive o meu quarto repleto de amigos, alunos do colégio e conhecidos de Roma. No meio, porém, de todas as expansões de alegria, eu sentia o vácuo de vossa ausência e dos meus. Em dado momento, pedi licença aos amigos e me retirei à capela, pois sentia necessidade de rezar por mim e por vós todos, aos pés de Jesus Sacramentado. E aquela tristeza que começava a sentir, ao pôr-do-sol, se transformou em alegria e consolação espiritual aos pés do Divino Amigo de nossas almas.

Ia-me esquecendo de dizer que, no dia da ordenação, tivemos uma audiência com o Padre Geral da Companhia de Jesus, que nos dirigiu palavras de encorajamento e fé. Nós o abençoamos e ele nos abençoou. Também o Cardeal Erhle, que reside aqui no colégio, nos deu uma audiência, falando-nos por mais de quinze minutos. Eram conselhos práticos para a vida unida ao Coração de Jesus e à Virgem Santíssima. Ele nos abençoou e depois, ajoelhando-se no chão, implorou a nossa bênção. E era de ver aquele quadro simbólico: um príncipe da Igreja, velhinho e trêmulo, com perto de noventa anos, ajoelhado diante de vinte e sete néo-sacerdotes, recebendo a bênção, de cabeça baixa e comovido. Recordou-nos a sua ordenação sacerdotal, há mais de cinqüenta anos, e nós vimos brilhar em seus olhos algumas lágrimas de saudades.

Celebrei a segunda missa na Igreja de Santo Inácio, no altar de São Roberto Belarmino, cujo corpo ali se encontra, pelos meus queridos papais. A terceira, na mesma igreja, por mim e meus irmãos.

No dia 29, tivemos audiência do Santo Padre, que nos falou carinhosa e paternalmente, como sempre. Ao dar-nos a bênção apostólica, disse-nos que abençoava também as nossas famílias, os nossos bispos, as nossas dioceses, as nossas pátrias e os nossos amigos distantes. Pediu que nos conservássemos sempre fervorosos e trabalhadores pelo reino de Jesus Cristo na sociedade e nos corações.

Ontem, os companheiros de divisão nos organizaram uma esplêndida festa lítero-musical, que excedeu a expectativa. Discursos, poesias, músicas, tudo agradou imensamente. Sua Eminência, o Cardeal Erhle, que esteve presente, tornou a falar-nos cheio de fé e comoção.

Em minhas missas, diariamente, rezo por vós, pelo papai e pelos irmãos. Hoje, dia de defuntos, rezei a terceira missa por alma de papai. Ainda devo celebrar por madrinha Enedina e pelos avós paternos. Também tenho que rezar em intenção do tio Joel e família, tio Quincas, Francisco Baptista, Dr. Severino e outras pessoas amigas. Quando mamãe quiserdes alguma missa por qualquer intenção particular, escrevei-me e eu a celebrarei.

A casula custou 750 liras. Tirei uma fotografia dela para enviar-vos. Está linda. A alva não me chegou, porém, me ordenei com uma do padre Monteiro, que foi meu padrinho de ordenação. Não penso que se tenha perdido, porque às vezes acontece que os embrulhos por correio tardam mais de três meses; tanto mais que seguramente vinha registrada.

Estive dois dias atrás com a Madre Tecla, do orfanatrófio de Natal, que seguirá no dia 12 do corrente para o Brasil. Ficou contentíssima em ver-me já sacerdote.

Com esta seguem apenas quatro fotografias e um santinho de ordenação porque não quero que a carta vá muito pesada. Depois vos enviarei mais.

Dai mil lembranças aos conhecidos todos. O meu abraço aos queridos irmãos, cunhados, tios e parentes, a quem abençôo de coração.

Abençoai vosso filho

Pe. Walfredo Dantas Gurgel

A GRANDEZA DE UMA MÃE...


 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILHO PREDILETO

"Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,
aquele que ela mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: ...

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto,
aquele a quem me dedico de corpo e alma...
É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que estuda, até que aprenda.
O que está com frio, até que se agasalhe.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que cale.

E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:

O que já me deixou...
...até que o reencontre... "

PETROBRÁS : UM ANTRO DE LADRÕES PETISTAS...

panfleto


 Carlos Ivan
PETROBRÁS
A Petrobrás, quem diria, rotulada como o orgulho brasileiro, a empresa intocável, por ter sido implantada no topo de robusto e sólido pedestal, não suportou a força do vento da corrupção, não aguentou as bordoadas dos arrumadinhos da política, que lhe balançou as bases, aí sucumbiu. Caiu do ranking das melhores empresas de petróleo do mundo. A queda, o desmoronamento, foi tão violento que agora, para vergonha do brasileiro, a Petrobrás rasteja nas finanças. Anda com o caixa quase rente ao chão. Causando preocupação ao Brasil.
A desgraça foi a compra impensada de uma refinaria considerada sucata nos Estados Unidos. Quando percebeu que tinha feito péssimo negócio, realizado enorme besteira com a aquisição de uma empresa sucateada, o megaempresário belga, Albert Fère, dono da refinaria, tratou logo de se desfazer do trambolho que só lhe dava prejuízos.
Esperto, Fère, um dos homens mais ricos da Bélgica, resolveu vender o abacaxi. Comprado no ano de 2005, por apenas US$42 milhões. O problema era encontrar um comprador trouxa. No rolo dos países abestados, que não sabem negociar, encontrou o Brasil, que só vive atrapalhado. Cheio de broncas.renato
Então, para fazer bom negócio, abrir brechas, o empresário belga tratou logo de se aproximar de líderes políticos. Apresentou-se como doador de grana internacional para as campanhas eleitorais. Aceito, fez doações para as campanhas eleitoreiras de 2006 e 2010.
Imediatamente, achou quem comprasse a metade da refinaria de Pasadena, no Texas. O preço de venda foi de US$ 360 milhões. Que negócio lucrativo!
Depois, como a sociedade mantida com o Brasil não deu certo, a Petrobrás foi obrigada a comprar a outra metade da estranha sociedade pelo fabuloso preço de US$ 820 milhões.
Trouxa, a Petrobrás caiu de mansinho na rede dos bons pescadores. Desembolsou a bagatela de 1,18 bilhão de dólares na compra da sucateada refinaria americana.
Agora, desperta do sono da enrolada, ciente da enrolada em que se meteu, de graça, a Petrobrás percebeu que entrou pelo cano. Caiu no conto do vigário. Por isso, passa sufoco. Atravessa difícil situação financeira. A salvação tem sido a produção de petróleo que, em níveis crescentes, atinge a marca de quase 300 milhões de barris, atualmente.
No entanto, para sair da assombrosa situação, melhorar os resultados da empresa, que estão claudicantes, fazer caixa suficiente para garantir o plano de expansão, a Petrobrás é obrigada a adotar o plano B. Por em prática o plano de desinvestimento. Vender ativos, estimados em US$ 9,9 bilhões.
Enquanto isso, os acionistas também choram o leite derramado. Contabilizam prejuízos, sem chances de ressarcimento. Em apenas dois meses, as ações da Petrobrás despencaram cerca de 35%. Antes, as ações da estatal eram avaliadas em R$ 21,44. No momento, o preço da ação caiu para apenas R$ 13,85.
É só o que a gente ganha, quando a politicalha manda no pedaço. Faz e acontece sem prestar satisfação ao cidadão. Ao povo. À Nação. Que aceitam tudo, no maior silêncio. Que quando decidem se manifestar, erram o passo. Mudam as estratégias de protesto. Partindo para o vandalismo criminoso.