DIA DO PROFESSOR - 15 DE OUTUBRO- HOMENAGEM A TODOS OS PROFESSORES DO RIO GRANDE DO NORTE, NA FIGURA DO SAUDOSO PROFESSOR CELESTINO PIMENTEL-
Professor Celestino Pimentel
Professor Celestino Pimentel
Celestino Pimentel, filho de Arsênio Celestino Pimentel e Maria Emília Barros Pimentel, nasceu em São Gonçalo do Amarante, em 21.06.1884.
Casou-se em primeiras núpcias com a poetisa do Açu, Ana Lima Pimentel, enviuvando aos 34 anos, e ficando com seis filhos pequenos. Em segundas núpcias foi casado com Francisca Maciel Pimentel, com quem teve mais dois filhos.
Tinha grande dedicação pelos estudos. Fez o Curso de Humanidade em Natal, que equivalia ao ginasial, e depois fez concurso para professor catedrático. Defendeu tese para a cadeira de Inglês, sendo aprovado. Ocupou a função de Intérprete juramentado e tradutor oficial do Estado. Também era tradutor da Capitania dos Portos.
Diziam os contemporâneos de Celestino Pimentel que ele pertencia a uma verdadeira geração de educadores, com a consciência da missão e o júbilo do apostolado, que enobrecia a própria natureza do gênero humano. No campo da educação do Rio Grande do Norte, o mestre Celestino Pimentel merece destaque, pelo desvelo com que se dedicou ao ensino e à direção do Colégio Estadual Atheneu.
Casou-se em primeiras núpcias com a poetisa do Açu, Ana Lima Pimentel, enviuvando aos 34 anos, e ficando com seis filhos pequenos. Em segundas núpcias foi casado com Francisca Maciel Pimentel, com quem teve mais dois filhos.
Tinha grande dedicação pelos estudos. Fez o Curso de Humanidade em Natal, que equivalia ao ginasial, e depois fez concurso para professor catedrático. Defendeu tese para a cadeira de Inglês, sendo aprovado. Ocupou a função de Intérprete juramentado e tradutor oficial do Estado. Também era tradutor da Capitania dos Portos.
Diziam os contemporâneos de Celestino Pimentel que ele pertencia a uma verdadeira geração de educadores, com a consciência da missão e o júbilo do apostolado, que enobrecia a própria natureza do gênero humano. No campo da educação do Rio Grande do Norte, o mestre Celestino Pimentel merece destaque, pelo desvelo com que se dedicou ao ensino e à direção do Colégio Estadual Atheneu.
SUA TRAJETÓRIA
Foi convidado, no Governo de José Augusto, para assumir a contadoria do Banco do Natal, depois Banco do Rio Grande do Norte, cargo que exerceu com zelo e dedicação. Deixou o cargo no governo de Juvenal Lamartine, passando a dedicar-se exclusivamente, à educação, tornando-se professor e diretor do Colégio Estadual Atheneu. Tornou-se professor catedrático de Inglês aos trinta e cinco anos de idade.
Em 1930, foi solicitado pelo diretor do Colégio Estadual, Professor Luís da Câmara Cascudo, que por motivos políticos se afastou da direção para assumir interinamente o seu cargo naquele Atheneu. Nesse cargo, permaneceu até 1934, voltando a exercê-lo dois anos depois. Em 1936, afastou-se, mais uma vez da direção do Atheneu. Voltou em 1946, permanecendo até 1954, quando deixou definitivamente aquele educandário, por motivos políticos.
Celestino Pimentel foi mestre de várias gerações, destacando-se pelo zelo e dedicação com que desempenhava as atividades de professor e diretor do referido Educandário. Destacava-se pela inteligência sutil e rápida, sendo por convicção, justo e nobre. Conseguia, pela sua bondade, cativar a todos com a sua segurança, estando sempre aberto ao diálogo com aqueles que o procuravam. Dedicou-se de corpo e alma, à causa do ensino do Estado do Rio Grande do Norte. De caráter rígido, atitudes equilibradas e bom humor, possuía uma maneira afável de tratar as pessoas, e por isso angariou prestígio e amizades sólidas, tanto com os alunos, como com os professores e ex-alunos. As gerações que passaram pelo Atheneu, na época de Celestino Pimentel, receberam dele o exemplo firme de uma personalidade sólida.
O Professor Celestino Pimentel pediu exoneração do cargo de Diretor do Atheneu em outubro de 1951, mas os alunos se revoltaram e entraram em greve, entendendo que esse pedido de exoneração tinha conotação administrativa. Mas ele se justificou perante os alunos, alegando que o pedido era por motivos de saúde. Ele era adorado pelos alunos, e a data do seu aniversário natalício, 21 de junho, era um dia de festa tanto no Atheneu, como na sua residência, cujas portas se abriam a partir de 0 hora, para receber os alunos que aguardavam as doze badaladas da meia noite do relógio da Catedral, para entoarem o hino que fizeram para homenagear o Velho Celé, no dia do seu aniversário, paródia da música Sassaricando. Era o dia todo de festa, com um farto almoço para quem quisesse participar, à base de peru cevado, trazido de Nova-Cruz, pela filha Lia Lima Pimentel. A festa entrava noite à dentro, com bebida e comida à vontade, incluindo salgadinhos, sobremesas e bolo artístico. Nos setenta anos do velho Celé, os alunos do Atheneu mandaram fazer um bolo artístico que era uma réplica do Atheneu, tendo a forma de um X, e levaram de presente para ele. A emoção foi grande, levando o velho professor às lágrimas.
Celestino Pimentel foi um homem totalmente dedicado ao Atheneu, extremamente carismático, sendo público e notório que nenhum outro que o sucedeu como Diretor desfrutou de tanto carinho por parte dos alunos, nem a eles impôs tanto respeito e simpatia. Essa sua trajetória de professor e diretor, sem a vaidade, arrogância e prepotência de outros que por ali passaram, fizeram dele a figura do verdadeiro mestre, amado e venerado, e que ainda hoje é lembrado na história da educação do nosso Estado, especialmente quando se fala no Atheneu Norte Rio-grandense.
Pela sua história de vida, pela sua visão de conjunto, sua vasta experiência em todos os segmentos do ensino, sua garra em conseguir galgar, sem ajuda, uma especialização que lhe valeu passar para a história do Rio Grande do Norte, seu nome será perpetuado na mais alta galeria dos professores do Rio Grande do Norte. Seu nome é sinônimo de caráter, independência, raciocínio, lógico e rápido, conhecedor dos mínimos detalhes do Colégio que dirigia, merecendo destaque o fato de manter por robe analisar formas químicas, sendo um exímio conhecedor dessa matéria.
Em 11.12.1967, faleceu o professor Celestino Pimentel, aos oitenta e três anos de idade, deixando a sua marca de grande professor e grande diretor, querido pelos alunos, respeitado e venerado, representando para o Estado a figura do verdadeiro MESTRE.
Em 1930, foi solicitado pelo diretor do Colégio Estadual, Professor Luís da Câmara Cascudo, que por motivos políticos se afastou da direção para assumir interinamente o seu cargo naquele Atheneu. Nesse cargo, permaneceu até 1934, voltando a exercê-lo dois anos depois. Em 1936, afastou-se, mais uma vez da direção do Atheneu. Voltou em 1946, permanecendo até 1954, quando deixou definitivamente aquele educandário, por motivos políticos.
Celestino Pimentel foi mestre de várias gerações, destacando-se pelo zelo e dedicação com que desempenhava as atividades de professor e diretor do referido Educandário. Destacava-se pela inteligência sutil e rápida, sendo por convicção, justo e nobre. Conseguia, pela sua bondade, cativar a todos com a sua segurança, estando sempre aberto ao diálogo com aqueles que o procuravam. Dedicou-se de corpo e alma, à causa do ensino do Estado do Rio Grande do Norte. De caráter rígido, atitudes equilibradas e bom humor, possuía uma maneira afável de tratar as pessoas, e por isso angariou prestígio e amizades sólidas, tanto com os alunos, como com os professores e ex-alunos. As gerações que passaram pelo Atheneu, na época de Celestino Pimentel, receberam dele o exemplo firme de uma personalidade sólida.
O Professor Celestino Pimentel pediu exoneração do cargo de Diretor do Atheneu em outubro de 1951, mas os alunos se revoltaram e entraram em greve, entendendo que esse pedido de exoneração tinha conotação administrativa. Mas ele se justificou perante os alunos, alegando que o pedido era por motivos de saúde. Ele era adorado pelos alunos, e a data do seu aniversário natalício, 21 de junho, era um dia de festa tanto no Atheneu, como na sua residência, cujas portas se abriam a partir de 0 hora, para receber os alunos que aguardavam as doze badaladas da meia noite do relógio da Catedral, para entoarem o hino que fizeram para homenagear o Velho Celé, no dia do seu aniversário, paródia da música Sassaricando. Era o dia todo de festa, com um farto almoço para quem quisesse participar, à base de peru cevado, trazido de Nova-Cruz, pela filha Lia Lima Pimentel. A festa entrava noite à dentro, com bebida e comida à vontade, incluindo salgadinhos, sobremesas e bolo artístico. Nos setenta anos do velho Celé, os alunos do Atheneu mandaram fazer um bolo artístico que era uma réplica do Atheneu, tendo a forma de um X, e levaram de presente para ele. A emoção foi grande, levando o velho professor às lágrimas.
Celestino Pimentel foi um homem totalmente dedicado ao Atheneu, extremamente carismático, sendo público e notório que nenhum outro que o sucedeu como Diretor desfrutou de tanto carinho por parte dos alunos, nem a eles impôs tanto respeito e simpatia. Essa sua trajetória de professor e diretor, sem a vaidade, arrogância e prepotência de outros que por ali passaram, fizeram dele a figura do verdadeiro mestre, amado e venerado, e que ainda hoje é lembrado na história da educação do nosso Estado, especialmente quando se fala no Atheneu Norte Rio-grandense.
Pela sua história de vida, pela sua visão de conjunto, sua vasta experiência em todos os segmentos do ensino, sua garra em conseguir galgar, sem ajuda, uma especialização que lhe valeu passar para a história do Rio Grande do Norte, seu nome será perpetuado na mais alta galeria dos professores do Rio Grande do Norte. Seu nome é sinônimo de caráter, independência, raciocínio, lógico e rápido, conhecedor dos mínimos detalhes do Colégio que dirigia, merecendo destaque o fato de manter por robe analisar formas químicas, sendo um exímio conhecedor dessa matéria.
Em 11.12.1967, faleceu o professor Celestino Pimentel, aos oitenta e três anos de idade, deixando a sua marca de grande professor e grande diretor, querido pelos alunos, respeitado e venerado, representando para o Estado a figura do verdadeiro MESTRE.
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