domingo, 18 de janeiro de 2015

POESIA...





DIVERGÊNCIA – Manoel Filó
Seja grosseira, me responda aos gritos
Encha de mágoa o meu interior
Seus seios virgens, quentes e bonitos
Também tiveram culpa em minha dor.
Sem machucar os corações aflitos
Deve ser muito bom morrer de amor
Seus olhos mostram dois aerólitos
Enfeitando o espaço ao sol se pôr.
Já que não posso merecer seu porte
Fico parado condenado a sorte
Que não nos trouxe condições iguais.
Eu não sou cofre de guardar segredo
Ou tive culpa de nascer mais cedo
Ou foi você que demorou demais.

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