LEVANTEI A MINHA ÂNCORA NA PEDRA DA ONÇA, E DIRECIONEI AS MINHAS VELAS PARA A BARRA DE CUNHAÚ,ONDE O RIO CURIMATAÚ SE DESMANCHA NO RIO CUNHAÚ, E OS DOIS DIMINUEM O SABOR SALGADO DO MAR...
NESTAS ÁGUAS VÃO AS ESPERANÇAS E OS DESENGANOS DO HOMEM DO AGRESTE POTIGUAR,COM TANTAS BANDAS TOCANDO E TÃO POUCA SAÚDE, FRACA EDUCAÇÃO...
E DESTE MODO, DAQUI A ALGUNS ANOS CORRERÃO POR ESTAS MESMAS ÁGUAS, AS MÁGOAS DOS SEUS NETOS...
A MINHA ALMA, NUMA INCONSTÃNCIA BARROCA, ALEGRE E TRISTE,CELESTIAL E PROFANA, ABSTEMIA E ALCOÓLICA...
COMO GUARDAMOS COISAS, PARA QUANDO O CARNAVAL CHEGAR...
COMO DIZ CHICO BUARQUE: EU TENHO TANTA ALEGRIA PEDINDO PRA GENTE CANTAR...
HÁ QUANTO TEMPO DESEJO SEU BEIJO MOLHADO DE MARACUJÁ....
EU VEJO A BARRA DO DIA PEDINDO PRA GENTE CANTAR...
EU VEJO AS PERNAS DE LOUÇA DA MOÇA QUE PASSA E EU NÃO POSSO PEGAR...
QUEM ME VÊ SEMPRE CALADO GARANTE QUE EU NÃO SEI CANTAR...
E VINÍCIUS: ACABOU NOSSO CARNAVAL, NÃO SE OUVE TOCAR CLARINS...
SE O AMOR É FANTASIA, EU ME ENCONTRO ULTIMAMENTE EM PLENO CARNAVAL...
UMA, QUALQUER UMA, QUE NÃO FAÇA BEM ,MAS QUE TAMBÉM NÃO FAÇA MAL...
SÃO ASSIM OS PENSAMENTOS QUE VISITAM OS POETAS...
O CARNAVAL É UMA GRANDEZA FINITA...
INFINITO SÃO O AMOR,OS DESEJOS E OS SONHOS...
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