POR FRANCISCO ITAÉRCIO...
Com setenta reais por mês
Uma companheira em casa
Não adianta, nem na Nasa
Eu não vou mais trabalhar
Uma companheira em casa
Não adianta, nem na Nasa
Eu não vou mais trabalhar
Quem quiser pode falar mal
Não adianta, tenho certeza
Que a extrema pobreza
Foi-se, deste país tropical
Não adianta, tenho certeza
Que a extrema pobreza
Foi-se, deste país tropical
A transposição do Velho Chico
As regiões áridas viraram mar
Não adianta, não vou trabalhar
E ficar com fome, não fico
As regiões áridas viraram mar
Não adianta, não vou trabalhar
E ficar com fome, não fico
Graças, dou graças a “deus”
E a distribuição de rendas
Parece até uma oferenda
Que está caindo do Céu
E a distribuição de rendas
Parece até uma oferenda
Que está caindo do Céu
Levanto-me às dez horas
Tomo café, caio na gandaia
Se fizer sol, vou pra praia
Se chover, volto a deitar
Tomo café, caio na gandaia
Se fizer sol, vou pra praia
Se chover, volto a deitar
Cadastrar-me-ei todo ano
Só pra provar que estou vivo
Mas sem teto, pobre, inativo…
E que não estou trabalhando
Só pra provar que estou vivo
Mas sem teto, pobre, inativo…
E que não estou trabalhando
Vou é curtir minhas férias
Até quando “deus” quiser
E “ele” quer, eu tenho fé
Que não terei mais miséria
Até quando “deus” quiser
E “ele” quer, eu tenho fé
Que não terei mais miséria
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