quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

SOBRE CABEÇA DE MULHER E SEXO...

 
A FRASE DA SEMANA, ESCUTADA DE UMA MULHER, NA FILA DO CAIXA DE UM BANCO, NO TIROL:MEU MARIDO PENSA  QUE SÓ QUEM É SENSÍVEL A DEDO , É A TECLA DO IPAD...
 
SEM SEXO ATÉ 2015!...
Luis Fernando Veríssimo

Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e das mulheres são tão diferentes. Nunca tinha entendido isso de 'Marte e Vênus'.
E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.

Uma noite, na semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para a cama.
Bem, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o maior TESÃO e, nesse momento, ela parou e me disse:
 
-Acho que agora não quero, só quero que você me abrace!...

Eu falei: - O QUÊEE???

Ela falou: - Você não sabe se conectar com as minhas necessidades emocionais como mulher.

Comecei a pensar no que podia ter falhado.. No final, assumi que aquela noite não ia rolar nada, virei e dormi.
No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de departamentos. Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitos caríssimos.
Como estava difícil escolher entre um ou outro, falei para comprar os três.
Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$ 200,00 cada par. Respondi que tudo bem.
 
Depois fomos a seção de joalheria, onde gostou de uns brincos de diamantes e eu concordei que comprasse.
Estava tão emocionada!!! Deveria estar pensando que fiquei louco.
Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete de tênis, porque nem tênis ela joga.
Acredito que acabei com seus esquemas e paradigmas quando falei que sim.
Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso. Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz!
Quando ela falou: - Vamos passar no caixa para pagar, amor?
Daí eu disse: - Acho que agora não quero mais comprar tudo isso, meu bem... Só quero que você me abrace!...
Ela ficou pálida. No momento em que começou a ficar com cara de querer me matar, falei:
 
- Você não sabe se conectar com as minhas necessidades financeiras de homem...

Vinguei-me! Mas, em compensação, acredito que o sexo acabou pra mim até o Natal de 2015...!
 
 
 

UM DIA HISTÓRICO PARA A REFLEXÃO DA HUMANIDADE...

          UMA REFLEXÃO PARA AQUELES QUE OCUPAM CARGO, CUJA FUNÇÃO ESTÁ DEVOLUTA...
BERNARDO CELESTINO PIMENTEL...

 
Religião

Ato de coragem a favor da Igreja (Editorial)


O Globo

A notícia da renúncia de Bento XVI ao papado assombrou o mundo: o último a fazê-lo tinha sido Gregório XII, em 1415, há quase 600 anos. O motivo alegado foi o envelhecimento do Pontífice que, aos 85 anos, já não teria o vigor físico e espiritual para a tarefa de governar o Vaticano e comandar a Igreja Católica em crise, com seus mais de 1 bilhão de seguidores. A muitos que se recordam do prolongado calvário de um João Paulo II doente no período final de seu longo papado, o ato de Bento XVI pode ter parecido como de fraqueza e de fracasso.

Em sua última audiência pública, ontem, ele explicou a decisão: “Senti que meus poderes foram diminuindo. E pedi ao Senhor insistentemente, em oração, que me iluminasse (...) para fazer-me tomar a decisão acertada, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja.” Sua trajetória à frente da Igreja, iniciada em 2005, teve, afirmou, “momentos de alegria e luz, mas também momentos que não foram fáceis”, quando parecia que “Deus estava dormindo”.

 


Papa Bento XVI (Reuters)

 

A impressão inicial do Papa alemão disciplinador foi sendo substituída por uma de impotência diante das tempestades que assolam a barca de Pedro e das divisões de sua tripulação. A imagem do “rottweiler de Deus”, adquirida pelo cardeal Ratzinger como prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (a antiga Inquisição), foi-se desidratando à medida que o Papa Bento XVI enfrentava a dura realidade terrena da Igreja Católica. Segundo o próprio jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, era “um pastor rodeado de lobos”.

Em artigo no “El Pais”, o escritor Prêmio Nobel peruano Vargas Llosa disse ter tocado ao Papa alemão “um dos períodos mais difíceis dos mais de dois mil anos de História do cristianismo. A secularização da sociedade avança a grande velocidade (...), o que se agravou com os grandes escândalos de pedofilia (...), assim como as acusações de lavagem de dinheiro e corrupção que afetam o Banco do Vaticano. (...) Ninguém pode negar que Bento XVI respondeu a esses desafios com valentia e decisão, embora sem êxito”.

Aquele que hoje amanhece como Papa emérito não tem o perfil de gestor ou de administrador. Antes, no dizer de Vargas Llosa, “é um homem de biblioteca e de cátedra, de reflexão e de estudo, seguramente um dos Pontífices mais inteligentes e cultos que teve em toda a História a Igreja Católica”. Sem dúvida.

Este homem sofreu e tomou uma decisão corajosa para provocar um terremoto capaz de sacudir as estruturas distorcidas que se foram criando no Vaticano nos últimos tempos. Preferiu isso a permitir que uma longa senilidade do Papa servisse de estímulo ao agravamento da crise em que se destilam intrigas e se travam lutas pelo poder nada edificantes. O exemplo de Bento XVI precisa pairar sobre o conclave que escolherá seu substituto.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PROGESSISTAS DE MERDA...

 
PROGRESSISTAS VAZIOS
POR CICERO CAVALCANTE     
Antigamente, nos tempos das vacas fardadas, (termo que um imbecil adorava usar aqui no JBF e que mereceu de mim um esporro em forma de crônica, uma gaiatice talvez…), eu me arrepiava todin e ficava em pé de guerra, puto da vida, quando me chamavam de reacionário.
Por causa disso eu me sentia o resto do cocô do cavalo do bandido e com um ódio só um  pouquinho menor, do que se tivessem me mandado a puta que o pariu, numa clara ofensa à minha santa mãezinha.
A sensação era a de ser um cara antiquado, defensor de ideias ultrapassadas, daqueles que não admitia que o mundo caminhasse pra modernidade da irmandade entre os seres humanos, dos ideais de repartir o pão e da erradicação da miséria no meu País, tão vilipendiado, roubado e usurpado em suas possibilidades econômicas e financeiras.
E ia mais longe: estaria defendendo uma burguesia que fede, mas tem dinheiro pra comprar perfume? Seria eu contrário à evolução humana ( não confundir com revolução cubana) e de tal forma a não admitir a igualdade das pessoas? Seria eu a favor de uma sociedade dividida em castas, satisfeito por usufruir dos meus privilégios e sendo absolutamente contrário a coloca-los em risco pela ascensão de miseráveis, famintos pelas carnes das minhas posses?
Não. Absolutamente não.
E o alívio me veio da própria definição de reacionário.
Reacionários são aqueles que defendem princípios ultraconservadores, contrários à evolução política e social.
E o dicionário continua. São também os antidemocráticos, os retrógrados e antiquados.
Que maravilha!
A partir daí me deu vontade de confeccionar uma placa, grafada em letras maiúsculas para carregar durante o dia inteiro pelas ruas, com os seguintes dizeres: AFASTE-SE! PERIGO! SOU REACIONÁRIO!
Hoje eu me sinto elogiado com o termo que, na realidade, define com exatidão a minha pessoa.
Porque se na realidade os ´princípios modernos forem esses que os tais progressistas vêm mostrando, prefiro ser um eterno ultraconservador. Não abro mão de ser contrario a essa “evolução” política e social, sob qualquer argumento e nem sob tortura.
Uma evolução chamada marketing e que muda apenas o cu de onde vem a merda, mas a merda continua a mesma.
Um  marketing que sabe que os brasileiros se dividem em pessoas com algum nível de cultura ( geralmente reacionários como eu) e o resto são velhinhas de Taubaté, ávidas por novidades vindas dos latifundiários do poder e dos capitães do mato, em vigília constante dos passos dos seus escravos.
E hajam chicotadas lanhando e sangrando as costas desses miseráveis.
Apanham em tudo. Apanham nas escolas sofrendo os horrores do marketing da merenda escolar; tomam surras com o marketing do nível de escolaridade, que talvez os coloquem mais incultos e despreparados, do que se estivessem aprendendo nas duras lições das ruas, no banco escolar do crack, do crime e do tráfico.
Levam chibatadas nos hospitais, na degradação do sofrimento, expondo carnes feridas por corredores nojentos. Repastos de moscas e bactérias.
Apanham do marketing da bondade, quando recebem migalhas dos um trilhão e quinhentos bilhões de reais que formam o bôlo de tudo o que entregamos de mãos beijadas à sanha da safadeza, da canalhice e da locupletação nojenta por fraudulenta, dos que são donos da fazenda e dos chicotes.
E tome marketing. Não que eu seja contra o marketing, isso não. Até já ganhei minha vida com ele durante um bom tempo.
Eu falo do marketing sujo, enganador, falso e dirigido.
Sim. Dirigido exatamente às velhinhas de Taubaté que exclamam seus OHHHHS, a essas novidades tacanhas e de uma miséria sem limite.
E um marketing é claro a espalhar  sua principal estratégia: “ …atentem eleitores despreparados, o governo está comprando os vossos votos por setentão mensais que, multiplicados pelos meses que restam até as eleições, chegarão a quase dois mil reais no final das contas”.
Não deixa de ser um bom preço, pago sem qualquer vergonha, por um partido já acostumado a qualquer golpe baixo em nome da manutenção do poder.
E isso é só o começo, diz a campanha marqueteiro eleitoreira, enquanto a podridão comemora 10 anos de ratos fedorentos enriquecendo-se às custas da miséria que já citei acima.
Progressistas que apoiam Cuba como exemplo de desenvolvimento social.
Progressistas que achincalham Yoanis por ser contra um regime ditadorial que já levou para debaixo da terra mais de cem mil conterrâneos, seus contrários.
Progressistas que defendem mensaleiros que achando que foram injustiçados.
Progressistas que não se importam com as orgias de um ex presidente que expõe publicamente sua puta preferida.
Progressistas velhacos. Progressistas mentirosos, Progressistas safados. Progressistas de meia tigela. Progressistas canalhas. Progressistas ladrões, ladravazes, bandidos, criminosos e tudo o que há de mais sujo.
Prefiro ser REACIONÁRIO. Prefiro ser conservador.
Prefiro ser qualquer coisa do que um Progressista Vazio.
Progressista de merda.

A DEGENERECENCIA DO BRASIL:INVOLUÇÃO...

Delacroix resolve pintar Lula: A Ignorância Guiando o Povo! Ou: O dia em que o Apedeuta e Collor mandaram seus adversários “calar a boca”


“Elite”, como grupo social a ser vencido, não é um conceito marxista. É só um chavão petista. E o petismo é uma derivação tardia, oportunista e rebaixada da teoria revolucionária. Já escrevi muito a respeito. Do bolchevismo, o PT herdou apenas a tara autoritária, que pode ser aplicada, e eles estão tentando, também num regime capitalista. “E se herdasse tudo? Seria melhor?” É claro que não! Mas isso seria impossível. O socialismo como alternativa econômica acabou, morreu. Restaram o amor pela ditadura e esses idiotas que saem por aí ameaçando desafetos nas ruas com sua mordida hidrófoba. Mas volto ao ponto.
Lula está cumprindo ao menos uma de suas promessas mirabolantes: acabar com a elite brasileira — com qualquer uma, em qualquer área. Está em curso uma evidente marcha do emburrecimento, da qual, nem poderia ser diferente, ele é o líder. Eu o imagino no quadro de Delacroix em lugar da Liberdade, que carrega uma bandeira, com os seios nus. Título: A Ignorância Guiando o Povo. O rebaixamento a que esse sujeito submete a política e a sua contribuição à deseducação democrática ainda não mereceram a devida atenção científica — dos cientistas sociais; daquela parcela que ainda resiste à ditadura intelectual do partido. Por que isso tudo?
Nesta terça, tivemos um dia realmente exemplar do espírito do tempo. As personagens de destaque foram o próprio Lula e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Vamos ver.
Numa manobra vexaminosa — contando com a pressurosa ajuda de seu aliado petista Tião Viana (AC), que presidia a Mesa —, Collor conseguiu aprovar, na quinta-feira passada, um requerimento para que o TCU investigue a compra de 1.200 iPads feita pela Procuradoria-Geral da República. O alvo, mais uma vez, é Roberto Gurgel. O impichado tenta vingar-se do procurador-geral, de quem é desafeto, fazendo a vontade também do PT, para quem opera hoje quando não está cuidando exclusivamente de questões pessoais ou paroquiais.
Em 1992, como todos sabem ou se lembram, os petistas ajudaram a incendiar o país contra “o caçador de marajás”, que não resistiu. Hoje, são companheiros de jornada, parceiros, amigos. Quem mudou? Nem um nem outro. Ambos seguem sendo o que sempre foram.
Pois bem. Gurgel, acusado por Collor, fez o óbvio: defendeu-se. Chamou de risíveis as suspeitas. E como reagiu aquele senhor que dava murros no peito na década de 90 e dizia ter “aquilo roxo”? Ora, saiu ofendendo e vociferando, como é de seu feitio. Arrancou a pistola retórica, que traz sempre na cinta — não deixa de ser um avanço moral no seu caso —, e disparou:
“Ele [Gurgel] tem que calar a boca. Ele e a sua trupe corporativista de êmulos [rivais]. Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso, cale a boca e espere o TCU dar a palavra final. Só ele é capaz de dizer se o senhor prevaricou ou não. Se cometeu mais um ilícito a acrescentar ao seu portfólio criminoso”.
Collor é valentão assim porque tem a imunidade parlamentar. Age como um pivete inimputável, que traz de cor e salteado trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente para cometer crimes impunemente. É, nesse caso, um pivete ético. Quais são os crimes, afinal, do procurador-geral da República? Que seja Collor a se comportar como o seu Catão, eis uma ironia macabra. Esse é mais um dos vampiros do republicanismo aos quais o PT garantiu farto suprimento de sangue. Por quê? Porque quiseram as circunstâncias históricas e políticas, não sem a colaboração de setores da oposição e, sim!, da imprensa, que o velho e o novo patrimonialismos se estreitassem, como disse o poeta, “num abraço insano”.
No mesmo dia, a mesma fala!
Collor não foi o único a mandar um desafeto calar a boca. Nesta mesma terça, referindo-se ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula afirmou:

“Eu acho que o Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto. O que ele deveria fazer é contribuir para a Dilma continuar a governar o Brasil bem, ou seja, deixa ela trabalhar.”
Então ficamos assim: o PT lança um livreto eivado de mentiras sobre o governo do antecessor, e Lula acha que ao agredido não cabe nem mesmo o direito de defesa. Notem: para ele, FHC deveria “no mínimo, ficar quieto”. Ou por outra: essa é a menor das coisas que ele espera do antecessor: o silêncio obsequioso. Imagino a noção que deve ter do “máximo”. Mais: o presidente de honra do partido de oposição, segundo o Apedeuta, tem é de “contribuir” com o governo. Claro! É o que Lula sempre fez quando estava na oposição, certo? Impressionante!
Impressionante, mas não inesperado. Se há alguém “nestepaiz” que tem defendido, ao longo dos anos, que a oposição diga a que veio, este alguém é este escriba. Mas me parece evidente que os tucanos cometeram um erro e morderam a isca ao responder ao embate de caráter eleitoral proposto por Lula desde agora. Esse é o ambiente do Apedeuta. Fica mais feliz do que pinto no lixo. Pode sair por aí, distribuindo suas caneladas e rearranjando precocemente as forças governistas (ver post a respeito). As ineficiências do governo perderam lugar no noticiário para o embate eleitoreiro com quase dois anos de antecedência. Quem ganha com isso? Não é o povo!
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FALANDO DE AMOR...




GLOSAS


POR ALLAN SALES...

 Mote do Poeta Esperantivo
Toda minha embriaguês
Vem do vinho do amor
Pois afago é qual licor
Faz vibrar a nossa tez
O amor chega de vez
Todo gesto é aceitado
Pro amor viver amado
O tempero desta vida
Se o amor fosse bebida
Eu vivia embriagado   
Mas o porre inebriante
Na torrente dos neurônios
Faz vibrar nossos hormônios
E invade neste instante
Despertando peito amante
Pra deixar apaixonado
Num estado alterado
Com a mente enlouquecida
Se o amor fosse bebida
Eu vivia embriagado               
Poderia ser um vinho
Vinho tinto da paixão
Acelera o coração
Como os toques do carinho
O amor traça caminho
Como tango como fado
Passional e extasiado
Faz romper toda medida
Se o amor fosse bebida
Eu vivia embriagado

DE PESSOA...



Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.


Fernando Pessoa 1931

ONDE ESTÁ QUEM PROTESTAVA ?


Concordam ou não? O que acham da foto?

T.S

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SUMIRAM OS TENENTES

Carlos Chagas
Perguntaram a Getúlio Vargas como havia  resolvido o problema dos tenentes, que tanto haviam contribuído para a Revolução de Trinta, mas, depois da   vitória,   viram-se relegados  ao papel  de   medíocres atores   descartados da inauguração  da  peça a ser representada sem eles. O sagaz caudilho respondeu: “promovi-os a capitães…”
Não foi bem assim, porque uma parte dos tenentes,  Getúlio cooptou como interventores em diversos estados, levando uns a encetar longas carreiras políticas e outros a mergulhar  nas profundezas   da incapacidade de perceber que o mundo havia mudado.   Se alguns dos tenentes de 30 chegaram a generais em  64, a verdade é que a categoria dissolveu-se no  eterno  embate entre amadores e profissionais.  Juracy Magalhães, Cordeiro de Farias, Filinto Muller  e Eduardo Gomes, entre outros, sobreviveram, mas os demais  foram levados  no rodamoinho das divergências e dos entreveros de um  ideal que não era mais o deles.  
Essa constatação se faz a propósito do PT. Antes da tomada do poder, quantos idealistas havia,  dispostos a sacrificar a própria alma  em prol da mudança de  usos, costumes, instituições e postulados que regiam o  país? Hoje, dez anos depois da ascensão do Luiz Inácio Vargas  da Silva à presidência da República, onde andam seus “tenentes”? Aqueles  acomodaram-se à promoção a “capitães”, esquecendo das origens e seguindo carreira esmaecida no batalhão dos companheiros. Estes viram-se momentaneamente elevados a “interventores”,  ainda que obrigados, para sobreviver, a esquecer as origens dos bancos sindicais ou das  sacristias. Outros  integram-se à nova ordem, tão distante de suas inspirações, boiando para evitar o naufrágio.
Sem sombra de dúvida, desapareceram os fundadores do PT. O novo Getúlio engoli-os um por um, livrando-se dos últimos   iludidos com a esperança do falso condomínio   do poder   que nunca tiveram.
Assim como passou a epopéia dos tenentes, escafedeu-se o período daqueles heróicos  fundadores do PT que vinham de antes da  criação formal  do partido, empenhados num movimento que os deglutiu e até expeliu. Os remanescentes tiveram que aceitar  esse singular Estado Novo,  onde a vontade do primeiro-companheiro prevalece imperialmente.  Os que aderiram continuaram, de tenentes passando a  capitães. Até a interventores, aqui e ali.  Os outros  sumiram no cárcere do esquecimento, sabendo que não amanhecerá a desejada e  inadmissível alvorada democrática um  dia imaginada. 
Numa palavra, o PT dos tempos da fundação  saiu pelo ralo. Não adiantou o sacrifício  de 23 anos atrás.

DR.CARNIÇA...


O DOUTOR CARNIÇA

POR INÁCIO STRIEDER...
Dom Helder Câmara (Fev/1909 — Ago/1999)
Nos anos oitenta, do século passado, quando lecionava na Universidade Católica de Pernambuco, o Diretor do Centro de Ciências Humanas, de vez em quando, convidava o Arcebispo Dom Helder Camara para encontros com alguns professores em sua casa, em Olinda. Num destes encontros, Dom Helder contou a história do Doutor Carniça. Esta história, no meu entender, merece ser registrada e lembrada.
Este Doutor Carniça era um especialista em carnes jogadas no Lixão da Muribeca, no grande Recife.  O Dr. Carniça tinha um barraco neste lixão, e recolhia as carnes  que eram trazidas pelos caminhões de lixo, e jogadas fora. O Dr. Carniça classificava estas carnes em várias categorias. Era especialista nisto.
Algumas destas carnes ainda podiam ser  lavadas, salgadas e vendidas, por preços insignificantes, aos coletores daquele lixão, ou para os moradores das favelas próximas; outras carnes eram secadas ao sol e, depois, consumidas; uma terceira categoria de carnes somente podia ser destinada para alimentação dos cachorros; e a quarta categoria, finalmente voltava para os urubus do lixão.
Para o Lixão da Muribeca eram trazidos também muitos peixes. O Dr. Carniça  examinava  a qualidade destes peixes. Pegava o peixe, e ia direto ao olho dele. Apertava o olho. Se o olho estourasse, o peixe não prestava mais para consumo humano. O destino era novamente o lixão, para alegria dos urubus e das gaivotas.
E aqui entra Dom Helder. O Arcebispo relatou então aos professores reunidos que, em certa ocasião, foi convidado por empresários para abençoar a inauguração de uma fábrica no Grande Recife.  Na festa da inauguração estava presente 80% do PIB pernambucano. Empresários que até tinham vindo com seu  jatinho particular.
Pelo que Dom Helder contou, a festa estava muito bem regada com Black Label e outras bebidas de categoria. Pelas tantas, nestas épocas sem Lei Seca, quando os ânimos dos empresários já estavam liberados pelo “spiritus” etílico, um empresário se aproximou de Dom Helder, que se limitava a tomar sua água mineral, e meio cambaleante bateu nos ombros do “bispo vermelho”: “Dom Helder, o Senhor não acha esta festa uma maravilha?”.
Dom Helder, sentindo a desinibição deste empresário bem sucedido, lhe fez uma proposta: “Meu amigo, você aceitaria me acompanhar para ver uma outra realidade?  Em 10 minutos lhe mostrarei o oposto desta grande e alegre festa”.  O Empresário topou, e convidou mais alguns colegas para acompanhar Dom Helder. E assim uma meia dúzia de empresários acompanhou Dom Helder na visita ao Dr. Carniça.
No Lixão da Muribeca o Dr. Carniça, espantado com a visita inesperada de Dom Helder e sua comitiva, detalhou aos empresários sua especialidade, legitimando seu título de “Doutor”.  Dom Helder esperava que os empresários se sensibilizassem com tal miséria. Mas, em vez desta comiseração, um dos empresários se saiu com esta: “Mas, Dom Helder, isto daria um filme!”
E Dom Helder concluiu: “Em vez de estes empresários se condoerem com tanta miséria humana, apenas imaginaram que a história do Dr. Carniça poderia render dinheiro, com a produção de um filme”.
Que cada leitor tire as conclusões desta história real do Dr. Carniça. Pois, em nossas periferias, e entranhas nacionais, existem milhares de “doutores”, nas condições do Dr. Carniça, que servem de degraus para políticos e empresários corruptos e insensíveis aumentarem seu prestígio e fortuna.  Não acham?!

SOBRE UM EX...



HISTÓRIA DE UM EX

Carlos Brickmann
Esta é a história de um ex-chefe de Estado, convencido de que o Brasil nasceu com ele e que, antes, nem chegava a ser país. Tratava-se de uma reles colônia.
Um governante hábil, cercado de um imenso cordão de puxa-sacos, que beijava suas mãos e se ajoelhava diante dele. De certa forma, tolerava a imprensa, mas gostava de imiscuir-se na orientação dos jornais e de brigar com os jornalistas que não aceitavam suas imposições. Ai deles! Os inúmeros (e bem recompensados) adeptos do guia supremo os perseguiam e agrediam nas ruas.
Mesmo gostando de aparecer, passou muito, muito tempo sem dar entrevistas.
Era chefe de Estado, mas tinha profunda afinidade com os costumes do povo.
Viúvo, casou-se de novo; mas sua esposa não tinha o direito de se manifestar em público.
Quem mandava mesmo era a amante paulista, que nomeava e demitia, que beneficiava a família e seus protegidos, não tendo a menor preocupação com o escândalo que provocava. Era a namorada do chefe; quem não a apreciasse tinha todo o direito de obedecê-la, favorecê-la e calar-se.
A-do-ra-va dar palpite na política de outros países. Trouxe para o Brasil, regiamente pagos, aventureiros internacionais para auxiliá-lo nas tarefas a que se propôs – jamais se incomodou que fossem estrangeiros.
Fez seu sucessor, pessoa de boa-vontade, mas pouco eficiente – foi quem, por exemplo, prometeu gastar o que fosse preciso para levar água aos nordestinos.
Esta é a história, claro, de D. Pedro I, que acaba de ser exumado.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ESTÁ TODO MUNDO RICO....

ESTOU DE FÉRIAS
POR FRANCISCO ITAÉRCIO...

Com setenta reais por mês
Uma companheira em casa
Não adianta, nem na Nasa
Eu não vou mais trabalhar
Quem quiser pode falar mal
Não adianta, tenho certeza
Que a extrema pobreza
Foi-se, deste país tropical
A transposição do Velho Chico
As regiões áridas viraram mar
Não adianta, não vou trabalhar
E ficar com fome, não fico
Graças, dou graças a “deus”
E a distribuição de rendas
Parece até uma oferenda
Que está caindo do Céu
Levanto-me às dez horas
Tomo café, caio na gandaia
Se fizer sol, vou pra praia
Se chover, volto a deitar
Cadastrar-me-ei todo ano
Só pra provar que estou vivo
Mas sem teto, pobre, inativo…
E que não estou trabalhando
Vou é curtir minhas férias
Até quando “deus” quiser
E “ele” quer, eu tenho fé
Que não terei mais miséria

O AZUZIM...


Quando o “Careca sem braço” estiver cansado da labuta e a catuaba com ovo de codorna não resolver, cuidado com o danado do “azuzim”.
O VELHO E O AZUZIM

POR MARCOS JEFFERSON


Seu Honório Serrador
Dia tava com saudade
Dos tempo de mocidade
Quando era namorador
Ai ligou pra um gigolô
Contratou uma quenga de luxo
Mas seu pintim vivia muxo
E com o passar dos dia
A única coisa que crescia
Era o tamanho do seu buxo
A solução no entanto
O velhinho já conhecia
Foi na farmácia Santa Maria
Chamou o atendente num canto
Disse:  tou com um problema e tanto
Não subo mais o bigulim
O atendente disse “isso é ruim”
- Mas é problema resolvido
- Tome esses comprimido
Era uma caixa de azuzim
O vendedor da drogaria
Disse pro velho ser sensato
E Uma hora antes do ato
Tomar só um que resolvia
Mas se foi por teimosia
Ou medo de broxar, não sei
O velho tomou um e ‘mei’
Mas pra deixar mais garantido
Daqueles mesmo comprimido
Ele tomou uns cinco seis
O ‘pintim’ esqueceu a fadiga
Acordou sem brincadeira
Parecia pau de bandeira 
Afoito feito galo de briga
Mas nessa hora a quenga liga
Desmarcando o encontro
O velho foi pro banheiro já tonto
Punheta bateu mais de três 
E o troço eu digo a vocês
Continuou duro feito tronco
O velho saiu do banheiro
Feito jegue penga em ação
Pegou a esposa idosa na mão
E fez aquele desmantelo
Foi uma hora sem arrego
A velha saiu estrupiada
Depois foi a vez da empregada
Ai que a coisa foi feia
Foi mais duas horas de pêia 
E o troço num baixou em nada
Sua vizinha fofoqueira
Foi curiar a confusão 
Também não teve perdão
Foi lascada na madeira
Depois de cinco hora e meia
O negócio nem se bolia
Até Honório a deus pedia 
Que a pomba baixasse
Mas se o troço dele dobrasse
Ele mesmo se comia
Pobre Honório Serrador
Tava achando muito ruim
Pruquê o efeito do azuzim
Nem com sete hora passou
Ai que ele lembrou
Como acabar o sofrimento
Pois de remédio a veneno
Leite corta o efeito
Encheu de leite um copo estreito
E enfiou o bilau ‘dento’
Nessa hora sua vizinha
Escamambada de cassete
Se escorando na parede
Ainda tremendo todinha
Viu o velho na cozinha
De copo na mão e o pau ‘dento’
Achou força e saiu correndo
Gritando: foge mulherada!
Se não nós ‘tamu’ lascada 
Pois ele ta reabastecendo!

PEDIDO DE DESCULPAS...



POBRES DIABOS A SERVIÇO DE RICOS MANDANTES
Quem passa pela Avenida Agamenon Magalhães, uma das mais importantes e movimentadas do Recife, pode perceber um outdoor fazendo referência à passagem da cubana Yoani Sánchez pelo País. Mais: a peça, colocada na tarde deste sábado (23), é um pedido de desculpas pela hostilidade que a blogueira foi tratada quando esteve no Brasil, inclusive em Pernambuco. A peça foi assinada pelo advogado Silvio Amorim.
“Fiquei envergonhado com tudo que Yoani passou aqui no Brasil. Uma pessoa que sofreu tanto na vida em Cuba, consegue um visto para deixar o país dela, vem ao Brasil e é tratada daquele jeito, com protestos e falta de respeito. O que fizeram com Yoani está longe de ser liberdade de expressão. Foi desrespeito, canalhice”, disse Silvio Amorim.
O advogado lembrou dom Helder Câmara ao falar sobre o caso. “Dom Helder foi várias vezes a outros países, durante a ditadura militar, e nunca foi hostilizado dessa forma. Se tivesse sido, ficaríamos revoltados. Por que tratar Yoani daquele jeito? Fiz o outdoor na esperança que, de alguma forma, ela fique sabendo que a grande maioria dos brasileiros e sobretudo dos pernambucanos não concorda com a forma como ela foi tratada aqui”.
* * *
Conte comigo, Silvio Amorim. Tô contigo e não abro nem pra um trem carregado de gasolina e com um doido em cima acendendo um cigarro!
Você falou a mais pura verdade: a maioria dos brasileiros e dos pernambucanos não aprova selvageria e incivilidade. A maioria sensata e razoável, bem entendido.
A bárbara canalhice destes tabacudos merece todo o repúdio das pessoas sensatas, democráticas, que lutam pela livre expressão e que se opõem às tiranias.
É uma pena que estas bestas ideológicas da idade da pedra lascada não sejam alfabetizadas. Eu queria que eles lessem as palavras de um internauta que vi ontem:
Penso que a selvageria desses paus-mandados do PT e dos cubanos fizeram mais por Yoani do que qualquer campanha de marketing poderia fazer.
Antes, para mim, ela era apenas uma moça corajosa que enviava mensagens a partir de Cuba. Depois de tudo que eu vi aqui passei a considerá-la uma heroína.
Creio que o mundo inteiro passará a prestar mais atenção a ela. Pensarão, assim como eu: Essa moça deve ter algo muito especial para incomodar tanto a essas pessoas. Fizeram tanto esforço para atingi-la e só conseguiram aumentar o seu prestigio.
Pobres diabos é o que são.

BLA- BLA- BLA....



2005, O ANO QUE NÃO EXISTIU
 
Nós não herdamos nada, nós construímos”, discursou a presidente Dilma Rousseff, no palanque da festa organizada pelo PT, em São  Paulo, para celebrar os dez anos do partido no poder. Foi o ”decênio que mudou o Brasil”, o “decênio glorioso”, nas palavras da cartilha propagandística distribuída no evento, trazendo o balanço dos avanços econômicos e sociais obtidos nos anos petistas. Na figura de  presidente da República, Dilma soube ser magnânima. Em 2011, em carta enviada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que  completava 80 anos, ela afirmou que o tucano foi “o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade  econômica” e ”essencial para a consolidação da democracia brasileira”. No palanque de candidata à reeleição, Dilma fez ecoar o  discurso de seus partidários: antes do PT, eram o caos e o abismo.
O PT atribui a si conquistas para as quais seu governo pouco contribuiu (veja o quadro abaixo), num típico embaralhamento entre  causas e consequências. O grande feito econômico dos petistas foi preservar a essência da política econômica herdada por eles. Na  verdade, na condução da economia o PT sempre foi mais bem-sucedido quando se manteve longe de suas antigas ideias. É inegável o  avanço do país em inúmeras áreas desde 2003, entre elas a redução contínua da desigualdade e o aumento na renda dos mais pobres.  Mas, em seu discurso no palco da celebração petista, o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confidenciou,  inadvertidamente, que precisou assumir uma rota diferente da original para comandar o país. “Passei dez dias sem querer aceitar a  carta, porque tinha de mudar parte da minha história”, afirmou Lula, ao se referir à histórica Carta ao Povo Brasileiro, documento  apresentado durante a campanha eleitoral de 2002 no qual o PT assumia, caso saísse vitorioso, o compromisso de manter os fundamentos econômicos do país, como a estabilidade dos preços, o equilíbrio fiscal e o respeito aos contratos. O PT construiu a partir  daquilo que herdara, colheu os resultados e ganhou as duas eleições seguintes.
Na economia, o PT acertou ao negar os seus princípios anteriores. Na política, deu-se o inverso. “No exercício do  governo, o PT passou  a compor amplas alianças políticas e sem critério”, afirma o historiador Marco Antonio Villa. “A ética foi jogada na lata do lixo para  priorizar o projeto de assumir o governo e se manter no poder por um longo período. O PT percebeu que isso era possível  estabelecendo alianças com velhos coronéis da política e entregando a eles parcelas do aparelho de estado”, completa Villa.
O partido  que se vendia como a última vestal na política brasileira criou o mensalão, o maior caso de corrupção da história brasileira. “O PT  inovou na corrupção”, afirma o sociólogo Demétrio Magnoli. “Antes da chegada do partido ao poder, a corrupção era uma operação fragmentária, não obedecia a um comando central. Com ele aparece uma quadrilha organizada dentro do partido e dentro do governo.  Outra novidade é que, com o mensalão, se procura legitimar o ato de desvio de recursos públicos em nome do progresso do país, pois  é realizado pelo partido que encarna essa ideia.” Sem um pingo de autocrítica, os petistas ignoraram completamente o mensalão nas  comemorações da semana passada.
No palanque da festa em São Paulo, Lula discursava que o partido ”não tem medo de comparação,  inclusive comparação em debate sobre corrupção”. Na plateia, a atestar o destemor dos petistas diante da Justiça e da opinião pública, os recém-condenados José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil), João Paulo Cunha (ex-presidente da Câmara) e José Genoino  (ex-presidente do PT) circulavam pela festa, sempre assediados pela militância. O desejo de reescrever a história ficou explícito em um  mural colocado no Senado, celebrando o decênio petista. O ano de 2005, quando foi revelado o mensalão, foi simplesmente suprimido.
Compreende-se a ânsia de sublimar aquele ano – a cada novo depoimento, a cada nova prova, ficava mais nítida a  dimensão do maior escândalo de corrupção da história do Brasil. No fim do ano passado, o Supremo Tribunal Federal condenou 25  envolvidos e selou o veredicto definitivo sobre o mensalão.
Para os petistas, 2005 é mesmo um ano para esquecer. Mas os brasileiros  não se olvidam.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A POESIA...

SONETO DA FELICIDADE – Odylo Costa, filho

Não receies, amor, que nos divida
um dia a treva de outro mundo, pois
somos um só, que não se faz em dois
nem pode a morte o que não pode a vida.

A dor não foi em nós terra caída
que de repente afoga mas depois
cede à força das águas. Deus dispôs
que ela nos encharcasse indissolvida.
Molhamos nosso pão quotidiano
na vontade de Deus, aceita e clara,
que nos fazia para sempre num.

E de tal forma o próprio ser humano
mudou-se em nós que nada mais separa
o que era dois e hoje é apenas um.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

UM MODELO DE MULHER

TODO HOMEM DEVE LER!... Por Arnaldo Jabor

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"

"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!"

TODO HOMEM DEVE LER!... Por Arnaldo Jabor

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de...
futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"

"E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!"
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POLÍTICA...

“Eu não aceito!”


Perdoem a exceção, prezados leitores, mas este artigo do antropólogo
Roberto
Damatta, em seu blog no Estadao.com, merece o devido destaque

"Quando o hígido Michel Temer vira poeta e Renan Calheiros - acusado
pela
Procuradoria Geral da República de peculato, falsidade ideológica e uso
de
documento falso - é apossado (com voto secreto - o voto da covardia) na
Presidência do Senado Federal no posto número 3 da sucessão republicana
e
entra no papel dando uma aula de ética e com apoio do PSDB, um lado meu
pergunta ao outro se não estaria na hora de sumir do Brasil.

Se não seria o momento de pegar o meu chapéu e deixar de escrever,
abandonar
o ensino das antropologias, desistir do trabalho honesto, beber fel,
tornar-me um descrente, aloprar-me, abandonar a academia (de ginástica,
é
claro), deixar-me tomar pela depressão, desistir de sonhar,
aniquilar-me,
andar de joelhos, dar um tiro no pé, filiar-me a uma seita de suicidas,
mijar sentado, avagabundar-me, virar puxa-saco, fazer da mentira a minha
voz; e - eis o sentimento mais triste - deixar de amar, de imaginar, de
ambicionar e de acreditar. Abandonar-me a esse apavorante cinismo
profissional que toma conta do País - esse inimigo da inocência -,
porque
minha cota de ingenuidade tem sido destroçada por esses eventos. Eu não
posso aceitar viver num país que legaliza a ilegalidade, tornando-a um
valor. Eu não posso aceitar um conluio de engravatados que vivem como
barões
à custa do meu árduo trabalho.

'A ética não é um objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o
Brasil, é
o interesse nacional. A ética é obrigação de todos nós e é dever deste
Senado', professa Renan Calheiros, na sua preleção de po(s)se.

Para ele, a ética, o Brasil, o dever, o interesse e as obrigações são
coisas
externas. Algo como a gravata italiana que chega de fora para dentro e
pode
ou não ser usada. Façamos uma lei que torne todo mundo ético e, pronto!,
resolvemos o problema da cena política brasileira - esse teatro de
calhordices.

A ética não é a lei. A lei está escrita no bronze ou no papel, mas a
ética
está inscrita na consciência ou no coração - quando há coração... Por
isso,
ela não precisa de denúncias de jornais, nem de sermões, nem de
demagogia,
nem da polícia! A lei precisa da polícia, o moralismo religioso carece
dos
santarrões e as normas, de fiscais. A ética, porém, requer o senso de
limites que obriga à mais dura das coragens: a de dizer não a si mesmo
e, no
caso deste Brasil impaludado de lulopetisto, a de negar o favor absurdo
ou
criminoso à namorada, ao compadre, ao companheiro, ao irmão, ao amigo.

'O Zé é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!', eis a cínica palavra
de
ordem de um sistema totalmente aparelhado e dominado pelo poder feito
para
enriquecer a quem o usa, sem compostura, o toma lá dá cá com tonalidades
pseudoideológicas, emporcalhando a ideologia.

Quem é que pode acreditar na possibilidade de construir um mundo mais
justo
e igualitário no qual a esfera pública, tocada com honestidade, é um
ideal,
com tais atores? Justiça social, honestidade, retidão de propósito são
valores que formam parte da minha ideologia; são desígnios que acredito
e
quero para o Brasil. Ver essa agenda ser destruída em nome dos que
tentaram
comprar apoio político e hoje se dizem vítimas de um complô fascista,
embrulha o meu estômago. Isso reduz a pó qualquer agenda democrática
para o
Brasil.

O cínico - responde meu outro lado - precisa (e muito) de polícia; o
ético
tem dentro de si o sentido da suficiência moral. Ela ou ele sabem que em
certas situações somente o sujeito pode dizer sim (ou não!) a si mesmo.
Isso
eu não faço, isso eu não aceito, nisso eu não entro. É simples assim. A
camaradagem fica fora da ética, cujo centro é o povo como figura central
da
democracia.

O que vemos está longe disso. Um eleito condenado pelo STF é empossado
deputado, Maluf - de volta ao proscênio - sorri altaneiro para os
fotógrafos, um outro companheiro com um passado desabonado por acusações
vai
ser eleito presidente da Câmara; a presidente age como a rainha Vitória.
E o
Direito: o correto e o honesto viram 'direita'. Entrementes, a
'esquerda'
tenta desmoralizar a Justiça porque não aceita limites nem admite
abdicar de
sua onipotência. Articula-se objetivamente, com uma desfaçatez
alarmante,
uma crise entre poderes exatamente pela mais absoluta falta de ética,
esse
espírito de limite ausente dos donos do poder neste Brasil de conchavos
vergonhosos e inaceitáveis. Você, leitor pode aceitar e até considerar
normal. Eu não aceito!".

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O ANIVERSÁRIO DO DR. BRENO AUGUSTO MIRANDA BEZERRA....POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL

         


               HOJE SÃO OS 33 ANOS DO MEU FILHO DO MEIO....BRENO AUGUSTO...

          ESTÁ EM  UMA IDADE DE PROFUNDA REFLEXÃO...FOI COM TRINTA E TRÊS ANOS QUE O FILHO DE DEUS FOI SACRIFICADO, HUMILHADO, TEVE A SUA VIA CRUCIS...FATOS QUE DO PONTO DE VISTA HUMANO FOI UM FRACASSO...

A MORTE DE JESUS CRISTO FOI UMA COISA FINITA, O SENTIDO DESTE ACONTECIMENTO É INFINITO E LIBERTA O HOMEM DE TODO MAL...

          PASSEI O DIA, PENSANDO NUMA FRASE, QUE UM PAI DE CINQUENTA E SETE ANOS, PUDESSE DIZER A UM BOM FILHO, QUE COMPLETA HOJE TRINTA E TRÊS...ENCONTREI:

BENDITO SEJA DEUS QUE NOS REUNIU NO  AMOR DE CRISTO...É SUFICIENTE...É TUDO...

          DESEJO-LHE MEU FILHO, TODA A FELICIDADE DO MUNDO...VOCÊ QUE PRA MIM FOI COMO UMA ENCHENTE DE UM GRANDE RIO:TRANSBORDOU...

TRANSBORDOU EM BONDADE....TRANSBORDOU EM SENSATEZ...TRANSBORDOU EM EQUILÍBRIO...TRANSBORDOU EM COMPETÊNCIA....TRANSBORDOU  NA FÉ...

SEU PAI É UM PRIVILEGIADO, DE PODER NO DIA DE HOJE,PERCORRER AS SUAS PRÓPRIAS ENTRANHAS, E DEIXAR O CORAÇÃO FALAR DE FELICIDADE...SANGRAR, POR SENTIR A PRÓPRIA VIDA...POR TER  MOTIVOS PARA ESSENCIALMENTE, VIBRARMOS COM A NOSSA EXISTÊNCIA...

SEGUE UM ACRÓSTICO, VINDO DO MEU CORAÇÃO...BRENO AUGUSTO MIRANDA BEZERRA.

BONDADE
RETIDÃO
ENERGIA
NOBREZA DE GESTOS
ORGANIZAÇÃO

AMOROSO
ÚTIL
GENTIL
UNANIMIDADE
SINTONIA
TALENTOSÍSSIMO
OBEDIENTE

MÚLTIPLO
INTELIGENTE
RÁPIDO
AMIGO
NOVO
DIGITAL
APAIXONADO

BELO
ENÉRGICO
ZÉNITE
EDUCADO
RESOLUTO
RELIQUAT DE NOBREZA
ADMINISTRADOR

SOBRE A ESQUERDA FESTIVA...


A HISTÓRIA SE REPETE





















Os grupos de militância esquerdopata que hostilizam a blogueira Yoani Sanchez, impedindo-a inclusive de falar, de participar de debates, de lançar seu livro e até ameaçando com agressões físicas, como aconteceu na noite desta quinta-feira em São Paulo, têm um precedente histórico: quando a Itália foi subjugada ao regime fascista, o ditador Benito Mussolini estimulou a criação dos “camisas negras”.
Em geral composto por jovens exaltados, esses grupos perseguiam pessoas ou instituições que se opusessem ao governo. Pessoas eram perseguidas e atacadas na ruas, jornais independentes foram empastelados, empresas destruídas, e até restaurantes frequentados por opositores do regime acabaram incendiados. O governo Mussolini não impedia nem punia as ações até criminosas dos “camisas negras”.
Os grupos que hostilizam covardemente a jornalista Yoani foram criados a pedido da embaixada de Cuba, país que se sente ameaçado pela luta por democracia desenvolvida pela blogueira. A embaixada pediu ajuda ao PT e partidos de “esquerda” para difamar e hostilizar a visitante ilustre, durante sua presença no Brasil.
O governo federal nada fez para impedir isso, nem sequer acionou a Polícia Federal para garantir-lhe o direito de ir e vir – direito, aliás, negado a ela e ao povo cubano pela ditadura castrista, a mais longeva da América Latina.