Sou um sentimental...meu romantismo,vem do espirito...vem de dentro...
Nasci para o palco...nasci para luz...nasci para a ribalta...preciso de luzes para me escurecer por fora, por que por dentro eu irradio...como um vulcão em erupção...
Nasci para extrair a beleza das coisas simples...elas me dão prazer...sei a musica de cada pessoa...sou um maestro que abdicou do trono para ser medico...foi o possível...a vida determinou...existe destino...
Tenho pressa de viver...a vida pra mim sempre foi um assunto urgente e instantâneo...degustar os instantes, a goles,a gozos, aos nacos, aos pingos...
Vida nove foras nada...
A juventude uma eterna obsessão...
O NADA substitui o cheiro do novo...a tez... a carne dura...a alma ansiosa pelo desconhecido...os humores que exalam pelos olhos...a linfa da tesão...que ascende das sementes,
dos botoes, dos brotos, das larvas... Nasci um poeta para meu próprio uso...
tenho prazer em beber os meus venenos...
rio dos ventos contrários...
dispenso consultas , sugestões e comentários...
o meu juiz muito arbitrário...
tenho o meu próprio dicionario
Consumo cada segundo como uma criança que chupa o primeiro confeito...só existe o confeito no meu segundo...
um confeito e meu mundo...
não sei quantos doces preciso provar para voltar a ser criança: um silencio, um cadeado ou uma trança...
Sou feliz com a minha loucura...não posso evita-la para não me sentir um louco...não enlouquecer...
A LOUCURA sera sempre o sol que nunca vai deixar o juízo apodrecer...
AGORA preciso escutar uma musica em tom menor, para colocar um óculos para enxergar a vida...
DEPOIS dos cinquenta anos, o poeta, trata seu coração como quem toca uma flauta :
TAPA UM BURACO MAS ABRE OUTRO...
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