HOJE EU SOU FILHO DA MINHA ROTINA...A MÃE DE TODO EQUILÍBRIO...
PENSO COMO SEU BATISTA:
CARTA RUIM NÃO MERECE RESPOSTA...
NÃO TENHO MAIS COBIÇA, NEM ENXERGO BEM...
ESTOU COM A SÍNDROME DOS MOSQUITOS: TENHO MEDO DE APLAUSOS...
ABANDONEI TODAS AS CHEFIAS E CHEGO A MUDAR DE CALÇADA QUANDO APARECE UMA FLOR...
AS VEZES OLHO PARA TRÁS, SOMENTE PARA VER AS ESTRADAS ONDE NÃO DEVO MAIS PASSAR...AS QUE LEVAM AO PODER, A FARSA, A HIPOCRISIA...
VOU MUITO BEM COMIGO MESMO...VOLTEI A CANTAR...VOLTEI A DEGUSTAR BEM DEVAGARINHO O TEMPO...
COMBATI O BOM COMBATE E GUARDEI A FÉ...
SE UMA DIA ME PERDERES DE VISTA, ME PROCURES NUM JARDIM, E EU ESTAREI TOCANDO NAS FLORES, COM O CUIDADO DE NÃO FERI-LAS...
ME DESCULPE, JÁ NÃO TENHO PRESSA...NÃO SOU ESCRAVO DO OURO...
SEMPRE FUI UM REI QUE ABDICOU DO TRONO...
A MINHA MAJESTADE EU CARREGO DENTRO DA ALMA, E ELA SALTA AOS OLHOS DOS CIRCUNSTANTES, QUE ME ESTENDEM A PASSARELA ONDE DESLIZARÃO OS MEUS SAPATOS, QUE QUANDO VIRES DE PERTO HÃO DE VER QUE SÃO AS SANDÁLIAS DA HUMILDADE...O LUGAR COMUM DOS SÁBIOS.
Relembro agora os pensamentos de dois intelectuais, marido e mulher, Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir...
O HOMEM É UM SER QUE CAMINHA PARA A MORTE, DIZIA SARTRE...
NUNCA VI UM SÁBIO QUE NÃO SE PERFUMASSE, DIZIA SIMONE...TAÍ, DUAS RETAS PARALELAS QUE NÃO SE ENCONTRAM NEM NO INFINITO...
HAVEMOS DE NOS PREOCUPAR COM A MORTE OU COM O PERFUME DA VIDA?
QUANTO A MIM, QUERO MORRER DE PERFUME, DO VOLÁTIL,DO QUE TRANSCENDE, DO QUE LEVITA...
QUANTO A MORTE, REPITO JESUS CRISTO:
PAI, AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE.
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