NUM VAI DAR EM NADA, NEM O DINHEIRO ROUBADO VAI SER DEVOLVIDO, MAS…
Como previsto, Paulo Roberto Costa, o ex-diretor preso da Petrobras, moveu a língua.
Em troca de redução da pena, ele revela à Justiça segredos que estavam armazenados abaixo da camada pré-moral da maior estatal brasileira, a Petrobras.
Jorraram dos lábios do delator os nomes de 62 políticos que morderam propinas. São 12 senadores, 49 deputados e um governador.
Gente filiada a três partidos: PT, PMDB e PP.
* * *
A petrodelação deste guabiru de alto porte tem a grande vantagem de tirar o sono de ladrões poderosos e de grande calibre. E nada mais que isto.
Antes da deduragem premiada, ele disse que se falasse tudo que sabia, “a república cairia e não haveria eleições“.
Como estamos em território da República Federativa de Banânia, eu não acredito em nada disso. O delator, paralelamente ao fato de superestimar os segredos corrupcionais que guardava no seu cofre particular, não levou em conta a nação em que nasceu e vive. E, sobretudo, não levou em conta a qualidade do curral de antas que compõem o eleitorado local.
Ele vai abrir a boca, o escândalo, com toda certeza, será bem maior que o do Mensalão e ocupará as manchetes por alguns dias. Lula, como de hábito – e seguindo a rotina do seu mau caratismo -, ficará calado. Como fez no escândalo da Marquesa de Garanhuns e como fez quando do lançamento do livro Assassinato de Reputações. Só pra citar dois exemplos notórios.
Dilma, gaguejando e parecendo drogada, desmentirá tudo com mentiras, dados falsos e sofismas. Como tem feito nos últimos dias, no horário eleitoral, quando se refere à situação da economia de Banânia, que tá mais lascada do que a do Azerbaijão.
Por fim, algumas semanas depois, as coisas voltarão à rotina e Paulo Roberto será posto em liberdade pra se bronzear no terraço do apartamento que comprou em Miami.
E o ponto final de tudo será dado aqui no JBF, com apaixonados comentários do fubânico gunvernista Senil Precoce, dizendo que Lula, o “salvador da pátria”, fez muito bem ao nomear e acoitar Paulo Roberto e que a Petrobras é a empresa mais próspera e lucrativa do Planeta.
E pronto. Só nos resta esperarmos e nos prepararmos pros folguedos da temporada natalina. E já começarmos a arrumar os comprovantes pra fazermos a declaração do imposto de rendas em 2015.
E, pra terminar, a constatação mais importante: o dinheiro roubado não será devolvido. O rombo será coberto com o imposto que iremos pagar. Este imposto que citei no parágrafo anterior.
A fortuna desviada da empresa pública denominada Petrobras será suficiente pros corruptos criarem exatamente 171 firmas com o nome de Gamecorp.
Bom fim de semana pra todos vocês!
“Minha reputação será restabelecida pelos comentaristas fubânicos lulo-guvernistas. E isto me basta”
* * *
Complementando esta postagem:
Nome de alguns políticos envolvidos com negócios sujos da Petrobras, segundo o delator Paulo Roberto:
Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, PMDB
João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB
Renan Calheiros, presidente do Senado, PMDB
Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP
Romero Jucá, senador do PMDB
Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT
João Pizzolatti, deputado federal do PT
Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades, PP
Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, PMDB
Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, PSB – morto no mês passado em um acidente aéreo
João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB
Renan Calheiros, presidente do Senado, PMDB
Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP
Romero Jucá, senador do PMDB
Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT
João Pizzolatti, deputado federal do PT
Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades, PP
Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, PMDB
Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, PSB – morto no mês passado em um acidente aéreo
Na época em que era diretor da Petrobras Paulo Roberto conversava frequentemente com o então presidente Lula, segundo contou à Polícia Federal.
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