AMIGA...você já escutou umas palmas no seu terraço,e viu que era um senhor,lindo como a cara do seu filho...ele se chama o tempo...
O TEMPO reúne todas as qualidades e os defeitos da vida...as vezes dura uma eternidade, as vezes é rápido como um cometa...
Mas fique certo: um dia ele bate á sua porta, e leva você a refletir...vem com perguntas deliciosas, mas também com perguntas dolorosas, sarcásticas, sádicas...
Ele cobra a você todos os seus sonhos que você não conseguiu realizar...ele passa na cara a sua falta de coragem,as suas fraquezas....mas, também lhe recorda o tempo de um grande amor,quando a vida vinha em ondas como o mar...faz você desejar uma estação de amor...é o TEMPO...
que tanto faz esquecer como faz lembrar...tanto lembra seus grandes atos, suas grandes paixões, como lhe tortura pelo RIDÍCULO DAS PEQUENAS COISAS...
O TEMPO é capaz de fazer você voltar a experimentar todas as sensações...táticas, visuais, auditivas,é capaz de magnificar a sua dor...lhe proporciona gargalhadas instantâneas,e a dor do membro fantasma: a saudade...
O TEMPO lhe tranquiliza , mas lhe tortura...é responsável por muitas neuroses depressivas...
Baseado em tudo que falei,o compositor ALDIR BLANC,que começou a vida como psiquiatra, trabalhando na Clínica Pinel...Depois abandonou a psiquiatria...chegou a conclusão que a única distância entre ele e o seu paciente era o Bureau, COMPÔS RESPOSTA AO TEMPO...escute este diálogo com você e o tempo...
Mas seja rápida, se não ele passa...
Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento
Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
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