EU COMO, EU BEBO, EU DURMO E A VIDA PASSO – Abade de Jazente
Eu como, eu bebo, eu durmo e a vida passo
Ora bem, ora mal, como sucede:
Tomo tabaco, e chá; e se mo pede
O génio alguma vez, eu Nize abraço:
Ora bem, ora mal, como sucede:
Tomo tabaco, e chá; e se mo pede
O génio alguma vez, eu Nize abraço:
As vezes jogo, as vezes versos faço,
Que mais que a arte a natureza mede:
E talvez por saber como procede
Em se mover o Sol círculos traço.
Que mais que a arte a natureza mede:
E talvez por saber como procede
Em se mover o Sol círculos traço.
Alguma vez me agrada a soledade,
Outras vezes a nobre companhia;
E desta sorte vou passando a idade:
Outras vezes a nobre companhia;
E desta sorte vou passando a idade:
E espero assim que venha a morte fria
Com o manto da eterna escuridade
Encobrir-me de todo a luz do dia.
Com o manto da eterna escuridade
Encobrir-me de todo a luz do dia.
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