quinta-feira, 4 de abril de 2019

Perspectivas...por Bernardo Celestino Pimentel.

               Por gentilezas perdi a vida...

          FOI não foi tento reconstruir a vida:
          unir as suas duas pontas...o sorriso da infância, com o ar de riso da terceira idade.
          Estrelas cintilantes á luz opaca, fugidia, neutra...
          Tento unir a foz á nascente...
          Quando era nascente, a grande perspectiva da vida...na Foz, a grande perspectiva da morte...
          O que era ágil, lépido, flutuante,subordinado ao claudicar lento das algias,
          O que era  verde ao arroxeado do horizonte...
          As vezes consigo fazer temporariamente esta emenda, mas ela é tênue, frágil, e inconsistente: Ninguém volta ao que acabou.
          Águas passadas não movem moinhos... o tempo pretérito jamais  irá voltar...
               Atrás de mim o oceano, a fonte, a nascente...
              Na minha frente a FOZ, o cais,a estação do fim...
          Ontem, céus estrelados, os sonhos, o verde da perspectiva...
          Atrás o Ocaso, a escuridão,o breu, um sol se pondo...
               Onde cultivei rosas LA FRANCE apenas os cactus e seus espinhos, o tédio e os olhos no chão.
          A VOZ perdendo a força...como era bom quando eu dava risadas...
          Como era fantástico escutar risadas...
          AINDA se dá risadas?
               Na risada da terceira idade existe muita angústia.

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