Por gentilezas perdi a vida...
FOI não foi tento reconstruir a vida:
unir as suas duas pontas...o sorriso da infância, com o ar de riso da terceira idade.
Estrelas cintilantes á luz opaca, fugidia, neutra...
Tento unir a foz á nascente...
Quando era nascente, a grande perspectiva da vida...na Foz, a grande perspectiva da morte...
O que era ágil, lépido, flutuante,subordinado ao claudicar lento das algias,
O que era verde ao arroxeado do horizonte...
As vezes consigo fazer temporariamente esta emenda, mas ela é tênue, frágil, e inconsistente: Ninguém volta ao que acabou.
Águas passadas não movem moinhos... o tempo pretérito jamais irá voltar...
Atrás de mim o oceano, a fonte, a nascente...
Na minha frente a FOZ, o cais,a estação do fim...
Ontem, céus estrelados, os sonhos, o verde da perspectiva...
Atrás o Ocaso, a escuridão,o breu, um sol se pondo...
Onde cultivei rosas LA FRANCE apenas os cactus e seus espinhos, o tédio e os olhos no chão.
A VOZ perdendo a força...como era bom quando eu dava risadas...
Como era fantástico escutar risadas...
AINDA se dá risadas?
Na risada da terceira idade existe muita angústia.
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