sábado, 25 de novembro de 2017

SAUDADES DE WILSON DAS NEVES...

Wilson das Neves (Rio de Janeiro, 14 de junho de 1936 – Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2017) foi um baterista, cantor e compositor brasileiro.
Simpático, sempre alegre e elegante, era um exímio criador de frases de efeito e bordões, dentre as quais podemos destacar as seguintes:
“Eu nasci sem saber nada e também vou morrer sem aprender tudo. E se a morte é um descanso, Meu bem, eu prefiro viver é cansado.”
“Não importa o que você é, mas o que você faz, se é que faz alguma coisa”,
“Eu tenho tudo, porque não quero nada”,
“Barata viva não atravessa terreiro”,
“Se a onça morrer o mato é nosso” e
“Quem me ensinou sabia”.
Dentre os bordões, o mais famoso é “Ô, sorte”, uma saudação que costumava trocar com o amigo músico Roberto Ribeiro, comemorando a felicidade de serem ambos do Império Serrano. “Ele morreu, eu fiquei com o bordão. É um agradecimento à vida, a meus orixás, a tudo”, disse o baterista.
Das Neves, como era chamado, foi parceiro de Aldir Blanc, Paulo Cesar Pinheiro, Nei Lopes, Ivor Lancellotti, Claudio Jorge, Marcelo Amorim, Moacyr Luz e Chico Buarque, com quem tocou muito tempo.
Além de compositor podemos dizer que ele e o Paulo César Pinheiro, na composição da música “O DIA QUE O MORRO DESCER E NÃO FOR CARNAVAL” foram visionários, ou seja, eles estavam à frente de seus tempos, ao preverem os últimos acontecimentos na cidade do Rio de Janeiro.
É ouvir pra crer!
Um abraço,

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