sexta-feira, 28 de julho de 2017
UM GRANDE PICARETA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL
UM PRESIDENTE QUE FOI PEGO COM A MÃO NA CUMBUCA,PROPINANDO, PREVARICANDO, PEGO NO FLAGRA,LANÇA MÃO DE QUALQUER COISA PARA NÃO SE SOLTAR DO CARGO...TEM A PSICOSE DE VIVER NO PODER...
UM HOMEM DIGNO, DIANTE DO SEU ERRO, TERIA RENUNCIADO NO OUTRO DIA APÓS A APRESENTAÇÃO DA FITA FAMOSA, QUE MOSTRA O PRESIDENTE EM CARNE , E VOZ ,PREVARICANDO, SACANEANDO E SUJANDO O CARGO QUE OCUPA...
DE LÁ PARA CÁ , A ORDEM É COMPRAR VOTOS QUE IMPEÇAM O SEU DESPENCAR DO CARGO QUE FOI INDIGNO DE OCUPAR...
COM ESTE OBJETIVO, TEM TORNADO POSSÍVEL TUDO O QUE É SUJO, ILÍCITO, PARA QUE SEJA SALVO NA VOTAÇÃO DE QUARTA FEIRA...
É PORTADOR DE UMA DAS MAIORES REJEIÇÕES POPULARES, SEGUNDO AS PESQUISAS...
UM HOMEM ODIADO PELO BRASIL...ESTREBUCHANDO NO CAMINHO DA FORCA.
AGORA, ABRINDO MÃO ATÉ DE PRINCÍPIOS SAGRADOS QUE PROTEGEM A FLORESTA AMAZÔNICA...
UM NOME QUE JAMAIS SERÁ ESQUECIDO DENTRO DO ALMANAQUE:OS GRANDES PICARETAS.
FILOSOFIA DA MINHA GAVETA NÚMERO 2017-JULHO
O MUNDO, MAIS PERMANENTE E CONSTANTE DE CADA UM ,É O SEU EU...
O NOSSO EU SEMPRE EXISTIU...SEMPRE EXISTIRÁ....NUNCA TERÁ FIM...E PORTANTO MERECE SER MUITO BEM TRATADO, COMPREENDIDO, RETRO ALIMENTADO PELO NOSSO ESPÍRITO E PELAS FORÇAS QUE REGEM A NATUREZA...
QUANDO ERA CRIANÇA JÁ ERA EU, JÁ TINHA UM EU...
O ADOLESCENTE QUE FUI ERA EU, TINHA EU,O MESMO EU QUE HOJE ESCREVE AOS 62 ANOS...
CAMINHAMOS AOS TRANCOS E BARRANCOS, SOMOS ATROPELADOS, MUDAMOS AS NOSSAS ROTAS, AVANÇAMOS AS VEZES, AS VEZES DESISTIMOS,CONOSCO SEMPRE , O NOSSO EU , QUE É INFINITO...
É IMPORTANTE PERCORRERMOS SEMPRE O NOSSO EU, LIMPAR OS SEU VÃOS PROFUNDOS, SUBTERRÂNEOS, ADMINISTRA-LO...
É INFELIZ QUEM ESQUECE DO SEU EU...
ADOECE QUEM NÃO ALIMENTA O SEU EU...QUEM O DESCONHECE, QUEM NÃO O PERCEBE...
NA YÔGA TEMOS ESTE Cuidado de PENETRAMOS DENTRO DA GENTE...DE IMERGIR NO NOSSO EU, DE MANTE-LO SEMPRE EQUILIBRADO, REJUVENESCE-LO COM A INTROSPECÇÃO PROFUNDA...COM OS EXERCÍCIOS, COM A RESPIRAÇÃO, QUE É O MAIOR FAROL QUE SINALIZA A VIDA...
TRAGO EXEMPLOS DA LITERATURA, QUE NOS MOSTRAM A DISTÂNCIA ENTRE O INDIVÍDUO E O SEU EU...EM OUTRAS PALAVRAS, A MEDIDA DE UM DESAJUSTAMENTO...A INADAPTAÇÃO ENTRE O VIVER E O EU...
O POETA FERNANDO PESSOA, NA POESIA GATO QUE BRINCAS NA GRAMA , CHEGA A AFIRMAR:
EU VEJO-ME MAS ESTOU SEM MIM,
CONHEÇO-ME MAS NÃO SOU EU...
NA CRONICA, A CASA DE MATA CAVALOS, MACHADO DE ASSIS AFIRMA: FALTAVA-ME O EU, E ESTE EU ERA TUDO...
quarta-feira, 26 de julho de 2017
A POESIA DE BERNARDO CELESTINO PIMENTEL: IMERSÃO...
FECHANDO A TRAMELA DA JANELA QUE DÁ PARA A RUA...
ABRINDO A BRECHA QUE DÁ PARA DENTRO DE MIM...
PERCORRO UM VÃO SUBTERRÃNEO DE DENTRO DE MIM...
ENCONTRO A ANTÍTESE DA MINHA VIDA...
DOU COM A MINHA COROA DE REI, AGORA JÁ SEM TRONO...
PESCO NO POÇO DOS MEUS SONHOS...
IÇO OS INSTANTES MAIS DESEJADOS...
PERCORRO -ME E NÃO ENCONTRO-ME...
NO CHÃO UM POETA MUDO...
COLHO AS SINFONIAS DA CANÇAÕ QUE NÃO COMPUZ...
SINTO O TOM MAIOR...
LEVITO E ADORMEÇO COM A MINHA PRÓPRIA MÚSICA...
SONHO COM O DESCONEXO,
O SONHO DOS SONHOS,
RELEMBRO ESTRELAS,
NO MEU LATIFÚNDIO...
A VIDA ESCORRE POR ENTRE OS DEDOS...
O TEMPO É BREVE,
A MINHA ALEGRIA É QUANDO,
O AMOR ARREBENTA COMO UMA HEMORRAGIA...
CINTILA NOS MEUS OLHOS DESEJOS,
TERRAS QUE SONHEI,
BOCAS QUE EU NÃO SENTÍ,
O ÚLTIMO INSTANTE,
A ÚLTIMA CENA.
A ALMA GRITANDO,
QUE PENA!!!
NA CARTA QUE VOA,
NOTÍCIAS DOS MEUS RASTROS,
UM TERNO,
SURRADO.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
O MEU VOTO...
Voto na Besta Fubana
Em Lampião ou Corisco
Troco meu voto num risco
Numa garrafa de cana
Numa casca de banana
Numa lata de Nestlé
Num livro que não se lê
Numa sopa de concreto
Chova canivete aberto
Que eu não voto no PT.
Em Lampião ou Corisco
Troco meu voto num risco
Numa garrafa de cana
Numa casca de banana
Numa lata de Nestlé
Num livro que não se lê
Numa sopa de concreto
Chova canivete aberto
Que eu não voto no PT.
Voto em governo golpista
No raio da silibrina
Em quem recebeu propina
Em candidato fascista
No derradeiro da lista
De militar a Civil
No político mais vil
Voto até num saruê
Só não voto no PT
Que assaltou o Brasil.
No raio da silibrina
Em quem recebeu propina
Em candidato fascista
No derradeiro da lista
De militar a Civil
No político mais vil
Voto até num saruê
Só não voto no PT
Que assaltou o Brasil.
Quero ser um caboré
Um criador de intriga
Capacho de rapariga
Porteiro de cabaré
Um sapato com chulé
Ser frio ser calculista
Puxa-saco de cambista
Posso morrer mas não nego
Quero ser guia de cego
Mas não quero ser petista.
Um criador de intriga
Capacho de rapariga
Porteiro de cabaré
Um sapato com chulé
Ser frio ser calculista
Puxa-saco de cambista
Posso morrer mas não nego
Quero ser guia de cego
Mas não quero ser petista.
O diabo me carregue
No dia da eleição
Não tendo outra opção
Se eu não votar num jegue
Quero morrer num albergue
Deitado num banguê
Tapicuru me roer
Numa noite de inverno
Ir direto pro inferno
Se eu votar no PT.
No dia da eleição
Não tendo outra opção
Se eu não votar num jegue
Quero morrer num albergue
Deitado num banguê
Tapicuru me roer
Numa noite de inverno
Ir direto pro inferno
Se eu votar no PT.
sábado, 15 de julho de 2017
SOBRE A VIDA...
PROVÉRBIOS SOBRE A VIDA
por Aristeu Bezerra
por Aristeu Bezerra
“A gente vive esperando que as coisas mudem, que as pessoas mudem. Até que um dia a gente muda e vê que nada mais precisa mudar .”
“Terminado o jogo. O rei e o peão voltam para à mesma caixa.”
“A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo.”
“A vida é um empréstimo que temos a pagar em data incerta.”
“Jamais se desespere em meio às sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.”
“A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito.”
“Se você que saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje.”
“Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.”
“Objetivo da vida: Ser uma pessoa melhor, não perfeito, apenas melhor do que ontem!”
“A vida é um jogo em que Deus embaralha as cartas, o diabo corta o baralho e nós temos de fazer os pontos.”
“Se você quer ser feliz por uma hora, tire uma soneca; por um dia, vá pescar; por um mês, case-se; por um ano, herde uma fortuna; pela vida inteira, ajude os outros .”
“A vida é uma cadeia de desenganos por meio dos quais se vai adquirindo experiência.”
“Beber a grandes tragos extingue a sede; beber em pequenos goles prolonga o prazer da bebida. Assim é também com relação ao prazer do amor. E com tudo o mais na vida.”
“Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier.”
“Temos uma boca e dois ouvidos, mas jamais nos comportamos proporcionalmente.”
“O bem que se faz num dia é semente de felicidade para o dia seguinte.”
“Mais importante do que vigiar os outros é controlar os próprios passos.”
“Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e e a oportunidade perdida.”
“Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos.”
sexta-feira, 14 de julho de 2017
A POESIA DE FLORBELA ESPANCA.
O NOSSO LIVRO – Florbela Espanca
Livro do meu amor, do teu amor,
Livro do nosso amor, do nosso peito…
Abre-lhe as folhas devagar, com jeito,
Como se fossem pétalas de flor.
Livro do nosso amor, do nosso peito…
Abre-lhe as folhas devagar, com jeito,
Como se fossem pétalas de flor.
Olha que eu outro já não sei compor
Mais santamente triste, mais perfeito
Não esfolhes os lírios com que é feito
Que outros não tenho em meu jardim de dor!
Mais santamente triste, mais perfeito
Não esfolhes os lírios com que é feito
Que outros não tenho em meu jardim de dor!
Livro de mais ninguém! Só meu! Só teu!
Num sorriso tu dizes e digo eu:
Versos só nossos mas que lindos sois!
Num sorriso tu dizes e digo eu:
Versos só nossos mas que lindos sois!
Ah, meu Amor! Mas quanta, quanta gente
Dirá, fechando o livro docemente:
“Versos só nossos, só de nós os dois!…”
Dirá, fechando o livro docemente:
“Versos só nossos, só de nós os dois!…”
domingo, 9 de julho de 2017
MEU INVENTÁRIO PSÍQUICO PARA OS MEUS FILHOS...
AOS NOSSOS FILHOS
IVAN LINS E VITOR RAMIL
Perdoem a cara amarrada,
Perdoem a falta de abraço,
Perdoem a falta de espaço,
Os dias eram assim...
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim.
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim.
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim.
E quando lavarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim.
Quando brotarem as flores
Quando crescerem as matas
Quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim.
Digam o gosto pra mim...
A MALDIÇÃO DA GRAVATA...POR BERNARDO CELESTINO PIMENTEL
Eu não acredito em bruxarias não, mas que elas exstem existem...era assim que falava Sancho Pança, quando escutava os desvarios de Dom Quixote de La Mancha, que vivia de alucinações e ilusões...coisas de Miguel de Cervantes...
Eu tenho as minhas superstições também, como todo mortal...por exemplo, nunca deixei a minha chinela emborcada, pois isto causa ou chama a morte da mãe...
Sempre fui cismado com quem dava o nó na minha gravata...nunca aprendi a dar um nó decente...observei que todas as pessoas que deram nó na minha gravata, quando eu ia a uma festa, morreram precocemente....me criei com este medo: dá o nó na minha gravata da azar...
Tentei comprar gravatas com o nó já feito, mas eles não tem a elegância do outro tipo...
A gravata que realça é aquela que é preciso dar o nó...
Quando adolescente quem dava o nó nas minhas gravatas era o meu pai...morreu cedo...depois esta tarefa foi substituída pelo meu primo,também adolescente, que ia as festas comigo em Nova Cruz, Paulinho Bezerra...morreu precocemente, antes dos trinta anos...depois veio o tio Paulo Bezerra...morreu.
Depois vim estudar em Natal e o meu cunhado Eros Calda de Araújo pereira, meu cunhado,em cuja casa eu vim estudar, começou a dar os nós nas gravatas, antes das festas...morreu com 40 anos...
Depois quem dava o nó era Carlinhos Botelho, outro cunhado, morreu precocemente...
Passei a pedir ao vendedor na loja, que já me vendesse a gravata com o nó dado...sentia dilema de consciência...temia a sua morte...
O CERTO é que na minha casa ninguém tem coragem de dar o nó nas minhas gravatas...
Certa vez, estava num congresso de cirurgia, no centro de convenções....no intervalo entro no toilete, onde me encontro com o meu amigo médico e professor, SEBASTIÃO AZEVEDO...este um cirurgião metódico e perfeccionista...
Sebastião olha pra mim e diz:Bernardo, o nó da sua gravata está muito mal feito...eu vou ajeitar...O colega não tinha nervos para ver uma marmota e se omitir...era deste jeito deste o campo cirugico...
Sebastião se dirigiu ao meu pescoço e começou a refazer o nó da gravata...neste ínterim eu falei:
Meu amigo, você precisa saber que todas as pessoas que deram o nó na minha gravata morreram precocemente...imediatamente sebastião soltou a gravata puto de raiva, como quem descobre que estava com uma cobra na mão prestes a lhe picar, e me disse:
PORRA....você devia ter me avisado antes...e abandonou o serviço revoltado...e acrescentou, eu agora vou ficar com esta preocupação á mais.
domingo, 2 de julho de 2017
A POESIA DE MACHADO DE ASSIS...
CÍRCULO VICIOSO – Machado de Assis
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– “Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!”
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– “Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!”
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– “Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!”
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!”
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
– “Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
claridade imortal, que toda a luz resume!”
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
claridade imortal, que toda a luz resume!”
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
– “Pesa-me esta brilhante auréola de nume…
Enfara-me esta azul e desmedida umbela…
Por que não nasci eu um simples vaga-lume?”
Enfara-me esta azul e desmedida umbela…
Por que não nasci eu um simples vaga-lume?”
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